Bad girls go everywhere

Há muito que não punha aqui nenhuma foto minha. Não está brilhante, é certo, mas é de Turim.

Um destes dias entrei no meu carro, providencialmente estacionado ao pé do burgo, e logo um outro carro pára ali ao lado. O jovem que o conduzia gesticulava freneticamente para eu baixar o vidro do lado do passageiro. Não fosse o carro estar a arder ou coisa que o valha, lá baixei eu o vidro para ouvir o que o moço tinha para me dizer. E pergunta-me ele:

 - Desculpe, viu-me?

Na minha cabeça, uma roda viva dos últimos minutos. Check list: pisei-o? Fui contra ele? Insultei-o? Não, não me parece.

 - Ah?

 - Se reparou em mim...

Eu juro que não estava a entender. A boca dele estava a mexer-se e aos meus ouvidos chegavam aquelas palavras. Mas algo devia estar a perder-se pelo caminho, porque aquilo não estava a chegar em condições ao aparelho auditivo. Isso aceitava-se. Eu estava doente. E o dito aparelho completamente desregulado.

E lá vou eu de dizer:

 - Não estou a entender nada...

Então ele explicou:

 - Eu tinha o carro estacionado atrás do seu. Mas estava distraído e, quando cheguei aqui tentei abrir o seu carro. E, como se estava a aproximar, pensei que pudesse ter reparado...

 - Não...

Esta inovadora técnica de engate é boa. Muito boa. Por mim, peca apenas por uma coisa: ter um carro igual ao meu é meio caminho andado para o tal moço se tornar desinteressante. E com uma bomba ele não pode dizer que se enganou no carro. Porque isso seria um bocado estúpido. Enfim, lá chegamos nós a mais um beco sem saída...

Só umas coisinhas que me lembrei assim de repente...

... estava a preparar-me para tecer teorias sobre ti.

Mas depois não me apeteceu.

Desisti  a meio.

É que todas as conjecturas que eu pudesse fazer sobre a tua pessoa deixaram, efectiva e finalmente de me interessar. E de fazer sentido.

Nós, as maçãs do topo da árvore, somos assim. Fartamo-nos.

Da primeira vez que a entrevista do Daniel Oliveira ao Cristiano Ronaldo passou na SIC, por alturas do Europeu, eu não vi. (É que aquilo é a aplicação prática do ditado que diz que uma desgraça nunca vem só).  Achei suficiente ter visto n'Os Contemporâneos. Parece que esta semana voltou a passar e eu, mais uma vez não vi. E tive pena. Porquê? Porque me contaram que o dito contou que tinha ganho recentemente o hábito da leitura (não, claro que ele não disse assim...). E que estava a gostar. E porquê? Porque ler abre janelas para a mente. A mim parece-me bem. Agora acho que já vai sendo alturinha de ele pousar os livros. É que vai para ali uma corrente de ar...

Se vocês se continuam a insinuar assim todos os dias à hora de almoço, isto vai acabar mal. Ah vai. 

Mais um post fútil. Não tem palavrões. Não é sobre gajos. Mas é sobre sapatos.

Passado é bagagem, experiência é o que se aprendeu a fazer com o conteúdo dessa bagagem. Digo eu...

***

A Rosa, Bad's dixit.

A verde, amigo da Bad's dixit.

...do meu amigo C. são uma coisa que me deixa atónita.

Ontem conversava com ele sobre toda a "saída" que ele tem. Não sendo ele um gajo propriamente giro (aliás, é baixo, gorducho e com cara de parolinho, como eu costumo dizer...), como é que ele andava sempre acompanhado com miúdas tão giras (e sempre diferentes)?

Ele riu muito. Olhou para mim, e disse:

 - Bad, não tem nada que saber. Eu sou chato. Venço-as pelo cansaço. O único problema é que elas se habituam. E quando eu deixo de as chatear, elas estranham. E ressacam.

Não sei o que pensar. Se calhar ia dormir e não pensava muito nisso...

... vou ali tomar um Xanax. E pedir desculpa aos vizinhos (Não, não éramos 15 em minha casa. Só mesmo eu, e estou doente...). Quanto a ti, Jesualdo, ainda não estás livre da minha fúria. Cá beijinho, Helton. Pronto. Boa noite.

Não sei quem tem razão. Se é que alguém tem razão. E frankly, my dears, I don't give a damn. Chegou, porém, ao meu conhecimento, uma trica (discussão, birra, guerra...) entre João Quadros e os Gato Fedorento. Pelos vistos, está tudo escarrapachado aqui e em algumas revistas do coração. Estas merdas, quanto a mim, resolvem-se nos tribunais (e perguntem à Sô Dona Fátima Felgueiras se confia ou não no sistema judicial português) ou à porrada. Quem faz estas merdas de por tudo nos blogues e nas revistas, sempre ouvi dizer, são as mulheres. As mulheres não, as gajas. Ou o país mudou e ninguém se lembrou de me avisar? Qualquer dia ainda me vêm dizer que o Pedro Abrunhosa largou as festas do Avante e decidiu virar à direita para apoiar o PND de Manuel Monteiro...