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... que não se cansam de dizer que a quantidade dita absurda de palavrões que eu coloco aqui só serve para denegrir a imagem das mulheres do Norte aos olhos do resto do País (sim, há pessoas que parecem acreditar nisso...), devo dizer que:
1 - A dimensão deste Blog não é assssiiiiiimmmmm tão grande que dê para contribuir para o que quer que seja.
2 - Vocês serem feias e armadas em nojentinhas faz pior pela imagem das mulheres do Norte do que os meus palavrões.
3 - Já iam todas para o caralhinho, não?
Um bom dia para todas. Não precisam ligar mais, tá?
Quarta-feira vais levar aqui com um post. Ah vais. Eu sempre estive muito caladinha em relação a ti. Nem carne nem peixe, sempre foste nim. Nem ódio visceral nem paixão assolapada. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Respeito mas sem medo. Mas o que é demais é erro, e tu estás a pôr-te a jeito. Eu tentei fazer vista grossa. Mas fod@-se, nem uma toupeira consegue não ver a merda que andas a fazer. E sim, estou a dizer palavrões, e a culpa é toda tua. Quando o Porto ganha (lembras-te????) eu sou uma pessoa mais calma. E mais de bem com a vida. Agora nascem-me borbulhas na cara e eu digo palavrões e tenho cá pra mim que a culpa é toda tua. E quarta-feira não te escapas: vais levar com um post neste Blog. Ah pois é... E se achas que isto anda mau para os teus lados, espera até o meu post sair.
Desperate times demand desperate measures.
Hoje, quando tentava montar um móvel do IKEA para a televisão da minha avó (é moderna, que querem?), cheguei à conclusão que aquilo parecia a minha vida:
Parece fácil, as peças estão todas lá. Há instruções. Dizem-me que é tudo extremamente simples. Mas não. Primeiro troco as peças. Depois sobram-me parafusos. Ao fim de "n" tentativas, quando finalmente sou bem sucedida em tal tarefa, penso "mas como é que eu não pensei nisto antes? Era tão simples..."
Martha, a mana mais nova (das legítimas) do querido Rufus não destoa do resto da família e canta bem como o caraças.
O título do último álbum é aquele ali em cima. A música é "Bleeding all over you". Para ver neste link, e para ler aqui:
There are days When the cage Doesn't seem To open Very wide at all There are others That would shock The most Indiscriminate Lovers of all My heart Was made For bleeding All over you You got A girlfriend And I can only Talk about her For so very long Then my mind turns Into my heart And whispers Into that dark cave That I've been wrong My heart was made For bleeding All over you And I know You're married But I've got Feelings too And I still Love you You moved up North You've got a farmhouse There's cowshit In your brain And love in your heart I'm in the city And I'm trapped Between two buildings Aand having to start At the start You've got a daughter Now you're a father You have your pack And they are wild My heart was made For bleeding All over you And I know You're married But I've got Feelings too And I still Love you I still love you Na, na, na Na, na, na I've got Feelings too And I still Love you Yes I still love you
"Esta aqui está quase a fazer 31 anos. Há qualquer coisa que tenho de lhe pôr na cara... Eu tinha isso aqui apontado... Fod@-se, esqueço-me sempre do bloco de notas.... Espera, já sei, vou mandar-lhe acne."
Put@ que te pariu. Rugas. Na minha idade, se me queres enfeitar a cara com alguma coisa, mandas-me rugas. Não me mandas acne. Eu não tenho cremes para acne. Nem 16 anos. És mesmo imbecil.
[E lá saiu mais um post sobre borbulhas. E com palavrões. Só falta falar de gajos. Mas ainda lá iremos hoje...]
E não vou terminar a frase com um "como antigamente" ou "como dantes". Não. Já não se fazem gajos. Ponto final. Ontem fechei de vez esta teoria. Voo de ligação Lisboa - Porto, os atrasos do costume, o chegar em cima da hora, a correria entre aviões, o check-in à pressa, o ligar para a boleia a avisar que vamos chegar à hora. Ou não, talvez esperemos minutos que se fazem horas fechados num autocarro que nos transfere de avião em avião. Mochila com o portátil às costas, mega carteira ao ombro, cachecol a fugir pelos dedos e telefone ao ouvido, irrompo autocarro adentro. O rapaz simpático com o belo sorriso e olhos verdes (que a Bad Mum certamente descreveria como tendo um "ar limpinho") cedeu-me o lugar dele. Trocamos olhares e sorrisos e não trocamos números de telefone porque eu ainda sou uma moça um bocado antiga em algumas merdas e acho que só damos números de telefone a quem nos pede ( e nem sempre, claro está). Apesar de ter uma noção exacta que não estava num dos meus melhores dias: tinha-me levantado cedo, estava cansada, adoentada, tinha apanhado chuva, e tinha (tenho) a cara carregada de borbulhas, manifesta reclamação da minha pele às iguarias italianas, ele não parava de trocar olhares comigo. Saída rumo ao avião, encolho os ombros ao passar por uma das filas da frente. Ele sorriu, fez cara de lamento e acompanhou-me com o olhar até ao lugar lá mais para o meio, que me havia sido destinado ainda em Milão. Chegados ao Porto planeei um encontro imediato no tapete das bagagens. Pus-me a jeito para uma abordagem (sim, que meter conversa não é muito a minha área, mas ninguém se mete a jeito como eu...). Sentei-me ao anúncio dos 4 minutos em falta para a chegada da mala e enviei um sms à boleia. Até que o inesperado aconteceu...
O rapaz, que estava estrategicamente parado à minha frente, começa a andar com o carrinho para trás e para a frente, a dar voltinhas, paragens bruscas e voltas inesperadas.
Pensei que estaria louco ou que queria dar nas vistas.
Mas não. Avistando a curta distância um funcionário que empurrava uma fila de carrinhos ele interpela-o. Traz com ele um novo carro e o funcionário. E ouço-o reclamar:
- Vê? Este tem aqui um desvio na roda da frente!
O quê?
Um desvio na roda da frente?
Depois disso só sei que a minha mala chegou em segundo lugar. Eu pego-a à força, respondo-lhe "Não, obrigada!" ao cavalheiresco "Precisa de ajuda?" que chegou no timming planeado, mas agora já completamente fora de contexto, e corro Aeroporto fora com a minha já muito gasta ( e com uma roda estragada) mala. E agradeço ao Universo a mensagem de alerta que me enviou.
[E venham lá dizer agora que o blogue é tão fútil que eu faço um post sobre gajos e borbulhas! E que deixo de achar um gajo interessante apenas e só porque ele é um picuinhas de primeira ordem. Venham deixar comentários zangados com as palavras que eu gasto para falar de coisas tão superficiais... Gosto tanto de gentinha preocupada com o rumo que toma o tom da blogosfera... Gosto mesmo. Tanto, que nem sequer lhes publico os comentários... Ficam só para mim, que eu sou uma gaja fútil e egoísta! E com conceitos de democracia muito próprios.]
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!