Bad girls go everywhere

Este post contém linguagem que pode chocar os mais paniiiiiiiiiiiiiiiiiiisgas.

Se for um deles, não leia. Antes isso que vir para aqui foder-me o juízo.

Acabou-se a Bad-talismã. Hoje fui tiritar de frio para o Dragão, e para quê? Um empate com um bando de coxos? For God's sake!...

Obviamente a coisa não podia correr bem: para começo de conversa, levei o meu pai. Eu, que me transformo num camionista da província de cada vez que vou à bola, tive de transformar o meu vernáculo em pérolas comedidas como "Anormais!", "Imbecis!", "Palhaços!" e, no auge da loucura, um "Pernetas!". Ora que venho com os fígados carregadinhos de fel para cuspir e não há melhor sítio do que este, claro.

Primeiro o árbitro, que é o elemento externo: Cabrão. Filho da put@! Já eras sodomizado por um africano com dois metros de altura e com uma pila proporcional. Podia ser que abrisses os olhos como os marretas e visses melhor as merdas.

Agora o Tiaguinho Pinto: quem sai aos seus não degenera. Tá dito. Bons mergulhos. Agora tenta a natação sincronizada, vá. Com os panisguinhas de cabelinho à fod@-se combina mais.

Jesualdo: já sabes que eu não gosto de ti. Gostava de poder bater-te com a cabeça na parede até fazer sangue. Não podendo, e apanhando a ideia, se calhar fazíamos assim: pegas nos incompreensivelmente titulares, como o Fucile e o Sapunaru (que hoje conseguiu não fazer asneiras pela única razão possível: não estava) e obriga-los a bater com as cabecinhas um no outro. Com força. Avisa-os que assim que começarem a ver massa encefálica, é um bom princípio.

Lucho: já os ias coçar para casa, não?

Pronto, e é tudo o que me apraz dizer sobre o serão de hoje no Dragão.

Vou ali tomar um banho para tirar este cheiro a empate (que querem, é a falta de hábito) e talvez ainda escreva um post mais calmo. Ou não...

A minha forma física só pode estar uma lástima. Duas horas passadas com a wii e eu estou com dores musculares?

Está bonito, está.

O movimento Bloggers Okupas de Blogues Alheios (aka BOBA) teve início no passado dia 08 de Janeiro, neste post. Até essa data só tínhamos chafurdado no blog do Ervi e no do Alf.

A invasão não tem regras nem critérios. Tomamos de assalto uma caixa de comentários (de um post recente e ao calhas) e temos conversas absolutamente estúpidas, até pela falta de rapidez na actualização dos mesmos. Há conversas sem sentido nenhum e conversas sem qualquer sentido. O núcleo somos nós (decidimos qual o blog a invadir e damos o pontapé de saída), mas toda a gente é bem vinda. Nunca queremos deixar uma caixa com menos de 100 comentários. Tudo isto também para informar que as actualizações de cada invasão estarão afixadas neste blogue enquanto a invasão estiver a acontecer. Acredito que, à medida que os dias forem aquecendo, a coisa vai abrandar o ritmo. Afinal, a minha vida não é isto. Já a dos outros dois cavalheiros...

Por isso, vão aparecendo. The more the merrier.

Imaginem que escrevem um post onde se queixam na incoerência das horas de sono que o vosso organismo insiste em proporcionar-vos. Esta parte é fácil.

Imaginem agora que, dada a falta de sono que já é habitual na hora de dormir, encontram mais pessoas com problemas de hiperactividade, e decidem trocar “correspondência” absolutamente burlesca até perto das 2 da manhã. Esta parte também não é complicada.

Mais um exercício de imaginação, desta vez para vos apelar a um esforço maior: imaginem que às 4:24 da manhã o telefone toca. Aparece a palavra “Avó” (aquela senhora que insiste em morar sozinha no pico dos seus 80 anos porque acha que está fresca como uma alface...). Aos meus mil “Estou?”, nenhuma resposta. Ligo de volta. Uma vez, duas vezes, três vezes... nada.

Cabeça a mil, calças de fato de treino, camisolinha estupidamente fina por cima e lá me faço eu ao caminho. Estaciono e saio do carro para perceber que estão –79º C na rua. Corro escadas acima (5 andares), que a estupidez não me permite estar à espera de elevadores, entro em casa dela e...

Lá está ela, deitadinha, soninho descansado.

Acordo-a com o jeito que consegui arranjar e respondo ao surpreendido “O que estás aqui a fazer?” com um “Tu ligaste-me!”...

Afinal parece que não, a intenção não era ligar. Às reclamações constantes de bateria fraca ela respondeu ao aparelho com o desterro para a cozinha, na esperança do recarregamento em silêncio. Deverá ter carregado no botão verde, que lá repetiu a última chamada efectuada. 

Feitas as contas lá dormi umas famigeradas 3 horas e por isso estou com uma neura tão grande que nem sequer pense o universo que vou reconhecer toda a sua grandiosidade e capacidade de nos mostrar que, apesar de não termos sono quando vamos para a cama há coisas que nos podem transtornar muito mais o repouso.

Ah, e a situação que originou este post já me merece um palavrão. Fod@-se.

Já está, era isto.

Era eu conseguir ter, ao deitar-me, o sono que me avassala ao acordar.

Isto de ser uma nigh person é giro, quando não temos, diariamente e por defeito, uma reunião às 9...

Se eu ganhasse 10 euros por cada conhecido que acha que este ou aquele post lhe diz respeito, já só calçava Prada.

E se eu ganhasse 20 euros por cada conhecido que acha que este post lhe diz respeito, eu ia comprar esses Prada a Milão. O mais admirável é que o post em questão refere especificamente uma pessoa, coisa não muito habitual neste blog. Ainda assim, os aspirantes a Sá Pessoa que me rodeiam conseguem entrever numa ou noutra frase uma clara alusão às suas passagens pela cozinha, e afiançam que estão lá mencionados, ainda que de uma forma subliminar. E porque é que isto me amofina? Primeiro porque estou com TPM, e só por haver oxigénio na atmosfera eu já me passo. Segundo porque estas pessoas parecem achar que o Mundo gira à volta delas. E é esta falta de contacto com a realidade que me choca. Então se o Mundo gira à minha volta, como é que eles podem sequer conceber que também pode girar à volta deles?

... que o George e a Paris andam enrolados.

Ao contrário da maioria dos comentários que tenho visto por aí, eu não estou contra. Nem a favor. Nem sequer tenho uma opinião sobre isso.

Não deixo de o achar um homem charmoso, giro e interessante. Quando ele andava com a Sarah Larson, aquela que apareceu numa foto a lamber uma revista trajando apenas um biquini e noutra foto encaixada num qualquer rapaz, não havia nada de mal. Ah, mas a Paris não, que horror. Porquê? Alguém me explica, para ver se eu entendo?

Banhinho tomado e está como novo, importava lá a Sarah, ou a Paris...

Não deixo de achar curioso que um dos jornais que sai da linha editorial considerada sofrível, onde se tende a incluir pouco mais do que o 24 Horas ou o Correio da Manhã, tenha títulos da categoria dos que estão acima. Segundo o Sol, O FC Porto vence nos descontos (pelos vistos os jogos passaram a ter 88 minutos e esqueceram-se de avisar a populaça) e o Rui Costa está «sentido» com o primeiro desaire do Benfica. Primeiro desaire? Do ano? Da semana? A cor clubística da redacção deste jornal parece-me óbvia. Agora não deixo é de ter dificuldades em encontrar aquela coisa que é suposto os jornalistas terem. Esperem, não é parcialidade. Não, não é isso. Nem é ser tendencioso. Não, também não era isso. Ah, já sei. Brio profissional. Parece que na redacção do Sol (nome curioso, para quem está às escuras...) o brio foi com os porcos. Lá está. Pelo menos é bíblico. Que é uma coisa que vai bem à direita.

... é giro. Foi por isso que troquei o PDA por ele. Não foi porque tem GPS, câmara de 5MP, agenda, rádio, vídeo, MP3, internet, MSN, jogos, e uma panóplia de outras utilidades que eu não saberei usar nem por alturas do meu 50º aniversário (diz que até faz e recebe chamadas, veja-se lá a extravagância)... Comprar coisas porque são giras é bom, se estivermos a falar de roupa, sapatos ou carteiras. Gadgets é diferente. Se não temos pachorra nenhuma para ler livros de instruções, não será pior ideia comprar coisas simples. Giras, mas simples. Não coisas que nos acordem às 7 da manhã a dizer (em inglês!) o tempo que está em Lisboa (could I care less?). Ou que comecem a ler, com sotaque "abifalhado", as mensagens à medida que elas vão chegando, independentemente de quem está a ouvir... Mas como é que se desliga a gaja? É que o meu desejo de ter um tamagotchi é nulo, e ter de andar constantemente a carregar nos botões porque o simpático aparelho se lembra de dizer que não encontra rede WLAN, ou porque está a chover em Lisboa não é uma coisa que faça muito o meu género.

Nota mental: se te parece complicado, é complicado. Não compras, tá?

Já cheguei a achar que o problema era meu. Que a ignorância de imperfeições nos casamentos ideais que me rodeavam não passava de uma abstracção minha às vidas dos meus amigos. Para dizer a verdade, que é um hábito que eu aprecio mas nem sempre pratico, sou um pouco cândida nessa área. Se se derem ao trabalho de fingir que está tudo bem (o que as pessoas têm um talento natural para fazer), eu acredito. Fico contente com as vidas que aparentemente calharam em sorte às pessoas de quem gosto, e não estou à procura de fendas na sua felicidade. Aceito-a como ma apresentam. É por isso que ainda me surpreendem com divórcios repentinos (para mim, que não divido a casa com eles) e me chocam com abruptos desabafos de problemas graves na relação. A diferença entre a surpresa e o choque reside apenas nisto: surpreende-me que se divorciem, porque I didn't see it coming. Choca-me que desabafem problemas graves porque continuam imperturbados e amenos, enfiados numa relação que só os magoa. Ou, pelo menos, é a imagem que passam quando deixam de se esforçar para passar a imagem do made in heaven... Mais de metade dos casamentos a que assisti nos últimos cinco anos acabaram. Alguns estão em crise. Os poucos que restam parecem-me bem.

Mas o que é que eu sei? Vejo-os já a caminho do Round 2 e eu ainda não me atrevi sequer a entrar no ringue para o Round 1...

Talvez por uma simples razão. Que aqui na Invicta, e de forma vernácula, se resume mais ou menos a isto:

Fod@m-me o corpo, mas não me fod@m a alma!