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Ontem, enquanto descansava com o "joelho ao peito" e observava tudo à volta, não deixei de reparar num instrutor de ski que dispensava todo o seu tempo e atenção a uma criança que, pelos vistos, gostava era de dar speed naquilo.
Comentei com uma das senhoras da comitiva:
- Vês, daquilo é que eu precisava: um PT com um sorriso lindo. Ficava logo boa.
Hoje, na primeira queda (sim, isto de joelho f*d*d**d*d* é ainda pior), vindo do nada, surge um simpático local, pronto a ajudar-me a superar todas as dificuldades que me foram aparecendo. E então não conseguimos todos parar de rir com a ironia do universo: É que este "PT" à força tinha aí os seus 50 anos (OK, eu não falei em idades ao universo quando "pedi") e 4 dentes na boca (já estragados), o que me leva a achar que eu e o Universo não estamos a entender-nos. "Sorriso lindo" - onde é que está a dificuldade em entender isto????????????
Serve o presente post para que saibam que estou viva. E mais bronzeada.
Serve também o presente para que saibam que há mitos sobre o ski que têm de ser desfeitos JÁ!
Primeiro mito:
Só os pros é que se magoam. Os não pros não conseguem atingir velocidades que provoquem lesões.
Ora eu, o meu joelho torcido e a doutora já mudamos de opinião.
Dica para todas as viagens à neve: levem sempre uma médica na comitiva. Tudo bem, esta é de recém-nascidos, mas uma entorse no joelho não é uma coisa por aí além de diagnosticar.
(É, é, que me dói muito...)
Para memória futura, gozar com os outros talvez não seja boa ideia. O universo pode ser (muito) cabrão.
Segundo mito:
Depois de nos lesionarmos a esquiar, continuar a descer pistas NÃO É BOA IDEIA. Diz que pode piorar.
Dica para todas as viagens à neve: queixem-se ao médico apenas depois de terem esquiado tudo o que conseguirem aguentar.
Para memória futura: fod@-se, esta porcaria dói.
E pronto, é isto. Agora vou descansar. Nao passa pela minha cabeça não ir esquiar amanhã, o que significa que isto é capaz de piorar (mais) um bocadinho.
Este post não tem imagem. Porque o computador não é meu, a net é lenta, e este post demorou cerca de duas horas a fazer (não estou habituada a MAC, principalmente com teclados estrangeiros)
Sobre os vestidos que passaram pelo tapete vermelho já muito se disse, desde ontem.
Sobre o apresentador da cerimónia também, principalmente desde que foi eleito o mais sexy do mundo.
E eu até acho que ele é giro, bom, cheio de talento e tudo e tudo. Agora o que me faria pôr um vestido (da Zara, que fosse) e atravessar aquele tapete (a girl can dream) não era a estátua. Nem a festa. Nem o homem mais sexy do mundo. Eram, isso sim, as mãos do homem mais sexy do mundo. Só o homem mais sexy do mundo é que tem mãos assim?
E logo eu, que nem sabia que tinha uma paranóia reprimida por mãos...
Ontem contava no tempo a catrefada de anos cujos últimos domingos de cada Fevereiro foram passados em frente ao televisor, a ver a cerimónia dos Óscares. 17. Pois é, estou a caminhar para velha mas não é por isso que tenho mais juízo. Há de-zas-se-te anos consecutivos, trabalhe ou não no dia seguinte, lá estou eu plantada em frente ao aparelho a ver as estatuetas douradas a voar para as mãos dos "melhores". Foi no ano em que Sir Anthony Hopkins, Jodie Foster, Jonathan Demme, e o "Silence of the Lambs" de todos eles foram as surpresas da noite que comecei a ganhar o "bichinho". Durante este tempo todo uma coisa que me aborrecia de sobremaneira era a incapacidade que a Academia tinha de arranjar um apresentador à altura de Billy Cristal. Razão pela qual ele voltava de quando em vez. Falei mal da Whoopi, do Letterman, do Steve e quase cortei os pulsos quando vi o Chris Rock naquele papel. Baixei ligeiramente a guarda para Jon Stewart. Mas quem me apanhou totalmente de surpresa e me fez esquecer o Billy? Hugh Jackman, o one man show.
Foto daqui
Pois é. Ao contrário da sua tia mais gira (eu), que teve de ir a um restaurante cheio de gente lamechas e melosa (incluindo toda a entourage do CR7 - só faltava o próprio e a D. Dolores), a minha sobrinha ficou em casa. Ao contrário da tia mais gira (ainda sou eu) que nem uma sms lamechas a dizer coisas no São Valentim recebeu (fiquei desoladíssima, claro), a minha sobrinha de quatro anos recebeu uma carta do seu namorado. Quem? O Filipe, pois então.
Não é que a pirralha vai a caminho de ter uma relação mais longa do que qualquer uma das minhas?
Começa mal, isto...
Hoje celebrei o meu segundo dia de férias. Enquanto preparo as pernas para as dores musculares que se avizinham, nada melhor do que passar os dias de férias a fazer disparate atrás de disparate. Tomar o pequeno-almoço ao pé da praia, ou pôr o cinema em dia é razoável. Sabe bem acordar sem despertador, não ter horas para nada, fazer as coisas ao nosso ritmo. Isso sabe bem. Então porque raio decidi eu mudar o rumo positivo que as coisas estavam a ter e ir ao cabeleireiro? A um cabeleireiro qualquer, que eu sou uma gaja que vive nos limites do risco, quero cá saber quem me mexe numa das partes mais importantes da minha fisionomia!...
Como sou dada a poucas conversas e a poucas idas ao cabeleireiro, respondi estupidamente que sim a tudo. A única variação ao "Sim" foi no primeiro contacto, com a frase (imbecil): "Pode fazer o que quiser.".
Resultado: três horas (que ele me garantiu que ia ser uma) alapada numa cadeira, a ser atacada por tesouras, navalhas, tintas, papéis de prata, pentes grandes, pequenos, médios, cera, gel, laca e qual o resultado? Saí do cabeleireiro com um gato siamês na cabeça e com menos uma pequena fortuna na conta.
Não contente com isto decidi guardar o segundo dia das férias para uma coisa também muito prazenteira: ir ao dentista. A cadeira do dentista não é nada que me assuste de sobremaneira, mas com a péssima qualidade das minhas gengivas (ninguém é perfeito...) sei que uma limpeza nunca é apenas uma limpeza, e estou sempre sujeita a pequenas cirurgias que acabam por me transformar numa semi-imberbe dependente de batidos e líquidos. Ora se uma das botas de ski ficou paga com o cabeleireiro, o par ficou completo com a conta do dentista.
Estava a pensar que não tenho nada de extremamente desagradável e estupidamente caro para fazer amanhã. Se calhar ligo para a ginecologista para ver se ela me atende. É que tendo em conta o que aconteceu da última vez que lá fui, parece-me que é coisa para estar à altura dos dois acontecimentos anteriores...
E desta vez a sorte grande da estupidez natural deu o jackpot a D. José Saraiva Martins.
Pérola número um, para porta-aviões:
«Quando se juntam dois homossexuais, eles ou elas, se há crianças, evidentemente, aquela união, aquele casamento, não pode providenciar a formação das crianças». Não pode, pois não. Quem diz que dá muito boa educação são aqueles pais que chegam completamente bêbados a casa e espancam os putos. Ou a Leonor Cipriano, por exemplo, diz que também providenciou uma belíssima formação à filha. Mas mesmo boas mães são aquelas que acabam de ter um filho e o metem num saquinho plástico no caixote do lixo. Upa, Upa, D. Saraiva Martins. Casais heterossexuais é que sabem tratar bem crianças.
Porta-aviões ao fundo? Não... água.
Pérola dois, mesmo objectivo:
«A educação daquelas crianças não pode ser uma formação normal se não forem formadas por um pai e uma mãe. Não por dois pais ou duas mães». Não pode. E toda a gente sabe que os centros de correcção juvenil estão pejados de crianças que são educadas por casais homossexuais.
Ao fundo? Não... água.
E a terceira pérola, qual é?
«Quando se fala de direitos civis não tem de se interrogar a Igreja, tem de se interrogar o Estado. Quem elabora as leis do Estado não é a Igreja, seria uma intromissão, evidentemente». Ora lá está. Guardou para o fim, mas lá chegou sozinho à única conclusão possível. E mandou o porta-aviões ao fundo. Mete o nariz nos assuntos da Igreja. Só. E algo me diz que já tem muito pano para mangas.
É que eu tenho para mim que não é a orientação sexual de cada um que determina caracteres...
OK, já tenho twitter. Graças aos mails esclarecedores do Tripeiro, do Afectado, da Susana, e da Teresa (não, Ervi, não me esqueci de ti. A resposta "Serve para o engate. Tudo na net serve para o engate. Não acredites em mais nada que te digam. O tio Ervi é que sabe." não ajudou por aí além...).
Ainda não estou muito convencida, mas lá chegará a hora em que não vou saber viver sem ele.
Agora o que eu precisava mesmo saber é como é que se actualiza aquilo por telemóvel (e quanto custa, que se for o equivalente a um par de sapatos apago já aquilo tudo!). Eu sei que meia dúzia de minutos passados a ler as instruções no site provavelmente me elucidariam, mas eu sou uma gaja um bocadinho preguiçosa nestas coisas...
Uma ajudinha? Please? É no sítio do costume: badgirlsgoeverywhere@gmail.com.
Grata.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!