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O tal gastrosexual

por Bad Girl, em 20.08.08

Sei que é um conceito recente, mas não deixei de me sentir meia analfabeta quando ouvi duas colegas a falarem sobre uma reportagem que tinham visto. O tema? Gastrosexuais. A palavra não me soou bem, mas como não tive rasgo para inventar o neologismo, também não posso estar para aqui a mandar bocas. O que o termo serve para descrever (classificar?) agradou-me de sobremaneira. Antes de aprofundar os meus conhecimentos sobre o assunto via www, soube o essencial para ficar interessada: homens que cozinham, e bem, e que usam esse dom para conquistar mulheres. Os tempos de "os homens conquistam-se pelo estômago" já passou (e já vai tarde!)... Agora são eles que as conquistam. Aberto o meu apetite (ah, a piada óbvia) para o tema, lá fui eu. Houve coisas que me agradaram e outras que não gostei.
Ora, lidas várias teses e estudos sobre este homem-maravilha, eis o gastrosexual à la Bad (pode ser como o bacalhau e haver várias apresentações, ou não?):
Em quase todos os estudos o gastrosexual tem entre 25 e 44 anos. A partir dos 35 já me parece muito, mas também não nego à partida ciências que não conheço. É solteiro. Vive sozinho (ufa, lá se foi a santa da mãe...). Essa foi uma das razões pelas quais começou a cozinhar e desenvolveu o prazer nessa área. Tem um sentido estético apurado, não trata só da confecção da comida, mas também de pôr uma mesa bonita e decorar os pratos. Tem paciência. Isso mostra-se, sobretudo, na capacidade de fazer sushi. O avental, meus caros, tem de ser preto. Pode ter uma ou outra macacada. O "kiss the cook" está velho, mas pronto, não é razão para perderem o título. Chapéuzinhos à fod@-se é para esquecer. O gastrosexual não usa chapéus na cozinha. E tem bom ar. Não tem de ser giro ou musculado, mas trata-se. Pode (não deve, mas pode) ser um metrosexual. Daqueles soft. Tipo centímetrosexual. NÃO É, nem pode ser, cozinheiro profissional. Estraga tudo. Deixa de ser gastrosexual e volta a ser cozinheiro num ápice. Tem de haver um carinho especial e uma dedicação espontânea na cozinha. E, se o objectivo de todas estas qualidades for apenas e só o de levar a convidada para a cama, seja. Desde que haja apetite e a "sobremesa" não decepcione...
E pronto, está apresentado o meu gastrosexual. Na net há-os para todos os gostos. Se não gostarem do gastrosexual à la Bad, arranjem um à vossa moda. Desde que saiba cozinhar. Afinal, o termo não deixa de ser apenas uma palavra para classificar um fenómeno cada vez mais emergente mas, nem por isso, novo. Aliás, a primeira coisa que eu disse quando ouvi as minhas colegas falarem do tema foi:
- Ah... eu até já tive um desses...
(Não colado ao conceito "à la Bad", mas já muito desenvolvido na sua gastrosexualidade).

Por isso mantenho o anúncio do teaser.

Teaser 2...

por Bad Girl, em 20.08.08

... ah! E este blog também vai falar de Jogos Olímpicos.
Mas desenganem-se, que não vai falar mal.
Quer dizer, vai falar mal, mas não daquilo que todos andam a falar mal.

Este blog pode não ser um opinion maker. Mas nunca será, certamente, um opinion follower.

Teaser

por Bad Girl, em 20.08.08
Mulher com mau temperamento procura homem com bom tempero para experiência gourmet.

Este blog vai falar de gastrosexuais. Agora não, que estou a trabalhar (!), mas fica a promessa.

Made in MSN

por Bad Girl, em 18.08.08
"Já me cansei de dizer que não fazia coisas que acabei por fazer."
Ou, por outras palavras, cuspir para o ar só aumenta o risco de levarmos com o cuspo na testa.

Os Contemporâneos

por Bad Girl, em 16.08.08

Nuno Lopes brilhante no boneco do Cristiano Ronaldo. Recomendo também o "Os Inacreditáveis" do Quaresma, não tanto pelo boneco (não tão fantástico como este), mas principalmente pelos textos.
Nem só de gatos vive o humor...

Save Miguel

por Bad Girl, em 16.08.08
Rob Schneider abraçou a causa da corticeira Amorim na campanha "Save Miguel". O vídeo está delicioso. A campanha, essa, vale a pena espreitar. Aqui.

Por falar em aparecer...

por Bad Girl, em 16.08.08

Caro Eddie (é o gajo da fotografia),

Devo confessar-te que não fazia ideia do teu nome verdadeiro quando me entraste sonho adentro. É normal, afinal não te acho assim tanta piada. Quer dizer, não me leves a mal, tu és giro, mas não és um Adrian Grenier. Mas lá fui eu saber mais sobre ti, para tentar perceber porque é que tinha sonhado contigo (se a resposta for excesso de AXN, eu até levanto as mãozinhas para o céu em sinal de agradecimento... olha se me aparecia o Horatio?), e depois de ver algumas fotos na net até tenho uma proposta a fazer-te.
Antes de mais, quero explicar-te que estou em convalescença de uma cirurgia, razão pela qual não mostrei assim muito entusiasmo quando te vi. Também, quer dizer, só apareceste no fim do sonho. E trazias aquela T-Shirt justa de alças a fazer lembrar o Camarinha. Também não te ficou muito bem entrares sonho adentro e pedires logo assim à minha mãe que te fosse fazer um café (nice portuguese accent, by the way). E comentares que tinhas pescado um golfinho. Mas o que lá vai, lá vai, vamos esquecer isso. Como eu dizia, obrigada por teres aparecido. Mas a altura não é a melhor. Estou um pouco fraca e sem disposição nenhuma para o "hunky punky" (os sonhos continuam perfeitamente loucos, mas o que fazer?). Quanto à proposta, ela é simples: volta daqui a umas duas semanas. Aparece mais cedo. Eu juro que vou tentar mandar a minha mãe embora do sonho antes de chegares. O café preparo eu. E tu... olha, começa por tirar a camisa, que não te favorece e não...

Enquanto não apareces, e como eu preciso de alguém que me divirta mais do que alguém com quem me divertir, que tal pedires ao James Spader para passar por cá?

Amigos, amigos...

por Bad Girl, em 16.08.08
Estou de baixa há 11 dias. O meu suposto melhor amigo trabalha no mesmo Burgo que eu. Vive a cerca de 15 quilómetros. Pergunta para microondas: quantas vezes acham que esse meu suposto melhor amigo veio visitar-me? Todos aqueles que arriscaram um número superior a 0 podem esquecer o microondas. Agora para a pergunta da viagem à Baixa da Banheira em regime de alojamento e pequeno-almoço: quantas vezes é que acham que esse meu suposto melhor amigo me ligou? Pois, aqui já está fácil: peguem no número em que pensaram e multipliquem pelo número de visitas. É que, das duas, uma: ou eu não os sei escolher, ou eles não sabem dar-me valor. Seja como for, amigos, amigos, rancores à parte: o posto de meu melhor amigo encontra-se à disposição. Ao fim de 12 anos, ou coisa que o valha, é sempre bom mudar de ares... O actual, vendo com desconto. Contactar este blog.

Apenas um desejo...

por Bad Girl, em 15.08.08
Não vale a pena, eu não sou boa pessoa. Sou vingativa, rancorosa e, acima de tudo, digo pela boca fora aquilo que faz algumas pessoas se sentirem mal só por pensarem nelas. Posto isto, é com todas as minhas forças que desejo que os indivíduos ( este é um termo que eu acho desadequado) que abandonam ou maltratam animais tenham uma morte lenta e dolorosa. Ou vão de encontro a um poste. Tanto me faz, desde que deixem de respirar um ar que não merecem. O cartaz acima é da União Zoófila. Eles, provavelmente, são pessoas capazes de sentimentos menos maus que os meus. Vale a pena ver as campanhas, dados e outras informações aqui.


Uma semana. É verdade, já totalizava mais de uma catrefada, o número de horas que tinha passado nesta prisão domiciliária, quando a J. mete o carro a caminho e me aparece em casa, saída de Vigo. Ora uma pessoa, apesar de estar em pós-operatório , tem de valorizar os gestos de amizade dos outros. E, se ela veio para me tirar de casa eu, apesar de ter feito alergia ao único medicamento capaz de me anular as dores, tenho de lhe fazer a vontade. Pareço um Ferrero Rocher? Pareço. Mas é só nos braços e nas costas, e optei por deixar a parte favorita tapada. E que mais pareço eu? Pois vos digo, nas palavras da J., mal me pousou os olhos em cima:
- Tu estás com icterícia? Vou-te oferecer auto-bronzeador. Porra, só espero que tenhas pó nesta casa...
Não, não tinha pó (maquilhagem, entenda-se) nesta casa. E saí à rua, amarela como um canário e cheia de borbulhas. Auto-confiança a atingir níveis mínimos, coisa nunca antes vista (afinal, eu sou aquela que flirtou com o "instrumentista" na sala de operações, quando usava apenas uma bata fabulosa e uma touca na cabeça... é preciso ter-se alguma lata. E culpar o stress pré-operatório, sendo preciso). Com o vendaval que estava lá fora, o cabelo também não secou da melhor forma e, quando chegamos à Marina do Freixo (se há palavras que eu acho não fazerem sentido juntas é Marina e Freixo, mas é assim que se chama, what to do?), pensei em tudo menos em fazer olhinhos aos rapazes da mesa do lado, ou procurar algo de interessante para me aquecer o espírito, para além do sol. Assim sendo, sobrou-nos pouca coisa para fazer, além de reparar no ambiente sui generis e nas pessoas que o compunham. E demos por nós a reparar numa Barbie que acompanhava um daqueles senhores broncos que se encontram às resmas em locais como aquele. Vou descrevê-la: tinha umas mamas enormes, semi-cobertas por um top lilás. Um pneu a querer espreitar no espaço que mediava os jeans e o top. As mamas, não sei se já disse, eram enormes. Tinha um cinto com uma borboleta gigante apertado dois buracos acima do que era suposto (aposto que essa foi a razão para não se ter sentado um único minuto. Escolher entre o tamanho do cinto e a própria vida não deve ter sido fácil...). Talvez por não respirar, as mamas dela eram enormes. Era loira (tão natural como a água nas praias do Dubai). Os sapatos, esses, faziam um pendant quase perfeito com o top. Cerca de 19 centímetros de salto agulha e uma incapacidade de se equilibrar neles notória. Ele... ele era um bronco atarracado que ostentava orgulhosamente um troféu. Com aquele ar, e depois de uma observação para avaliar os espécimens em questão, eu dito a minha sentença:
- Euromilionários.
Ficamos um pouco em silêncio. Até olharmos as duas na direcção dos saltos, já estacionados em frente a nós, e repararmos numa etiqueta gigantesca naquela parte do sapato que está entre a sola e o salto, aquela que está na diagonal, e que, neste caso, ditou o final daquela história: € 19,90. Nisto a J. olha para mim a rir, e diz:
- Fod@-se, só se ela meteu o Euromilhões todo nas mamas...



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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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