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Uma saia da Zara com 15 anos é antiquada mas uma saia Chanel com os mesmos 15 anos é vintage, certo?
Depois deste episódio, as ervas (e demais legumes) que se salvaram ficaram sem nome. As etiquetas (as que havia) desapareceram na "caça ao tesouro" de Sô Dona Esgaravatadora. Portanto, para além das óbvias, há uma série de ervas (e legumes) que começam agora a rebentar terra afora que não se parecem com coisa nenhuma. Uma delas intriga-me de sobremaneira, tal é a boniteza de sua ramagem. E a conversa foi assim:
- Gostava tanto de perceber o que é aquilo...
- Não sabes o que compraste?
- Não sei tuuuudddooo o que comprei.
- Tem ar de funcho.
- Pois. Se calhar é funcho. Eu acho que comprei funcho.
- Tu gostas de funcho? - isto ele perguntou com ar de desprezo.
- Acho que não. Mas gosto do nome: fun-cho.
E mais vos digo: se aquilo for mesmo funcho, para além do nome, tem uma ramagem toda catita. Foi uma bela compra. Isso de se cozinhar tudo o que se planta é sobrevalorizado.
Summer is coming. Don't be stupid.
Embirrem com o que quiserem no homem. Agora fazer uma escandaleira por causa dos "pentelhos" de Eduardo Catroga?
Ah, ele disse pentelhos... o senhor político disse uma palavra que até vem no dicionário e tudo.
Ridicularias, coisas pequenas, insignificâncias, minudências, ridicularias, caganitas de rato... pentelhos!
Eu não voto PSD. Se votasse, em grande parte, seria graças a Eduardo Catroga. E não seriam pentelhos destes que me fariam mudar de ideias.
Conheci a minha amiga Ambrósia (nome fictício) quando ela namorava com o meu amigo Bráulio (nome fictício). Nessa altura, o Camilo (nome fictício) estava apaixonado por ela. Nunca trataram de se relacionar biblicamente. Ela não queria nada com ele. Depois a Ambrósia (nome fictício) deixou o Bráulio (nome fictício) e eu fiquei fodida com ela e deixei de lhe falar durante anos. Depois fomos para a neve os três e eu pensei que estava a ser idiota, por estar chateada com ela quando ele (que foi quem sofreu) se dava lindamente com ela. E depois ficamos amigas. E eu apresentei-lhe o meu amigo Dário (nome fictício), e eles ficaram amigos. E depois ela apresentou o Camilo (nome fictício) ao Dário (nome fictício) e eles apaixonaram-se.
Os meus amigos podem não ser os melhores do mundo. Podem não ter os melhores nomes fictícios do mundo. Mas enrolam-se entre si como ninguém!...
Sabemos que falhamos REDONDAMENTE na escolha da nova cor de cabelo quando (estando ele fogosamente vermelho), NINGUÉM tece o mais pequeno comentário sobre o assunto. Nem o típico "pintaste o cabelo?"... Se eu precisasse de apaziguar a alma, diria que são umas invejosas. Mas não. E, pelo menos, fico a saber que não são hipócritas!...
Imaginar que o político no debate é um vendedor de carros e que eu sou a possível compradora de um carro em 2ª mão. Se não confio nele para me vender um carro, como poderei confiar nele para governar o país?
O carro de José Sócrates está cheio de ligações directas, tem o odómetro marado, o óleo nunca foi trocado e aquele barulhinho que "não é nada" é só o escape a raspar no chão.
O carro de Passos Coelho não é mau. É um utilitário em boas condições, na medida dos possíveis. Pena estar todo "quitado". Tem peças extra que não combinam, ainda tem reserva legal e o seguro... o seguro está mais ou menos tratado.
Em Jerónimo de Sousa eu confio. E acredito que ele ache que o carro está fantástico para as estradas portuguesas. Mas, na verdade, o carro é antigo, requer uma manutenção que já não existe, e anda muito devagar para a pressa dos dias de hoje.
Assim de repente, três já foram.
Eu avalio. Tudo. Todos. Sempre. Avalio as atitudes, as palavras, os discursos, o trabalho, a vida, as escolhas. Provavelmente avalio até os pensamentos e os sonhos dos outros. Não me preocupa o pretensiosismo em nada disso. Sei que, quando estou a avaliar, estou a usar os meus critérios, as minhas expectativas, a minha imagem. Sei que nada daquilo vale muito, no mundo lá fora.
Não julgo. Julgar requer imparcialidade, clarividência, bom senso. E eu não tenho nada disso. Ninguém tem. Aquelas pessoas que estão convencidas que sabem julgar estão apenas a atirar sentenças baseadas em avaliações mal feitas. Começaram por avaliar mal a capacidade que têm de avaliar os outros e continuaram avaliando os outros não segundo o seu critério, mas à sua imagem. E nunca verão nada de bom neles porque, quando olham para os outros, estão apenas a ver um reflexo de si mesmos.
Era uma vez uma menina que acordou às 08h30. Demorou 20 minutos a tomar banho, 10 minutos a arranjar-se, 10 minutos a tomar o pequeno-almoço e 20 minutos a chegar ao emprego. Como entrava às 09h00, nesse dia a menina chegou atrasada. No dia seguinte, voltou a acordar às 08h30, levou 20 minutos no banho, 10 a arranjar-se, 10 para o pequeno-almoço e 20 a chegar ao emprego. Voltou a chegar atrasada. Durante dias, semanas, meses, a menina fez exactamente a mesma coisa. Durante dias, semanas, meses, a menina acumulou atrasos. Quando confrontada com o seu historial de atrasos, a menina prontificou-se a dizer que, dali para a frente, passaria a chegar a horas. O seu plano era sair da cama às 08h30, demorar 20 minutos no banho, 10 a arranjar-se, 10 a tomar o pequeno-almoço e 20 no caminho para o emprego. O patrão riu-se e disse-lhe o óbvio: se ela continua a fazer tudo da mesma maneira, o resultado final será, inevitavelmente, o mesmo. É evidente, não é? Então porque é que no debate de há pouco, na TVI, José Sócrates afirmou peremptoriamente que os seus planos, a ser reeleito, são de continuidade?
Que contenha, tantas vezes quanto possível, a palavra "monitorização".
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!