Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
(Não estávamos? Estamos agora...)
O que é que há de errado com esta foto?
Alguém chama o Tim Gunn para ver se ainda podemos salvar o recém-nascido?
Podiam ter bom gosto? Podiam. Mas não era a mesma coisa.
(E que raio de hospital é este que deixa a mana do CR9 sair ainda com os gémeos na barriga?)
A partir de hoje e até ao dia da demissão do Jesualdo Ferreira este blogue não volta a falar de futebol.
A menos que seja muito importante. Tipo se eu disser que está a dar um programa na TV para ajudar a Madeira e que o Cristiano Ronaldo estava ao telefone (em directo?) e não ofereceu um tostão à terra que o viu nascer (apesar de ter comprado um carro novo ontem), isso não é falar de futebol. É falar de "filhadaputice". Grande ídolo que os portugueses foram arranjar, sim senhora. Clap, clap. Continuem a recebe-lo com honras de estado, que ele bem merece.
Quem me conhece nunca me ouviu dizer que eu sou uma condutora exímia. Primeiro, porque mentir é feio. Segundo, porque para se chegar ao grau "exímio" tem de se ultrapassar (pelo menos) o "razoável". Adiante...
Chego às imediações aqui do burgo e a história é a de sempre: lugares de estacionamento disponíveis? Temos pena (mas não temos lugares)... Uma volta, duas voltas, três voltas e ei-lo: o lugar de estacionamento mais bonito que alguma vez vi. Ali, à minha espera. Para melhor vos explicar, a coisa funciona assim: é um sítio que tem pouco mais de meia dúzia de lugares, todos em espinha e um pouco inclinados. Normalmente as pessoas entram e estacionam de "focinho" para a frente. É tudo bem bonito, quando a entrada não está bloqueada com carros (tem um estabelecimento lá perto que faz cargas e descargas de material). Aí, temos de entrar pela saída, e entrar de traseira (vá, deixem-se de pensamentos porcos), no lugar. Até aqui tudo bem, carro mais lindo do mundo encontra lugar de estacionamento mais lindo do mundo, e são felizes para sempre. Encaixar o carro naquele lugar foi, no mínimo, difícil. Vai à frente, vem para trás, mete espelho para dentro (e agora, como é que eu vejo se bate???), inspira fundo, e voilá: carro milagrosamente estacionado no lugar de um Smart. Sorriso de orelha a orelha, e agora vamos lá trabalhar. Por esta porta não dá, é muito apertado. Olha, nem por aquela. Nem por nenhuma das outras (mala incluída, já que esta estava encostada a um poste). Sair om o carro? Nem pensar - não havia espaço para dar a volta. E foi ver-me ali, aos gritinhos, a perguntar ao senhor que ia aparecendo cá fora se algum daqueles carros ia sair em breve. Resposta? Dez minutos. E foram. Dez minutos alentejanos...
(não, não vos vou chamar pirosos)
Então tenham atenção. A Restaurant Week é uma acção com carácter solidário. Dos € 20,00 que pagam por uma refeição, € 1,00 reverte a favor de uma instituição. Lamentavelmente há aderentes que se "esquecem" (já me aconteceu e conheço mais gente a quem também fizeram isto) de dar o ticket que é suposto depositarmos numa caixa. Só assim estão a ajudar. E por um mísero euro há restaurantes que põe em causa uma acção. Enfim... Se não vos trouxerem o ticket com a conta, reclamem-no. E bom apetite. Por falar em apetite, eu comia era um folhado à Carteiro. Isso é que era!...
Oh-Meu-Deus!
Já tentei, já dei voltas, fiz um Demi Plié seguido de um Grand Plié, gritei a plenos pulmões... mas nada. TODA A GENTE deste país com um computador e um documento word em branco acha que é um comunicador nato, um publicitário em potência. Imagino que a coisa se processe mais ou menos assim:
O senhor Zé Silva, sócio-gerente de uma fábrica de qualquer coisa, olha com desprezo para os anúncios que vê espalhados pelas revistas e jornais. Tal como nós que, sentados em casa, desdenhamos do jogador que acaba de falhar a marcação de uma grande penalidade, também o Zé, no seu escritório cheio de quadros de paisagens e com uma cadeira de rodinhas, abana a cabeça, enquanto vai dizendo: "Eu fazia melhor!". E é assim: a cabeça do Zé produz um anúncio capaz de ir a Cannes, e o Zé, que até fez um curso de computadores inserido num programa financiado pela UE, não desiste de o passar para "papel". O Zé é que sabe, não precisa de ajuda para nada. Ter ideias toda a gente tem, até o filho do Zé, que ainda anda na creche. A ele não o enganam esses gajos que andam aí. Esses designers, e publicitários, e essa gente que quer levar o dinheiro do Zé. E, depois do trabalho feito, o Zé pede lá em casa à mulher para dar uma vista de olhos àquilo. A D. Rosa, secretária de há 20 anos viu e achou que o Senhor Zé tem muito jeito para estas coisas... E o que sai? Alguma coisa tão jeitosa como aquele programa que está lá mais abaixo do Hotel Moliceiro, ou algo como isto:
"Numa habitação, o conforto é sinónimo de bem-estar. O Zé sabe usar o dicionário de sinónimos. Tinha posto casa, mas habitação soa mais fino. Bom bom seria "vivenda"...
Mas num espaço de trabalho, as exigências de conforto situam-se num plano bem mais elevado: pessoalmente prefiro não começar frases com "mas". Principalmente depois de um parágrafo. Mas o artista tem de ter alguma liberdade.
A PRODUCTIVIDADE ! E se eu puder escolher uma palavra para pôr um erro ortográfico, ela estará escrita em maiúsculas e a vermelho!
Um problema que preocupa cada vez mais as empresas e para o qual a DIMOVEL apresenta soluções. Ao milímetro. Perdi-me: a "productividade" é o problema?
Problemas a metro. Soluções ao milímetro. Na DIMOVEL, contornamos todos os problemas de espaço. Olha milímetro usado duas vezes. Seguidas... Mas uma é num trocadilho, tem bónus."
E pronto, agora é uma correria pegada à DIMOVEL que, com uma campanha de marketing desta natureza, vai chegar ao seu target: empresários com dinheiro para investir em mobiliário de escritório. Esperemos que esses empresários não vejam o mail do "Zé", e achem que conseguem fazer melhor, indo ao IKEA.
"Bill Kaulitz, o vocalista da banda Tokio Hotel, anda desesperadamente à procura da ‘alma gémea’."
Bill, querido, look no further. Tenho duas palavras para ti: Carlos Costa.
Quem é amiga, quem é?
Nos últimos dias tenho sido convidada insistentemente por amigos do Facebook para fazer parte dessa que é já uma legião de fãs do Dr. Fernando Nobre. Sobre o homem nada contra, e tivesse o convite chegado há um mês atrás, era ver-me aceitá-lo. Também não tenho nada contra o facto de um "civil" querer candidatar-se à Presidência da República. Afinal, como Presidente da AMI, habituado a ver terras feitas num oito e povos desgraçados está ele. Mas custa-me sempre muito admirar pessoas quando estas se revelam. Sobre o Dr. Fernando Nobre não sei muito. Sei que, para ser apolítico, já se deu demasiado a politiquices para meu gosto. E ainda agora chegou. Preciso de tempo. E o Dr. Fernando Nobre, a meu ver, precisa de calma.
I'm rolling na Reboleira
Não tenho luxos
Mas sou rico à minha maneira
Macacos do chinês, 2009
Não tenho nada, e tenho, tenho tudo.
Sou rico em sonhos e pobre, pobre em ouro.
Floribella, 2006
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!