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No fundo, é como as armas...

por Bad Girl, em 28.02.13

As redes sociais não são perigosas. As pessoas sim.

We saw your boobs!

por Bad Girl, em 27.02.13

Deve ser um bocadinho triste ser-se feminista em particular e um bocadinho solitário ser-se moralista em geral.

Eu achei que "We saw your boobs" teve piada. O resto do mundo pode não achar. Mas não há nada que se possa sentir entre achar graça e encontrar misoginia? É preciso ser-se muito mesquinho... 

E aquela coisa rebuscada de "ah, algumas das mamas que ele refere foram mostradas em cenas violentas e/ ou de violação"?. Isso já me parece resultado de "sobrepensar" o assunto... e de ter pouco chão para lavar. Sem ofensa para a causa, claro.

Preciso tanto de voltar ao trabalho...

por Bad Girl, em 25.02.13
Agora que a convalescença me obriga a uma maior permanência em casa, vejo-me obrigada a "conviver" com algumas coisas com as quais não convivia anteriormente. Anúncios, por exemplo. Sim, posso passar à frente o programa, passar atrás, saltar a publicidade, ver uma semana inteira em duas horas, mas experimentem lá ver episódios novos de qualquer série que gostem durante uma semana... não dá. Os canais passam a vida a dar séries, é verdade, mas é uma falsa verdade, porque os episódios se repetem. Ad nauseum. E também há séries que eu não vejo, ponto. Assim sendo, dou por mim a deixar os anúncios passarem à frente dos meus olhos, para ver se o tempo faz o mesmo. E estão cada vez piores, os anúncios. Eu percebo isso da crise, e de ter de cortar, mas a sério, quem é que faz aqueles anúncios do Kinder Bueno? A filha do director de marketing? Eles (os anúncios) nunca foram bons, lá com aquela coisa do "quero tanto o último Kinder Bueno que flirto com qualquer cromo que se meter à minha frente", mas que raios é aquilo da senhora que irrompe casa do Nélson Évora adentro, "eu sou a tua nova vizinha, dá-me lá coisas para comer, pode ser o último Kinder Bueno". Ah? Eu não passo de uma consumidora de publicidade, mas creio que ou os anúncios são realistas ou os anúncios são brutalmente irrealistas e fantásticos. Não são uma espécie de nham, funfth, lhé. Primeiro, toda a gente sabe que são os actuais moradores que batem à porta dos vizinhos novos. Não é o contrário. E depois... ele abre a porta, ela espreita para todo o lado... e ela vai lá para comer o último de qualquer coisa... a sério? Não faz ponta de sentido. Para não fazer sentido, teria de ter graça. Também não tem graça. Se não faz sentido e não tem piada, teria de ser realista. E, a ser realista, a moça até podia bater à porta do Nelson Évora. Podia. Mas há imagens que correram mundo de Nelson Évora em calções de lycra. E se ela lá vai bater à porta, não há-de ser para lhe comer o Kinder Bueno. Ai não há-de não.

Já sei. Vou desligar a televisão e dedicar-me à leitura.

Junk food

por Bad Girl, em 18.02.13

Um CBO (já lá ia mais de um ano) e um pastel de nata (à vontade já lá ia um mês) depois, o mundo não está melhor.

Ora foda-se!

De acordo com o Correio da Manhã, Luís Figo, José Maria Ricciardi e José Couceiro estão em Courchevel (Alpes franceses), a discutir uma possível candidatura do primeiro à presidência do Sporting.

Ora da lista de presenças nesta reunião, constam então Figo, o senhor que tomou aquele pequeno-almoço com Sócrates, José Maria Ricciardi, arguido em processo da CMVM e José Couceiro, eterno whateverdo futebol português. Em cima da mesa estão alguns temas giros, como o perdão de parte da dívida do Sporting por parte do BES e o salário que Figo pretende auferir.

Portanto, vamos lá a isto das contas, coisa em que eu não sou muito boa, como já disse no post anterior:

O Figo só vai para o Sporting se o BES perdoar parte da dívida.

O BES usou garantias do Estado para se financiar.

O Figo, que quer perdão de parte da dívida, quer também € 100.000,00 por mês, pagos pelo clube que contraiu dívidas que não consegue pagar.

Tudo isto foi negociado nos Alpes franceses.

No meio disto tudo, só me pergunto o que é que José Couceiro estava lá a fazer. Tudo o resto me parece muito claro.

...

por Bad Girl, em 12.02.13

Eu sei que não sou a pessoa mais genial no que toca a números, mas no somar ainda me safo. Já no Vaticano, a coisa parece ser de outra maneira. Se não, vejamos: a 19 de Abril de 2005, Joseph Ratzinger tinha 78 anos e 3 dias. Quantos anos achou ele que teria no dia 11 de Fevereiro de 2013? 50?

Ah, agora já não brinco mais a isto, que estou velho e cansado. Achava que não, que chegando aos 80 a coisa ia começar a andar para trás, mas afinal, surpresa!, sou como os humanos e fico mais velho.

"(...)cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são apropriadas a um exercício adequado do ministério Petrino."

Se Ratzinger fica ou não tanto me dá. Agora que a desculpa me parece um bocadinho mal amanhada, lá isso, venha quem vier, que eu não me convenço com isso da idade.

Ainda ontem alguém citou João Paulo II, dizendo que Cristo não desceu da cruz.

 

Já mais chato do que ter de levar com o discurso de "demissão" do senhor a passar em loop, vai ser levar com os directos para a chaminé, ora é negro, ora não sai, ora é negro outra vez...  E levar com D. José Polícarpo - o eterno aspirante - ''ad nauseam"? Ninguém merece.

 

Portugal a brincar aos governos

por Bad Girl, em 02.02.13

Muito se tem falado e muita tinta tem corrido por causa da nomeação de Franquelim Alves como Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. Parece que o senhor esteve ligado ao BPN e, todos sabemos, quando alguém esteve no BPN, directa ou indirectamente, o país cospe-lhe em cima. Eu não sei quem é o Dr. Franquelim, nem quero saber, por ora. A seu tempo talvez me suscite algum interesse. O que me choca e me deixa num total estado de estupefacção é a nomeação de um outro Secretário de Estado, de seu nome Adolfo Mesquita Nunes. E perguntam vocês "Quem?", e respondo eu, "O Secretário de Estado do Turismo", e respondem vocês, perguntando, "E o que está errado nessa nomeação?". E respondo eu "O gajo é advogado". Poderei acrescentar que o gajo também é político, daqueles de carreira, tão à imagem do nosso PM. Adolfo Mesquita Nunes vai estar responsável por um sector que representa 11% do PIB português e que tem a pretensão de chegar aos 15% em 2015. O turismo português emprega 10% da população activa. Eu não deixaria este sector nas mãos de um leigo (O Dr. Mesquita Nunes é Licenciado em Direito pela Católica (where else?) e Mestre em Ciência Política. O Dr. Adolfo Mesquita Nunes conheceu, de acordo com o seu currículo (atenção, a palavra "currículo" é aqui usada com a maior generosidade de que sou capaz), dois empregadores na vida: A Assembleia da República e a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados. E parece-me tão desagradável que não se dê um bocadinho de atenção a isto, só porque há um tipo que esteve ligado ao BPN. Talvez não saibamos para mais, talvez não queiramos nem saber, mas preocupa-me muito que um dos sectores mais importantes para o crescimento de um país que se encontra em falecimento eminente fique nas mãos de um amigo de alguém. Ou neto de alguém. É revoltante que se entregue um tacho (não é um tacho, é um trem de cozinha) ao Adolfo, que até pode ser das melhores pessoas do mundo, mas é um gajo formado em direito, mestrado em direito e que trabalha e trabalhou numa firma de advogados. Antes de escrever este post dei-me ao trabalho de ver a lista de Actividade de Adolfo Mesquita Nunes como deputado. Adivinhem quantos Projectos de Lei ou Projectos de Resolução apresentados pelo agora Secretário de Estado do Turismo tinham alguma coisa a ver, directa ou indirectamente, com o sector que é agora da sua responsabilidade? Uma pista: É menos do que um e quando multiplicado por qualquer número é igual a si próprio. Pois. O que sabe Adolfo Mesquita Nunes sobre o sector que agora é o seu mas sobre o qual nunca demonstrou interesse? Talvez já tenha andado de avião. Feito um cruzeiro. É provável que já tenha ficado em hotéis e, se calhar, até vê o Travel Channel. Repugna. Esta viciação do poder, esta incoerência, esta falta de responsabilidade de quem nos governa deixam-me carregada de repugna. Como é que se chega aqui? Têm de arranjar alguém para o cargo e tiram à sorte? Vão riscando da lista os amigos cuja lealdade têm de premiar? Ou estar-se-ão, pura e simplesmente, nas tintas para o país que governam? 

 

PS - Se for a coisa de tirar à sorte, quando a ministra for de licença de maternidade, eu posso substituí-la. No Verão planto aromáticas no jardim o que fará de mim, evidentemente, uma pessoa ainda mais qualificada para o cargo do que o Dr. Mesquita Nunes.    

Do verbo aguentar

por Bad Girl, em 01.02.13

O que Fernando Ulrich vomita pela boca fora, neste momento, já tem em mim o efeito equivalente às novelas da TVI: sei que há,mas opto por nem prestar grande atenção. Relativamente ao BPI já tomei a minha posição na "primeira" utilização do verbo "aguentar" por parte do seu presidente executivo: cancelei a conta, adeus e até ao meu regresso, que provavelmente coincidirá com a partida do Nando. Tomo a liberdade de usar o diminutivo do nome - eu que nem sequer sou dada a diminutivos - por achar que a pessoa em questão não me merece mais do que um diminutivo, já que ele próprio é um tanto "pequenino" e diminuído. Não só de bom senso e de sensibilidade, como também de léxico. Eu percebo que o Nando conheça apenas o verbo "aguentar". Eu olho para ele e penso como é que alguém aguenta o vómito. Eu ouço-o falar e pergunto-me como é que as pessoas aguentam sem lhe ir à tromba. E, obviamente, imagino que, se os outros bancos não aguentaram sem se irem financiar ao Estado, o BPI também não tenha conseguido aguentar sem ir buscar (foram 1,3 mil milhões??) o dinheirinho. E eu percebo a analogia - já que sou muito dada a analogias, algumas delas a roçar o imperceptível - do Nando. Nando sabe bem o que é comportar-se como um sem abrigo, mão estendida à espera da esmola, a necessidade que aguça o enegenho. Uns querem uma moedinha, para comer, outros querem 1,3 mil milhões, para depois poderem sentar-se em frente ao país e atirar à cara do mesmo que tem mais é que aguentar o que aí vier. E vamos lá ser realistas: eu posso ficar sem abrigo, tu - que estás a ler este email - podes ficar sem abrigo, ele - o Nando - pode ficar sem abrigo. Nós todos podemos ficar sem abrigo, vós podeis ficar sem abrigo, eles, os outros, também podem ficar sem abrigo. A constatação não tem nada de errado. Se nós ficarmos sem abrigo, temos de aguentar, pois então. É como se estiver a chover e nós sairmos à rua sem guarda-chuva. Podemos molhar-nos. E o que fazer quanto a isso? Aguentamo-nos, pois então.

O Nando é um homo neanderthalensis. Não é alegadamente um homo neanderthalensis, é mesmo um homo neanderthalensis. Não duvido das capacidades técnicas da criatura, ele há-de ter alguma qualidade, até pode ter meia dúzia de qualidades, mas a eloquência não é uma delas. Eu, por exemplo, canto pior que uma morsa. E gosto de cantar. Como é que eu resolvo isso? Canto quando ninguém está a ouvir. Porque ainda vou tendo (uns dias mais, outros menos, é como tudo) noção do ridículo. Não era tão melhor se o Nando fizesse a mesma coisa?  

 

Já agora, Nando, aguenta lá com algumas sugestões para futuras intervenções:

Sofrer, suportar, resistir, resignar, suster, tolerar, aturar...

   


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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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