Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Que carro mais bonito. A sério! Nunca tinha visto esse modelo. Nessa cor, pelo menos. Aliás, nem sabia que os faziam que essa cor. Claro, como se eu alguma vez me tivesse posto a pensar se essa cor existe. E gosto do aileron. Dá-lhe um ar mais... coiso. Retira um bocado as atenções do "Super Turbo" que está escrito na parte de trás. E nunca tinha visto jantes tão brilhantes. São giras. Também, se não fiquei ofuscada com o tubo de escape cromado, não seriam as jantes a deixar-me cega.
Posto isto, eu já vi, tu já mostraste, agora OU SAIS DA FAIXA DA ESQUERDA OU CARREGAS NO CABRÃO DO ACELERADOR!
Dasssssssssssseeee....
Hoje, numa singela mas sentida homenagem a mais um dos bons que a put@ da doença roubou, este é o único post que será publicado neste blogue.
António Feio (1954-2010) perdeu a luta.
Não, a sério? Só agora? Eu e mais uns milhões de mulheres a chamar-lhe put@ há anos, e o Correio da Manhã descobriu agora.
Tststststs....
Notícia aqui.
Física quântica? Easy.
Biologia molecular? Canja.
Ciência aeroespacial? Piece of cake.
Histologia animal? De olhos fechados.
Antropologia forense? Para meninos
O que me lixa é mesmo o atletismo. Acabo de ouvir um jornalista da SIC dizer: "o tronco de Obikwelo foi o quarto a alcançar o plano vertical da borda, mais próximo da linha de chegada.".
Esta manhã ouvi a notícia que faz parte da capa do DN: segredos militares portugueses revelados na net. E esses segredos são revelados em que forma? Relatórios da GNR. E lá fiquei eu a rir como uma doida, a imaginar a importância desses relatórios e a forma como foram escritos.
Imagino o "Xargento Bélchior" sentado à frente da sua máquina de escrever, ditando o relatório do dia ao "Xoldado Jé":
"Afeganistão, 25 de Novembro
Está por aqui um frio que não xe aguénta. Quando dixe à Maria que vinha para o Afeganistão, ela xó me botou camijas de manga curta na mala. Dixe que no dejerto havia de estar um calor que num xe havia de poder. Tenho que avijar a Maria que o dejerto num é quente como dijem lá na terra.
Hoje fijemos uma volta de reconheximento da vila. Gosto dixto. Oj homens xão homens a xério, umas bigodaxas de meter respeito. Mulheres num vi. Anda é por aí uma jente muito esquijita, parexe fantasmas, todax vestidas dos péj à cabexa. O padre Armindo havia de cá vir ver ixto. Por falar em padre, ixto aqui num tem uma igreija adonde a jente poxa ir rejar um bodaco ao domingo. Xou da opinião que eles haviam de cá fajer uma coija bonita, com uma cruz na porta. Ixo é que havia de xer um mimo, tudo a ir à mixa e eu, bloco de notaj na mão, virado para eles a dijer: "os xeus documéntos e os documéntos da viatura, xe faj favor!". Ai, que xaudades da minha terra.
Axinado: Xarjento Bélchior."
Esta moça já. E tem menos stress, tensão e jet lag, essa condição psicológica do dia-a-dia. Ontem caiu-me café nas calças novas e - juro - fiquei com um jet lag que só visto. O MQT teve que ligar de urgência para o psiquiatra que prescreveu logo uns comprimidos. Ao que parece, nestes dias de calor, as pessoas ficam com muito jet lag. É dos nervos.
Não ficam é com correctores automáticos no computador. Para isso, toda a gente sabe, é preciso Aspirina.
Imaginem que estavam de férias. Um dia, ao saírem de casa, dão de caras com os pais do Bruno Alves. Não é O Bruno Alves, são os pais do Bruno Alves (nem sequer sei como é que a criatura os reconheceu, mas pronto...). O que é que esta amiga fez, nessas circunstâncias? Rissóis. Pronto. O resto é uma bela história de amizade. Ela vê fotos do Bruno, faz rissóis, leva o "tintol", e os senhores voltam a convidá-la. Parece-me bem.
Tenho sentido, ao ler alguns blogues, que agora deve ser moda a criação de anticorpos a homens divorciados. E se tiverem filhos? Ui, melhor nem sequer falar no assunto. Parece que os homens divorciados E com filhos são o equivalente a apanhar sarna. Que horror. Um dia estamos muito bem nas nossas vidas de solteiras, só festas e animação, e depois chega o cabrão do divorciado mais as crianças, e estragam tudo. Invadem a vida das pessoas, matam qualquer possibilidade de alegria que poderíamos vir a ter. A menos que ainda se sonhe com uma entrada apoteótica na igreja, não percebo qual é o problema dos homens divorciados. É terem uma ex-mulher? E os outros? Não têm ex-namoradas? E as crianças? Mulheres adultas, resolvidas com a vida, inteligentes, olham para os putos como se estes fossem personagens do "Poltergeist"? Têm medo de crianças? Porquê? Não se lhes pode dar um grito ou um par de estalos? O que me parece é que há um pequeno detalhe que as pessoas alérgicas a divorciados (com ou sem filhos, não importa) estão a deixar para trás: chama-se amor. Ou paixão. As relações são feitas apenas e só por duas pessoas. Podem ter interferências externas? Podem. O mais certo é que venham a ter. Pode haver miúdos insuportáveis que se acham donos do pai e que vão tentar fazer-vos a vida negra? Pode. Isso é altamente provável. Pode haver uma ex-mulher que vos persiga com a intenção de vos afastar? Pode. É possível que haja. A minha amiga M. teve de contratar 3 seguranças para permanecerem à porta de igreja, no dia do casamento. Tudo por causa da ex-namorada do P. que, depois de lhes invadir a casa e de furar os pneus do carro dele, ainda foi para a porta da Conservatória gritar que os matava. Para cenas de faca e alguidar não é preciso haver uma ex-mulher. Só alguém com pouco carácter. Já para ser preconceituoso, só é preciso ter uma mentalidade tacanha. E bullshit.
(ou de como eu podia muito bem ser responsável por castings em geral)
1: A Luciana Abreu está desempregada.
2: A Luciana Abreu tem uma loja de roupa no Montijo, com roupa desenhada por ela.
3: A Luciana Abreu tem uma dicção de merd@.
4: Os júris dos concursos de moda gostam sempre de roupinhas que não lembram ao Diabo.
Conclusão: a Luciana Abreu podia apresentar o "Projecto Moda"...
Já estou a ver:
"Ide, amiguinhos, pegainde nas vossas fadinhas inspiradoras e fazende roupinhas super-hiper-mega-rifixes para eu mais o Yannik bendermos na nossa loija!"
Tanto talento desperdiçado... às vezes custa-me. A sério que sim...
Vocês já sabem o pranto que foi na minha vida o fim do Lost. Zanguei-me e chorei, mas lá acabei por me resignar. Numa vida pós-Lost é tudo mais triste, muito mais insonso, chega a ser devastador. A televisão parece emitir imagens em branco, tudo é demasiado simples, tudo é bacoco. Ou melhor, era. Uma vez, em conversa com um amigo (ex) toxicodependente, ele explicava que todas as experiências que fez foi em busca da sensação da primeira vez. Por vezes "tocou-lhe". Hoje, eu, Lostaholic, tive um vislumbre do que é esse toque. De voltar a ficar vidrada no écran. De respirar coordenadamente, de forma a não interromper o raciocínio. De piscar os olhos porque tem que ser. Só mesmo Christopher Nolan para me fazer esquecer a implicação com Leonardo di Caprio. Só mesmo "Inception" para me fazer acreditar que consigo "tocar" novamente a magnífica sensação de ficar absorvida na história.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!