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Mas não consigo falar de futebol sem explicar ao imbecil que inventou a expressão "verdade desportiva" (a sério que não sei mesmo quem foi) que ESSA MERDA NÃO EXISTE!

Existe a verdade. Só. Essa verdade pode ser nua. Pode ser crua. Pode ser nua e crua. Mas não há a "verdade desportiva". Isso é estúpido. A verdade é só uma, não é desportiva, política, financeira ou têxtil. Isso de andarem por aí numa cruzada pela "verdade desportiva" só faz de vocês um monte de imbecis da treta que nem sequer tem a frontalidade de exigir a única coisa a que têm, efectivamente, direito: a verdade. Não é a "verdade desportiva". Aqui entre nós, é como se o Toy desatasse a clamar pela "verdade musical". A que é que soava? A uma manobra do Toy para ter a verdade que mais lhe apraz. Que o Tony Carreira vende mais discos do que ele e dá mais concertos mas, se considerarmos a "verdade musical", o Tony Carreira só vende mais discos porque não é um badocha ridículo com uma mosca no queixo. A verdade é só uma. Não é desportiva, nem musical, nem o raio que vos parta a todos. Estou cansada de ouvir pessoas sérias debaterem uma merda que não existe. É que assim fazem-me lembrar o Dom Quixote de la Mancha e mais os moinhos de vento. E todos sabemos que ele não fechava bem a mala...

Por outro lado...

por Bad Girl, em 21.10.10

... é num ápice que "corto" contacto com as pessoas que me chateiam. Apago número de telefone, endereço de email, bloqueio no Facebook, e mais houvesse. Chato é que, num acesso do mais feroz dramatismo nunca poderei dizer "Fulaninho, para mim, morreu!", porque dos mortos ainda guardo os contactos.

 

Há pessoas com paranóias piores, não há?

...

por Bad Girl, em 21.10.10

Estão em extremos opostos as razões que me impedem de retirar os blogues "mortos" do meu reader e as que me fazem manter, dia após dia, na memória do telemóvel, os números de pessoas que já morreram. 

Lição do post anterior

por Bad Girl, em 20.10.10

Quando forem convidados para alguma coisa, perguntem sempre quanto custa.

E não levem sapatos de salto alto.

O "convite"

por Bad Girl, em 20.10.10

Antes de avançarmos preciso de esclarecer uma coisa: eu simpatizo com o Nuno Markl. Por isso, tudo o que eu vou aqui contar sobre o serão de ontem será imputado, inevitavelmente, a uma entidade suprema que será chamada, a partir de agora, de “Organização”.

Ontem foi o lançamento do livro “Caderneta de Cromos” aqui no Porto. Por motivos que me são quase alheios, dou por mim na Discoteca Twin’s da Foz às 21:30 (também conhecida como “a hora marcada”), para assistir ao evento. Exactamente uma hora e quinze minutos depois, o evento começa (só para não haver dúvidas: às 22:45). Os pés já me doíam (não me sentei no chão como 50% das pessoas que lá estavam) e o joelho começava a doer. Para evento que se esperava  ser “de humor”, a coisa estava a ter pouca piada. Não sei quem foi o culpado disto, mas imagino que tenha sido a “Organização”. Uma hora e um quarto são setenta e cinco minutos. É quase um jogo de futebol. Fazem-se filhos em menos tempo. Matam-se pessoas em menos tempo. Talvez seja possível escrever livros do tamanho do livro que foi apresentado num período de tempo equivalente. E não, eu não fui embora. Porque não podia e é tudo o que posso dizer. Vinte minutos depois de ter começado a apresentação, esta acaba (novamente para não haver dúvidas, às 23:05). Tanto mau preliminar para uma “queca” apenas razoável. Farta daquilo e com o dever cumprido, apresso-me para a caixa para pagar. Na fila, a coisa roçava o mercado do peixe: um senhor, que tinha recebido um convite para o evento (acho que o ganhou num passatempo da Rádio Comercial) reclamava com: a menina da caixa, alguém que não consegui identificar e um segurança. Estávamos todos parados numa fila a assistir à reclamação do senhor e NINGUÉM fazia nada para o puxar para o lado e resolver duas coisas: minorar a sensação de escândalo e dar andamento à fila. Pois logo ali eu fiquei a saber que as pessoas que tinham um convite se viram obrigadas a pagar € 10,00 para assistir a vinte minutos de puro humor. Se foram avisados? Cito a senhora da organização que foi chamada a resolver a situação: “Eu não estou aqui para enganar ninguém. Diz aqui no convite: “Consumo obrigatório com direito a uma bebida”.”. Uma editora (de livros) faz convites e o melhor que consegue é dizer às pessoas que elas são obrigadas a consumir, mas que têm direito a uma bebida. Têm, portanto, direito à bebida que foram obrigadas a consumir. Ainda assim, têm que pagar € 10,00 pela “entrada”. Resumindo, mais quinze minutos na fila para assistir a uma péssima demonstração de gestão de reclamações, que (aposto) foi apenas a primeira da noite. De salientar o cérebro iluminado da senhora da tal “Organização” que, cereja no topo do bolo, vai de dizer ao senhor que reclamava furiosamente: “Eu até tenho aqui umas senhas para dar aos meus amigos”. Ah, bom... algo me diz que isso não ajuda em nada o teu caso. Mas isso sou eu. 

 

convite

s. m.

1. Pedido de assistência ou concorrência de alguém a determinado acto!ato.

2. Banquete, festim.

3. Fig. Brinde (em paga de algum serviço).

4. Dádiva, favor, obséquio.

 

in Priberam

Presentes do zapping

por Bad Girl, em 18.10.10

O zapping nocturno de ontem deu-me dois presentes, sob a forma de incoerência. Na SIC, o júri do "Ídolos" insulta pessoas. De novo? Nada. Apenas o facto de estas pessoas estarem na segunda (ou terceira, não sei) fase de castings. O júri passou para a fase seguinte concorrentes para depois lhes perguntar o que é que eles estão ali a fazer. Faz sentido? Nem por isso. Mas engorda as audiências.  Aproximadamente à mesma hora, na TVI, na Casa dos Segredos, uma rapariga com ar de rameira lambuzava um rapaz com ar de sou-tão-fixe-com-este-ar-de-arrumador-de-carros-mas-em-formato-beto-que-deu-em-rebelde e jurava-lhe a pés juntos que, se ele saísse, ela havia de ir com ele, porque não suportava a casa sem ele. Casa onde ela entrou sozinha para (parece-me que é o objectivo) ser a última a sair. Se o rapaz saiu ou não, não sei. Mas que aposto que nem meia semana vai passar até a rapariga com ar de rameira se apaixonar de morte outra vez...   

 

O tempo perdido não se recupera

por Bad Girl, em 18.10.10

Perder tempo e gastar latim a falar com adolescentes que sabem tudo, controlam tudo e já viram tudo não me faz sentir velha. Nem sequer nostálgica. Faz-me sentir, apenas e só, uma idiota que acabou de gastar cinco minutos a falar para uma parede. Daquelas cheias de graffiti. Muito barulho das luzes, muita sapiência, muito know-how. Que, afinal, não passam de clichés assumidos como lições de vida, experiências adquiridas por osmose e muita, mas muita arrogância. Por mim, que se espalhem ao comprido. À grande e com um estrondo ensurdecedor.

 

"Jovens guiando jovens são como cegos guiando cegos." ( Lord Chesterfield )

Assim de fora...

por Bad Girl, em 16.10.10

 

 

Quando estamos preocupados com o futuro do planeta, o que fazemos?

Uma revista com 212 páginas. De papel. Que até pode ser reciclado. Mas que, em muitos casos, não irá voltar ao ecoponto azul.   

Do choro

por Bad Girl, em 14.10.10

Ontem, quando estava um dos mineiros a "sair do buraco", os meus olhos humedeceram.

O MQT veio perguntar se eu tinha recebido alguma má notícia por email.

 

Vivo com um homem que acha que eu não sou capaz de me emocionar com um mineiro a ser salvo. Óptimo. Conhece-me bem. Só não se lembra nunca é da minha TPM.

Das coisas importantes da vida...

por Bad Girl, em 14.10.10

 

Hoje cruzei-me com o Madjer.

Quase chorei.



Mais sobre mim

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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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