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PÁRA TUDO!!! NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA!!!

por Bad Girl, em 08.02.11

O Correio da Manhã, pasquim de renome nacional, DESCOBRIU que o carro de Bruno Nogueira chocou com o carro de Carlos Martins.

Numa rubrica que o Correio da Manhã intitula de "A Ferver", os jornalistas (engulho, engulho) do coiso jornal descobriram que, no último dia do ano (há coisa de mês e meio mal medido), Bruno Nogueira teve um acidente. Ora, se os senhores lessem o blogue de Bruno Nogueira, aquilo não teria saído hoje "a ferver", teria sido vulcânico: ESTÁ LÁ DESDE O DIA 03 DE FEVEREIRO. AMAZING, não é?

 

O CM, sempre em cima do acontecimento, nem sequer chega a noticiar o dia do regresso do carro às mãos de Bruno Nogueira. Nada. Não noticia nada. Ainda assim, tentou obter uma reacção do humorista. Eu digo: o humorista não achou grande graça à desvalorização do carro. Vá, peguem neste link e façam uma notícia daquelas boas, já que ganhar vergonha na cara não é uma opção.

A minha querida madrinha emprestada, que eu adoro, deu-se um iPad no Natal. Das maravilhas que a maquineta lhe oferece, destacam-se o "ler revistas" e os jogos. Ontem passeávamos as duas pelas potencialidades do dito e deu-se isto, perante o Facebook:

 - Manelinha dos Esfregões**? Mas quem é a Manelinha dos Esfregões?

 - É mãe do Zé das Couves**.

 - E porque é que ela está no meu Facebook?

 - Porque são "amigas". Certamente aceitou um pedido de amizade...

 - Ai, não quero. Tire-ma daí, por favor!...

(Como quem pede para matar uma aranha que está ali na parede a incomodar).

 

* Quem diz "Deus dá" diz o "ordenado compra"   .

 

** Nomes inventados. Eu prometo que um dia, em tendo filhos, penso melhor nesta parte.

Que os preços não são caros nem baratos? São, isso sim, altos ou baixos.

Isto é caro, porque o preço é alto.

Aquilo é barato, porque o preço é baixo.

 

Preços caros? Preços baratos? Não me parece.

É que por muito baratos que os preços sejam, não me parece que haja alguém disposto a pagar um cêntimo que seja por eles.

 

Bad, armada em Edite Estrela.

Das séries...

por Bad Girl, em 07.02.11

Hoje, à hora do almoço, a curiosidade dos meus colegas só conseguiria ser extinta com a minha resposta à seguinte pergunta:

- Que séries vês tu agora, com o mesmo interesse com que vias o "Lost"?

- Nenhuma. O "Lie to me" seria o único a poder encher este vazio que há em mim.

- E então? O que é que lhe falta?

- Ter pessoas presas numa ilha.

A revolução dos cliques

por Bad Girl, em 07.02.11

Muito clicamos nós, geração dos insatisfeitos do rato.

A revolução volta a convocar-se por Facebook, agora quer-se um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade para exigir a demissão de toda a classe política. Só. "Olha, juntou-se um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade... vamos embora, então, que isto de se ser eleito em democracia já não é o que era...". Ridícula ideia que não percebe o óbvio bordel que se havia de instalar num país sem rei nem roque (não ter governo nenhum é pior do que ter este governo, por muito que custe a crer). Nós vivemos numa democracia. Vamos a votos. Os nossos votos são respeitados. Que tal usarem todo o sentimento de revolta nessa altura?

 

Não, vamos mas é convocar manifestações via Facebook, onde já postamos uma música dos Deolinda que diz tudo aquilo que pensamos mas nunca tivemos coragem de dizer, era só mesmo disto que eu estava à espera para tomar uma atitude, uma música feita hino e uma revolução de cliques.

O canídeo cá de casa desenvolveu uma curiosa obsessão. Há gatos, eles estão por todo o lado, e vão invadir o planeta. Só contamos com ele, com o canídeo cá de casa, para nos salvar desta praga. O canídeo ladra o tempo todo, virado para gatos imaginários, porque se há coisa que o canídeo sabe é que os gatos estão lá, prontos para o atacar a qualquer momento. E é isso que ele faz, todo o dia, todos os dias. Não sei o que é que o canídeo faria se tivesse a (in)felicidade de encontrar um gato ali, à feição de trincar. Deixa-os escapar demasiadas vezes, para nós sabermos se ele os quer apanhar ou se só os quer bem longe. Sabemos, contudo, o que isso faz pela nossa relação com a vizinhança. O canídeo de casa dos meus pais, Deus o tenha, matava os gatos e vinha depositá-los à porta de casa, para mostrá-los à minha mãe que, como devem imaginar, adorava o ritual de tal forma que tinha pavor de abrir a porta se sentisse o cão lá encostado. Às pessoas também divide esta ténue diferença, das que encontram o problema, passam a vida obcecados com ele, "ladram" a todos os ventos, contam o problema a tudo e todos, ansiando pelo aparecimento do problema para, alegadamente, o atacar e as outras, as que encontram o problema, atacam eficazmente pela calada e o resolvem.

 

Enquanto escrevi esta história, nenhum animal foi ferido ou morto.

 

Esta história é baseada em factos reais.

 

Não concordo que os cães matem gatos, mas tentem explicar a um cão que ele não deve fazer uma coisa que está na natureza dele.

 

 

 

A revolta dos egípicos e a minha...

por Bad Girl, em 03.02.11

Sinto-me culpada. Esta coisa de andar tudo à turra e a massa, ainda que lá longe, preocupa-me. Mas não consigo canalizar toda a minha concentração para o problema do Egipto porque estou constantemente a ler que tudo aquilo se passa no Egito. E eu não sei o que é o Egito, onde fica e porque sofrem os habitantes desse país que eu não conheço, o Egito. E no exacto momento que devia ser de choque, que é no início da notícia, eu estou a fazer contas de cabeça do que raio será o Egito.

Da tristeza que me assola o coração

por Bad Girl, em 03.02.11

Estou para aqui com uma faca espetadinha no coração. Nada tem a ver com futebol, não pensem que vão levar agruras dessas daqui. Tivesse eu tido esta notícia aos meus dezasseis anos e a minha vida teria tomado outro rumo. Passo a explicar, mas só me darei ao trabalho de o fazer a pessoas com mais de 30 anos. Para as que tiverem menos, tudo aquilo que irão ler a partir de agora é chinês básico:

Nunca fui adolescente de grandes paixões, nunca tive posters colados na parede, nunca fiz tatuagens com a cara dos meus ídolos. A bem da verdade, nunca tive ídolos mesmo assim a sério. Mas caramba, se havia rapariga com pretensão a legítima esposa de um dos elementos dos New Kids on The Block, eu era ela. Primeiro dividimos os rapazes entre nós. A J., que os descobriu, decidiu logo lambuzar-se com o Joe e com o Donnie. Como não conseguia decidir-se, ficou com o "xoninhas" e com o bad boy. Ora eu queria o Donnie. Não era pelo Donnie, propriamente dito, mas pelo irmão, o Mark. Eu tinha fé nele (e vejam só onde é que ele está agora). À falta de melhor, eu fiquei com o Jordan. Nome de gaja, falsetes e aparelho nos dentes. Sim, eu sei, eu era uma retardada. A F. achou que do mal o menos, pelo menos da cabeça para baixo aproveitava-se o Danny. O Jon ficou para a S., que foi a última a chegar. Ora 16 anos depois, ou coisa que o valha, o Jon saiu do armário (sabe Deus o que lhe custou, que aquilo um armário é coisa para ter muita roupa) e diz que sempre foi homossexual. Oh Jon, obrigadinha! Tinhas dito isso há década e meia e a J. tinha que ficar só com o Joe. Ora eu agarrava-me ao Donnie para chegar ao irmão, que já trabalhou com o George Clooney e dali até a Canalis ser apenas um fantasma do Natal futuro era um pulinho. Sabes o que se chama a pessoas como tu, Jon? Egoístas!

 

Este post é especialmente dedicado àquelas pessoas que insistem em opinar sobre os assuntos que devem ser explanados neste blogue. No meu blogue eu falo do que me apetece. Até da minha lamentável e infeliz adolescência.

Da caridade de cada um, cada um é que sabe. A mim faz sentido fazer donativos para associações de protecção de animais, por exemplo. Pode haver pessoas a quem isso faça confusão. Afinal, há crianças a sofrer e a passar fome. Há velhinhos a viver em situações precárias. Há miséria por todo o lado, o país está um caco. O que me deixa absolutamente estupefacta é que, no meio de tanta escolha, haja quem tenha decidido dar um dinheirinho para ajudar a pagar a defesa de Renato Seabra. Sim, senhores. É bonita, esta mobilização de generosidade. Ajuda de berço? Abraço? Animais de rua? Não. Nós vamos doar para tentar atenuar a pena de um (alegado, pois sim!) assassino. País esquisitinho, este....

 

PS - Era altura de a imprensa perceber que chamar "manequim" e "modelo" a um tipo que nem book tem é, no mínimo, exagerado.

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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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