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Básico

por Bad Girl, em 28.04.11

O blogue deve beber da vida. A vida não deve beber do blogue.

A vida deve abrilhantar o blogue. O blogue não deve abrilhantar a vida.

Uma boa vida dá vida ao blogue. Um bom blogue não dá vida à vida.

Mais a mais...

por Bad Girl, em 27.04.11

Idade deste blogue: 4 anos, 11 meses e uns dias.

Número de posts publicados até à data: 2.650.

Número de posts onde se usou a palavra "foleiro": um. Dois abaixo deste.

 

Mais a mais, senhor do PS, a palavra "foleiro" saiu de circulação em 1995. Desapareceu de casa dos seus pais junto com a palavra "baril".

 

Não votar em partidos que, num país à beira da bancarrota, gastam números com sete dígitos na campanha eleitoral.

Assim de repente, dois já foram.

Aqui.

 

 

Compromisso: nas próximas eleições não vou votar em branco. Estou-me nas tintas para o "voto útil". Útil é todo e qualquer voto que faça deste país um país de gente que se preocupa, que quer ter uma palavra a dizer. Útil é o voto que é colocado nas urnas. Útil é o voto. Só. 

Foi foleiro. Pois foi.

por Bad Girl, em 26.04.11

José Lello tem um Blackberry. José Lello tem conta no Facebook. José Lello chama foleiro ao Presidente da República, via Facebook, usando o Blackberry. Como o Facebook é uma rede social, a "foleirice" de José Lello, tal como o azeite, vem à tona. Agora José Lello diz que a culpa é do Blackberry. Que aquela era uma mensagem privada. Que, para os parvos dos eleitores, José Lello teria "dourado a pílula" e teria dito o que pensava por mais palavras. Portanto, José Lello disse que, não fosse o Blackberry ter-lhe estragado os planos, ele teria uma maneira completamente hipócrita e dissimulada de dizer, em três palavras, o que a falta de nível e iliteracia tecnológica o puseram a dizer em apenas uma. 

 

Minha Nossa Senhora das Eleições,

Dai-me serenidade para aceitar que cada país tem os políticos que merece,

A coragem para tentar mudar isso nas urnas,

E a sabedoria para saber que o país não muda se a atitude não mudar. 

Portanto, há um professor que, no meio de cem ou mais alunos, decide implicar com o(a) vosso(a) filho(a). Não contente, torna-lhe a vida tão insuportável que a "criança", apesar de se comportar condignamente nas aulas e de se esforçar imenso em casa, não consegue concentrar-se na altura do teste e falha redondamente. Tudo porque a criatura do mal está a atacá-la com os olhos. Normalmente, e há-de haver uma equação que explique isso, quem mais implica com os alunos são os professores de Matemática. Numa turma, o dito pedagogo chega a implicar com 20 ou 30 alunos. Os pais, obviamente, compreendem. Afagam os cabelos dos seus petizes, vítimas de exclusão. Lembram-se daquela altura na vida em que, também eles, foram vítimas de um tratamento semelhante por parte de um professor que, sem o menor respeito pela sua condição de aluno "extrovertido", continuaram a ensinar o resto da turma, indiferentes às suas piadas e falta jeito para a coisa. E não é que também foi o professor de Matemática que os marginalizou?  

Como não acho possível eu estar mais sujeita a tropeçar em ignóbeis do que qualquer outra pessoa, sou menina para esbarrar com o pensamento que me ocupa o cérebro desde a hora do almoço: eles andam aí e não são poucos. Ora o tipo, de fato e gravata, em plena pausa de almoço, idade para ter juízo (ali à volta da minha, mais ano menos ano) gorgolejava alto e bom som na esplanada cheia os seus feitos do ano anterior. Na semana da "Queima" era um "pões uns olhinhos no moço". Curso tirado e com idade para ser irmão (muito) mais velho de qualquer finalista, a criatura regozijava-se de ter recordações da "Queima" que passam apenas e só pela altura em que chega ao encontro dos amigos e o momento em que acorda, no dia seguinte (espera-se), "sabe-se lá onde!". "E", continuava o génio em forma de esponja, "com sorte, não volto a acordar no meio da rua, como no ano passado, quando fui filmado para a televisão!". Eu fiz muita merda nesta vida. Tenho uma lista de coisas que não me enchem de orgulho. Não posso apagá-las, pois não. Provavelmente não quereria. Mas o mínimo é saber que aquela merda que eu fiz é merda, que não deverá ser repetida e, acima de tudo, se não puder ser negada, também não deve ser propagandeada perante uma assistência que, parecendo interessada, está apenas nauseada perante tamanha demonstração de ignorância. Mais uma vez concluo, desalentada, que a crise que temos é, acima de tudo, de valores. Não há eleições que resolvam.    

Antes de mais, espero que este post os vá encontrar de boa saúde. Isto implica, obviamente, que as vossas cabeças pensadoras se consigam deitar nas belas almofadas que têm em casa e que o peso da vossa consciência vos deixe dormir em paz. A menos, obviamente, que não a tenham. No meu modesto entender, se há coisa com a qual o povo devia implicar não era com o facto de vocês deixarem um pedófilo sair em liberdade por ter violado uma menina de doze anos. Não senhores! O povo devia estar indignado com a vossa brandura. Então vocês deixam a miúda escapar? Não a conseguem acusar de assédio? Nem de sedução de um senhor com idade para ser pai dela? Vai na volta e como conseguiram provar que a catraia, essa sabichona de 12 anos, tinha feito tudo em troca de bens materiais (e sob ameaças de agressão, mas o que importa essa merda agora? Detalhes...), ainda acusavam a criança de prostituição. Obviamente é necessário proteger os filhos da puta dos violadores. Este bando de cabrões dos pedófilos tem de ter alguém do lado deles. Presume-se que sejam outros bandalhos como eles mas não, é a justiça. Acho muito importante que se refira que a criança, com doze anos, manteve relações sexuais com a besta que vocês deixaram sair em liberdade porque quis. Toda a gente sabe que as crianças com doze anos sabem bem o que querem. E manter relações sexuais é uma coisa que uma criança de doze anos não só quer, como quase obtém à força. Olha a Lolita! É bom que estes exemplos saiam à rua. Afinal, como é que se há-de pôr cobro a esta ideia peregrina que as pessoas têm nas estúpidas das cabeças de que os maus vão presos e que os tribunais protegem as vítimas? Pensam que isto é um filme? Ou, pior... um país civilizado? Não, não. É pegar na miúda e apedrejá-la em praça pública por ter tido, aos 12 anos, o azar de se cruzar com um depravado. Quanto ao tipo, já se sabe, é dar-lhe uma comenda, que o 10 de Junho está aí a aparecer.

  Haverá um limite para o número de pastilhas elásticas que uma pessoa consegue mascar em simultâneo ou é directamente proporcional ao quão fod*do se está?

Aqui não há imparcialidade nem pruridos. Querem pezinhos de lã e festinhas na cabeça, vão ler jornais.

Há adeptos do SLB que têm muito jeito para imitar macacos. Por coincidência, e sem maldade, fizeram-no sempre que o Hulk tocou na bola. Estariam a dizer, numa língua que só eles e os símios dominam "que pena temos nós de não ter este tipo no nosso plantel!"?

 

 

Aqui não há imparcialidade nem pruridos. Querem pezinhos de lã e festinhas na cabeça, vão ler jornais.

Quando se acha que os tipos que tiveram a ideia de começar a atirar bolas de golfe são uns selvagens e deviam ir presos, não se copia a ideia. Selvagens e plagiadores é um bocadinho pior. 

 

 

Aqui não há imparcialidade nem pruridos. Querem pezinhos de lã e festinhas na cabeça, vão ler jornais.

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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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