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Num dos comentários ao meu post sobre o quão exageradas são as ovações em pé neste país, a M. falou, pertinentemente, sobre a apoteose do ridículo no que a aplausos diz respeito: o aplauso às aterragens dos aviões.
Pelo amor da santa, se vocês batem palmas nos aviões, metam nessas cabeças de alfinete o seguinte: DENTRO DO COCKPIT NÃO SE OUVE NADA! Nem aplausos, nem vaias, nem gritos de "Bravo!". Para além de estarem a aplaudir uma pessoa por esta estar a fazer o trabalho dela (o que seria bonito de se ver sempre que um autocarro chega ao destino), estão a aplaudir em vão. E, aos que vêm por aí dizer "vivemos numa democracia e se eu quiser bater palmas, bato!", só tenho uma pequena observação a fazer: viver numa democracia confere às pessoas o direito de serem ridículas, mas não altera o facto.
E sim, o piloto da amaragem no rio Hudson merecia um aplauso (em pé). Mas não o teve na altura. Havia urgência em sair dali para fora, parece-me.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!