Bad girls go everywhere

Babel.
Inãrritu e Gillermo Arriaga, respectivamente realizador e argumentista encerram neste filme uma colaboração que traziam de "Amor Cão" e "21 gramas". A surpresa a nível de orientação de guião não é muita, misturam-se os tempos, misturam-se as histórias, fórmula utilizada já nos filmes anteriores.
Iñarritu suga dos actores todas as suas forças, toda a sua capacidade, despoja-os das imagens de meninos (as) bonitos (as) de Hollywood e arrasta-os para cenários violentos, reais, deixando-os sozinhos com o texto e a sua capacidade de representação. O resultado? Mais um excelente filme. Este com uma pequena mágoa para os que, como eu, admiram esta dupla... é que por conflito de egos, Iñarritu e Arriaga despedem-se um do outro. E quem ficará a perder são os espectadores...

No próximo dia 11 de Fevereiro, quando eu fôr votar SIM, não será apenas por mim que o vou fazer. Não é pela minha liberdade, mas sim pela liberdade de todos, homens e mulheres, de poderem escolher.
Não vou votar SIM por afiliações políticas, ou descrenças religiosas. Vou votar SIM porque é preciso que este País deixe, de uma vez por todas, de ser um antro de vícios privados e de virtudes públicas. Depois de votar SIM, e independentemente do resultado final, eu continuarei a tomar a pilula. Continuarei a usar preservativo. E continuarei com a certeza que as minhas condições financeiras me permitirão fazê-lo, aqui ou lá fora, em boas condições, se assim o quiser. E continuarei com a certeza que terei todo o apoio psicológico que preciso, pago ou não. Porém, continuo também com a certeza que continuarão a haver recém-nascidos abandonados em caixotes do lixo ou no frio da rua, e que continuarão a haver crianças maltratadas entregues pelo sistema aos pais que as maltratam. Gostava era de não ter a certeza que há mulheres que põe a sua vida em risco para levar adiante uma escolha que é delas. O meu SIM é um SIM no andar para a frente deste País. O meu SIM é um SIM pela qualidade de vida. Pela possibilidade de escolha. O meu SIM é pelo olhar para o futuro, e fechar os olhos ao passado. Deus? Aquele Deus em nome de quem já foram feitas guerras, queimadas pessoas? Aquele Deus que dizem que castiga se nos portarmos mal? Ou o Deus que cada um tem dentro de si, e ao qual eu chamo consciência? Será que aquele Deus que é representado em Terra por um ser humano que ajudou os Bispos pedófilos de Boston a safarem-se da justiça dos homens, prefere que se criem traumas em crianças que já existem, que já têm uma vida e que se destruam todos os seus sonhos e meninice?
A mim, parece-me que se do referendo fossem retirados os falsos moralistas, os hipócritas e os interesseiros, as coisas iriam ser mais justas... mas isso ia contra toda a liberdade que eu desejo que todos tenhamos.
Esta é apenas a minha opinião. Não é uma luta. Não é uma tentativa de mudar as mentalidades, de fazer jogos. Este é apenas o meu SIM.

Bad Girl + tempo a mais nas mãos + boião de cera quente

Objectivo: sobrancelhas arranjadas.

Resultado: sobrancelhas a menos, queimaduras a mais, e a cara num bolo.

Ainda bem que estou de férias...

Começou o ano, e o que é que aconteceu de novo?????

Muita coisa, mas algumas são apenas repetições das antigas... senão, vejam:

1) o ZAPP continua a funcionar conforme lhe dá na real veneta. Não é normal... já eliminei (acho eu) as possibilidades a um problema qualquer no cabo. Chego a fazer autênticas obras de arte com um simples fio, em volta do écran, do modem... às vezes resulta. Outras não. É arte.

2) o Anónimo voltou. Com uma versão 2007. Passo a transcrever: "Gastei 6 das 12 uvas passas contigo. Este ano será nosso!"

Mas o que é isto, alguém me explica? Será altura de pedir uma providência cautelar ou lá o que é, na policia? Primeiro o tom romântico de GASTEI... palavra mais romântica, não acham? E eu estava já quase arrebatada com isto, nem era preciso a história das 6 uvas passas. Alguém tem a oportunidade de mudar a própria vida com 12 desejos, acabadinhos de lembrar, e o gajo vai ter a fraca imaginação de GASTAR 6 desses desejos comigo? E consistirão em quê?

Quero a Bad, quero a Bad, quero a Bad, quero a Bad, quero a Bad, quero a Bad...

ou

Queria conhecer a Bad, que ela se apaixone por mim, que eu seja o homem da vida dela... mas será possível que haja uma mente retorcida e perturbada que se dê ao trabalho de gastar dinheiro com mensagens anónimas, e ainda por cima gastar seis (sim, 50% do total) uvas passas inteirinhas com uma pessoa que, obviamente não se conhece?

Ah... e se algum dia quiserem passar um Reveillon em paz, pensem que ir a casa do irmão, onde está a sobrinha activa e o primo mal educado desta, acompanhado pela mãe maluca dele (primo da sobrinha, claro) não é boa ideia. Mas isso é relato para outro dia...