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... acho que o Facebook é para meninos.
Coisas bonitas que fazem parte do meu inventário de mensagens do Badoo.
"Olá!" x 7
"Se disseres olá eu prometo k n mordo!"
"Oi tudo"
"Oi" x 3
"***** quer conversar" x 8
"Ola posso conhecer-te?"
"Tas na webcam?"
A sério, há todo um submundo na internet que eu preferia não ter tido que conhecer.
Francamente. Estou desapontada com a qualidade dos plagiadores disponíveis no mercado para bloguers de qualidade superior. Quer dizer, a Luna teve direito a ser plagiada via Facebook por alguém chamado Titinha Parreira do Amaral. Eu? Eu tenho direito ao refugo dos plágios, uma putéfia de petit nom"Petit Gateaux", que chafurda os meus textos na merda que é o seu perfil num site chamado Badoo. E perguntam vocês "o que é o Badoo?". Ora pelas minhas quase duas horas de experiência, já que tive de fazer o login para poder dar de caras com a cópia fraca da minha pessoa, posso dizer-vos os seguinte:
16:19: Fiz registo no Badoo.
16:24: o Badoo diz-me para colocar fotos para poder aceder aos perfis das putéfias que andam a copiar o que escrevemos.
16:26: coloco fotos de paisagens.
16:32: o Badoo faz-me um manguito. Têm de ser fotos de cara.
16:50: saco 3 fotos da net e ponho lá. O Badoo ficou feliz.
16:59: começo a ler o perfil da putéfia. Quer conhecer moços e - vá-se lá saber como! - acontecem-lhe coisas iguais às que me aconteceram.
18:34: o Badoo manda-me um mail (já são 20) a avisar que há 8 pessoas que me querem conhecer.
19:16: Tenho 14 mensagens novas, uma do Henrygostoso e outra do Bixo, por exemplo.
Como os mails dos meus novos amigos não param de chegar, vamos lá despachar isto.
Apresento-vos a "Felina" (miaaaauuuuu):
(a fotografia da criatura foi apagada porque ela apagou o perfil no site, como prometeu. Pelo sim, pelo não, guardei-a...)
Tem 27 anos, alegadamente chama-se Íris, é de Beja e o seu passatempo é copiar o que os outros escrevem. Fod@-se, pá, a Luna tinha uma engenheira. De Cascais! Podia plagiar, mas tinha um lenço à volta do pescoço na foto de perfil, era uma coisa assim para o posh. A mim sai-me isto. Ainda por cima, considerando o site e as fotos, é perfeitamente indiferente o que ela escreve. C@r@lho, tanto latim mal empregue, Deus me livre!
E agora, o copianço propriamente dito (os posts estão ligeiramente alterados, a Íris é uma gaja que sabe o que faz, usa "k" em vez de "que". Ainda bem que nunca se lembrou de copiar este post. Adiante, a Íris gosta de coisas. Do que é que ela gosta? Ora...
Da cidade, ao contrário. Das férias... enfim. Do que eu gosto, basicamente.
O Joaquim viu isto da Iris e achou lindo. Olha, Joaquim, é lindo, não é? Pois é, fui eu que escrevi. Aqui.
A Iris está preocupada com as decisões erradas que toma. Por exemplo, errou na decisão de copiar este post.
O que eu acho giro na vida da Iris é que ela frequenta os mesmos sítios que eu. Por exemplo, a mesma loja de animais:
E acho deveras estranho nunca nos termos encontrado, já que vamos também à mesma perfumaria:
Enfim, há mais plágios. Reportam a 2007. Íris, deixa-me que te diga o que te vai acontecer nos próximos tempos: vais meter-te com um jogador da bola, vais tirar um curso, vais torcer pelo Porto. Vais a Londres, Roma, Milão, Paris, Nova Iorque, República Dominicana e Andorra. Vais cair na neve. Ser operada. E, quando isso acontecer, vais conhecer o maravilhoso mundo da fisioterapia. Tudo a seu tempo, Íris. Entretanto vais apagar os posts que EU escrevi da merda do teu perfil de engate, pois mete-me nojo pensar que as minhas palavras andam a chafurdar no esterco das tuas.
Os print screens estarão (como sempre) disponíveis no Facebook, para melhor visualização.
Agora tenho que ir. Há 70 gajos que me querem conhecer ali no Badoo.
O mais recente morador do meu telefone é um gato. Chama-se Talking Tom Cat. É giro. Peca por ser querido. E fala. Oh, se fala. Repete tudo o que ouve, raios partam o bicho. É ouvir um som e lá está ele, patita atrás da orelha, pronto a repetir tudo num tom fininho e a soar a gozo. Às vezes quer guardar tanto que, quando repete, não se entende grande coisa do que diz. Outras vezes só apanha bocadinhos das frases. E não faz qualquer sentido. O meu TTC faz-me lembrar alguns blogues. Mas em fofo.
André, André...
Pensei que, de todas as conversas necessárias entre nós, esta nunca teria lugar.
Podíamos ser felizes? Podíamos. Tu gerias a equipa, eu aplaudia, passava pelos adeptos dos outros clubes, frustrados com a falta de sentido estético dos seus treinadores e ia dizendo, entre dentes e com um sorriso irónico: "o meu treinador tem pinta, não tem?". Éramosnós contra o mundo. Contra os fatos de treino. Contra as pastilhas elásticas fustigadas na boca. Contra os penteados à tigela. Contra as más tintas. Contra as mangas arregaçadas. Tu e eu, a gozarmos com o resto do universo. Eu já sabia que tinhas umas cordas vocais de merd@. Mas safo-me sempre a dizer aos outros que é de gritares para dentro do campo. Aquele sorver de ar no final das frases? Só eu é que reparei. E juro que não conto a ninguém. Não tens nada que agradecer. Mas porra, André, que raio de ideia te passou pela cabeça para andares com o raio da gravata em cima do botão do colarinho desapertado? Tu não és como os outros. Não podes andar por aí a azeitar. Estavas a ir tão bem, decidiste inventar, foi? Olha que, para mim, não chega que ganhes os jogos. Disso já tive muito. Ganhar com pinta, André. Sempre! Não sabes, não inventas.
A haver uma única parte a mostrar bom senso nesta história, ainda bem que essa parte é a parte que decide.
Dona Ana,
Lamento não tratá-la por Doutora, já que (alegadamente) é médica de formação, e nem sequer tratá-la por Senhora Ministra. Por Doutora não a trato, já que deixou de ter direito a esse tratamento da minha parte quando deixou de ter respeito pelos doentes. Por Ministra também não. Não votei no partido que lhe deu o poleiro e que a deixa chafurdar na merd@ que insiste em fazer. Pensei seriamente em chamar-lhe todos os nomes que me ocorrem de cada vez que a ouço falar mas, caramba, eu respeito os animais ao ponto de não os querer insultar assim. A coisa tem sido recorrente. A Dona Ana fala e eu rogo-lhe pragas. Não tem adiantado, é verdade. Suspeito que as minhas pragas fazem ricochete nessa alarvidade a que a Dona Ana chamará, benevolamente, de "cara".
Deixe-me dizer-lhe, Dona Ana, que me estou absolutamente nas tintas para as suas medidas, dado que elas pouco me afectam. Graças a uma série de coisas que não estão relacionadas com a sua incompetência, eu consigo pagar um seguro de saúde. Apesar de não ser fácil ter conversas com a minha seguradora nunca, mas nunca, chorei os € 35,00 mensais que lhes pago. O mesmo não se poderá dizer da minha participação obrigatória no pagamento dessa pantomina que é o Serviço Nacional de Saúde, que a Dona Ana continua a estragar. De boca à banda com a admiração fiquei ontem quando a minha mãe me informou da nova e brilhante decisão da Dona Ana de acabar com os exames de rotina. Pois é. A Dona Ana, esquecendo o que terá (alegadamente) aprendido na Faculdade, acha de pouca relevância que as pessoas façam Medicina Preventiva. Para quê? Toda a gente sabe que isso só pode salvar vidas. E o que é isso para a Dona Ana que, por certo, tem os seus exames todos feitos a tempo e horas num qualquer hospital privado deste país que ajuda a desgovernar? Nada. Pois deixe-me só colocar-lhe uma dúvida, Dona Ana: é mais caro tratar um doente com um problema que não foi detectado a tempo, ou pagar exames de detecção? Eu sei a resposta. A Dona Ana, não sabe ou não quer saber?
Madaíl foi a Madrid. A Selecção no estado que está e o gajo vai de férias?
Reunir com Mourinho. Ah... era trabalho... foi pedir conselhos.
Convidá-lo para ser treinador da selecção. O quê? O gajo bebe? Pergunta estúpida...
Por dois jogos. O quê? O gajo bebe assim tanto?
Em jeito de part-time. Deve estar maluco. Só se o Mourinho beber também... havia vinho?
No Real Madrid (patrões do Mourinho) não sabem de nada. Se soubessem ainda não tinham parado de rir.
Alegadamente, Mourinho aceitou. Havia vinho, e do bom. Resta saber se foi Mourinho ou o jornalista que o bebeu. Com Madaíl.
Por essa lógica eu podia pedir ao Ian McEwan que viesse aqui escrever-me meia dúzia de posts. Só o suficiente para eu passar à frente no blogómetro. Depois eu arranjava um idiota qualquer com o cabelo à tigela que me escrevesse os outros posts. E o McEwan, por ele, tudo bem. Desde que a editora deixe...
Para fazer um desenho disto, que eu não consigo mesmo fazer passar a mensagem.
Eu achava que escrevia de forma clara. Parece que estava enganada.
Vamos agora supor que eu tinha uma ideia absolutamente brutal. Do género "apre, esta Bad está sempre à frente!"...
Pronto, supondo que eu tinha uma dessas ideias, eis as reacções:
Da graxista:
"Uau, Bad, essa ideia só poderá encontrar paralelo na invenção da roda!...Não, estou enganada... nem aí."
Da invejosa:
"A ideia não é má, mas qualquer pessoa podia ter-se lembrado disso... calhou! Por acaso ontem lembrei-me de uma coisa muito parecida."
Da frustrada:
"Eu por acaso não acho essa ideia nada de especial. Antes pelo contrário... é uma coisa já muito vista. E fazer isso? Isso é absolutamente impraticável... não, por acaso agora não tenho uma ideia melhor, mas porque é que não fazemos aquilo que fizemos uma vez há seis anos, que até fui eu que sugeri?"
Do mal o menos: do meu quotidiano só faz parte uma destas.
Faz-me tanto sentido ouvir dizer que só deveria ser contra touradas ou testes em animais quem é vegetariano, como ouvir dizer que só se pode ser contra a pedofilia se se for virgem (ou abstinente, tanto se me dá).
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!