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Mensagem do dia

por Bad Girl, em 06.02.08

Estes anormais...

por Bad Girl, em 06.02.08

Foto tirada daqui

... destes "populares" deviam levar com um ferro em brasa pelo esfíncter acima!

E esta é a coisa mais soft que eu consigo escrever sobre estes grandessíssimos cabrões, depois de ter ouvido a notícia na rádio e de ter encontrado os detalhes no Sol.

E depois de terem feito isto, o que é que estas bestas fizeram? Guardaram as mocas e voltaram às suas cavernas, para se catarem uns aos outros?

Há alturas em que desejar uma morte lenta e dolorosa parece tão pouco...

Sms de Carnaval

por Bad Girl, em 05.02.08
Foto: "Quem disse que ser mulher era facil", de vieirinha


12:53
De: Prince Charmant
Para: Bad
"Sábado não marques nada. Vamos jantar."

13:08
De: Bad
Para: Prince Charmant
"OK."

13:14
De: Prince Charmant
Para: Bad
"Ah, esqueci-me. Não marques também nada para o almoço. Nem para Domingo até às 15h00."

13:23
De: Bad
Para: Prince Charmant
"????"

13:28
De: Prince Charmant
Para: Bad
"É que o jantar é em Milão. Logo ligo-te para combinarmos."





Queres ver que este (também) confundiu os sinais todos?
Terei eu de escrever um Post sobre homens e interpretações erradas?
(e há tantos...)


(E dar-lhe o link, já agora...)

O dia em que não estava cansada de mim

por Bad Girl, em 05.02.08
Foto "The Farwell II", de angelica
Foi um dia igual aos outros. Os despertadores tocaram todos à mesma hora. O mesmo número de vezes. Passaram-me pela cabeça as mesmas desculpas que podia inventar para não ir trabalhar. A emissora escolhida na rádio era a mesma, com as mesmas vozes e, mais cedo ou mais tarde, com as mesmas músicas.

A água que serviu para o banho não era a mesma. Mas a temperatura era igual à dos outros dias, e saia do mesmo chuveiro de sempre. Vesti uma roupa que já havia vestido uma série de vezes. Pensei em tomar o pequeno almoço enquanto usava a mesma maquilhagem de todos os dias, mas resolvi que o tomaria, como sempre, no burgo.

Entrei no mesmo carro, fiz o mesmo caminho, demorei o mesmo tempo, encontrei as mesmas pessoas. Cheguei ao fim do dia e, chegada a casa, demorei-me em frente ao espelho. Não estava cansada de mim. Toda eu era a minha novidade. Porque aquele foi o primeiro dia do resto da minha vida, e eu não podia cansar-me já.

Pequenas diferenças

por Bad Girl, em 04.02.08
Foto "Momento mágico" de Jorge Nelson Alves

[...]
§§§ - Estás zangada comigo?
Bad - Não. Estou aborrecida.
§§§ - E não é a mesma coisa?
Bad - Não. É completamente diferente.
§§§ - Não vejo qual é a diferença. Estás zangada, vê-se bem. Por isso é que me estás a falar nesse tom.
Bad - Não. Estou aborrecida. A diferença é que, apesar do tom, eu estou a falar contigo.
§§§ - Então e isso é estar chateada?
Bad - Não. É estar aborrecida.
§§§ - E chateada, atendias-me o telefone?
Bad - Sim, mas só te respondia com monossílabos.
§§§ - Para mim isso é tudo a mesma coisa. Zangada, aborrecida, chateada... significa tudo a mesma coisa. Qual seria a pior coisa que podias estar comigo?
Bad - Furiosa.
§§§ - E furiosa? Atendias o telefone?
Bad - Sim. Mandava-te para o c*r*lh* e desligava. E nunca mais voltaria a atender.
§§§ - No fundo, quer tudo dizer a mesma coisa, ou não?
Bad - Sim. Que tu estás fodido comigo. Agora a maneira de eu te lixar é que é diferente.


Lição do dia: as mulheres não são complicadas. Se as palavras existem, é para serem utilizadas. Mas é natural que os homens não entendam. Afinal, falamos de alguém que tende a chamar roxo, mesmo quando a cor que está a ser usada é o magenta, o lilás ou o púrpura... Chamem-me preciosista, mas nunca complicada... Complexa, vá...

Se tu não lesses este blog...

por Bad Girl, em 03.02.08
Foto "o teu mundo é demasiado pequeno para ti", de Rui Soares

Se tu não lesses este blog...
Eu podia escrever aqui que hoje foi a última vez que nos vimos.
Se tu não lesses este blog...
Eu podia registar nestas palavras o quanto isso me magoa.
Se tu não lesses este blog...
Eu podia aqui pedir-te desculpa por não te ter avisado que o "adeus" de hoje o foi verdadeiramente.
Se tu não lesses este blog...
Eu podia aqui dizer-te que faço isto para evitar um mal maior para mim.
Se tu não lesses este blog...
Eu podia pensar em deixar aqui escrito que gosto de ti mais do que queria.
Se tu não lesses este blog...
Eu podia aqui dizer-te que gosto de ti mais do que posso.
Se tu não lesses este blog...
Eu podia explicar-te que tentar entrar na tua vida não é uma opção.
Se tu não lesses este blog...
Podia escrever aqui tanta coisa...
Mas a verdade é que tu lês este blog. Só às vezes. Se calhar até podia deixar aqui escritas muitas outras coisas, e tu não as irias ler. Mas não posso esquecer-me que um "adeus" que o é mesmo não pode deixar rasto. Não pode ficar registado em palavras. Ou pode?

He's Just Not That Into You!

por Bad Girl, em 01.02.08
Foto sem título, de Nuno Manuel Baptista

A sério que não entendo. Então agora pedem-me conselhos? A mim? Estranha, bipolar, mau feitio, gaja irritante... E sobre o que havia de ser? Relações. Ah, pois, se há pessoa que sabe sobre relações sou eu. Mas é sobre falhadas. O que querem? Que pegue nas minhas experiências e escreva sobre o que não se deve fazer? Só se for. Para que sirva de conselho (neste caso à Kelly, de Fafe), algumas recomendações: não vou colocar aqui o e-mail que me enviaste. Assim sendo, será tudo feito em forma de post, para que possas identificar a resposta aqui no meio. E olha, segues se quiseres, que eu não vou andar a fazer Follow Ups do que disse.
*
* *
Para quem via a série "Sex and the City" a frase do título não é, de todo estranha. Miranda, a advogada, andava toda entusiasmada com um tipo qualquer. Mas ele nunca mais lhe ligou. E ela procurava junto das amigas o apoio para inventar razões para tamanha atitude. Berger, o namorado mais giro da Carrie (pronto, acabou com ela num post-it, mas isso agora não interessa nada) desferiu o violento mas necessário golpe: "He's just not that into you!". Parece que até há um livro com o mesmo nome e tudo. E é assim simples. Não interessa se somos bonitas, bem feitas, realizadas, interessantes, se temos todas as qualidades do mundo. Podemos até ser perfeitas, mas isso não faz com que eles tenham de se interessar por nós. E a culpa das expectativas que se criam não é só da complicação que vai nas cabeças femininas. É também das amigas, que ainda ajudam. Ou seja: a miúda sai com um tipo. Senta-se na mesa para tomar café, e imagina-o logo de fraque, à espera dela no altar. Nem ouve o que ele diz, tão alto que tocam os sinos na sua cabeça. O que, para ele, é uma conversa de circunstância, para ela são mensagens subliminares que asseguram que eles vão passar o resto da vida juntos. Então vamos lá por partes, segundo o meu entendimento: os homens não são básicos, mas são simplistas. Não fermentam ideias na cabeça. Se querem, querem, se não querem, não querem. Não dão sinais falsos ou jogam à cabra cega. Se não convidam para sair, ou se não ligam depois de um encontro, é óbvio: não estão interessados. E isso não tem nada de mal. Portanto, nada de fazer a espiral do desespero: ele diz que liga (ou responde "hum, hum" à pergunta "Depois ligas-me?"), e não liga. Ao fim de dois dias, achamos que ele tem muito trabalho. Uma semana depois pensamos que, para além do trabalho, há-de ter a mãe doente. Ao fim de duas semanas, só pode ter acontecido uma destas coisas: ou morreu, ou voltou para a ex-namorada. Em qualquer um dos casos, é sempre um cabrão, porque não ligou. E as amigas? As amigas apoiam. Dizem que sim, que ele vai telefonar. E arranjam desculpas (não se estiver morto, claro). Porque é isso que elas querem que façam por elas, quando precisam. E depois das desculpas, quando ele não liga mesmo, elas ajudam a insultar. Chamam-lhe cabrão, imbecil, e afagam o ego da "desprezada", dizendo que o mais mal é dele. Ele não sabe o que perde... E nisso têm toda a razão: ele não sabe. Primeiro, porque não se perde uma coisa que não se tem (principalmente se esta opção é dele). Depois, porque ele não quer saber o que perde. Se quisesse, teria ligado. Repetir para nós: "Ele não está interessado!", e seguir viagem. Há muito peixe neste mar. Quanto mais depressa metermos isso na cabeça, mais depressa avançamos.

Algumas variações importantes:
1 - Ele, efectivamente, acaba por ligar. Isso não quer dizer que ele queira o altar e os sinos. O mais certo é querer a noite de núpcias primeiro.
2 - Ele não liga. Ela encontra-o na rua, um mês depois, e ele diz que perdeu o número de telefone dela. Diz que desta vez vai ligar. Trabalho - mãe doente - morte - cabrão... lá está a espiral.
3 - Ele liga mas, a meio do segundo encontro, diz que tem uma relação séria e gostava de ser só amigo... f*d*-se, ele que vá buscar amigas ao Hi5. Se o queres para qualquer outra coisa, não penses que podes começar pela amizade.
4 - Chamadas anónimas só para verificar se ele não morreu: não!

Ah, e o mais importante de tudo: se os conselhos valessem para alguma coisa, eu estaria a vendê-los, não a dá-los...

Bom negócio!

por Bad Girl, em 01.02.08
Ultimamente as pessoas têm uma grande apetência para me dizerem coisas do género: "Quem me dera ter a tua vida!". Vamos lá ver se fazemos negócio: não dou para a troca. Sei lá o que vem por aí... Mas vendo. E acreditem, à ideia que a maior parte das pessoas parece ter do que é a minha vida... é uma pechincha.

Aproveita e não questiones

por Bad Girl, em 01.02.08
Foto "Coruja Buraqueira", de Celso Fernando Paris Júnior

Passar de bestial a besta é algo que já não me deixa muito espantada. Desde o meu pequeno e limitado Burgo, até ao resto do Mundo, com razões, sem razões, whatever. Acontece mais vezes do que eu queria mas, ainda assim, menos do que eu esperava.
Já quando a transição é de besta para bestial, e quando tudo acontece em menos de 24 horas não posso deixar de ficar surpreendida. Incrédula. Céptica.
Mas como diz a minha mãe, aproveita e não questiones.

Diz-se por aí

por Bad Girl, em 01.02.08
Que errar é humano e perdoar é divino.
Cada vez contextualizo melhor o meu agnosticismo.



Mais sobre mim

foto do autor


Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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