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Da TPM

por Bad Girl, em 28.11.11

A cadela com TPM, não come, não reage a gatos, a outros cães ou a biscoitos. Deambula, cabisbaixa e em câmara lenta, pela casa.

Eu de mala feita.

MQT, entre dentes: "Pois, tu vais passear, e eu que fique aqui com a trombuda!". Homens. Não entendem.

 

 

Coerência.

por Bad Girl, em 28.11.11

Que me ponham a dormir num quarto handicap (diz que "quarto para deficientes" não se usa), me da igual. Até gosto, porque tudo tem muito mais espaço.

Agora que o dito quarto, com portas largas, chuveiro adaptado, retrete adaptada e grandes espaços para dar a volta, tenha uma varanda (brutal, por sinal) à qual só se pode aceder subindo um degrau com um palmo de altura... não faz grande sentido, pois não?

 

 

Tão bonitinho...

por Bad Girl, em 23.11.11

Diz que agora é moda fazer greve geral no dia 24 de Novembro. Para o ano, considerando que vem em forma de bissexto, a greve vai ser a um Sábado. Talvez finalmente adira. Amanhã não grevo (já era tempo de assumir o verbo "grevar" no léxico português). Tenho muito que fazer.

Anatomia de Bad

por Bad Girl, em 22.11.11

Sou, a partir do dia de hoje, uma pessoa com conhecimentos e autorização para utilizar um desfibrilhador.

Depois de várias horas a tentar reanimar um boneco já sem braços e pernas, ganhei um calo na palma mão, um hematoma nas costas da mesma mão, um joelho esfolado, e um certificado de habilitações. O boneco, esse, ganhou duas "beijocas" por cada 30 compressões e teria saído pelo próprio pé, não fosse dar-se o caso de não ter pernas. 

 

Desta aventura, resta-me recordar o ponto alto, quando alguém me disse: "imagine que é o George Clooney" e eu me vi obrigada a responder "então assim tenho de trocar: são 30 boca a boca e 2 compressões". O formador, com a mania que estávamos a tratar de coisas sérias, decidiu intervir, afirmando que esse seria o fim do G.C. Vi-me obrigada a dizer-lhe o óbvio: "morria, mas morria feliz". há gente que não entende nada. 

 

Ensaio sobre o plágio

por Bad Girl, em 22.11.11

Há um ano atrás, mais coisa menos coisa, quando me alertaram para o facto de haver uma menina que engatava cavalheiros à conta de textos meus, eu fiquei a pontos de precisar de um realinhamento de chacras. Foi como se alguém me tivesse roubado o cérebro e andasse a passeá-lo por aí. Senti-me assaltada. Violentada. Abusada. Não só a criatura (Putéfia, foi o que lhe chamei na altura e não vejo razões para mudar) roubou textos, como os utilizou a seu bel-prazer para o que achou que podia. O plágio é a forma mais reles de roubo. O plagiador é um parasita, incapaz de criar, e que mais não sabe senão viver à custa dos pensamentos dos outros. O plagiador é o tipo que nos espreita pela janela de casa, porque as cortinas estão puxadas para os lados, e se acha no direito de entrar na casa, de se sentar no sofá, ligar a televisão, beber da nossa água, viver a nossa vida. Um destes dias, quando o Paulo teve a amabilidade de me alertar que a putéfia da Íris tinha trocado com eles alguns e-mails onde partilhava textos meus como se da sua autoria fossem, os meus chacras nem se mexeram. Não fiquei irritada. Continuo enojada, ainda mais que achava que a Íris, apesar de putéfia, seria uma pessoa com, pelo menos, meio dedo de testa. Certamente não achei que iam nascer neurónios à Íris e  que ela ia começar, de repente, a viver a sua vida, usando as suas palavras, chamando a si pessoas por aquilo que vale. Mas a Íris vale nada, e talvez isso seja a única coisa que ela sabe sobre si. Tudo o resto é a vida de outrem ("outrens", a Íris não me rouba só a mim) que a Íris insiste em viver. Não fosse uma psicopata, e a Íris seria digna do mais piedoso tratamento. Não há, neste momento, outro sentimento que eu consiga sentir pela Íris. Imagino a constante dor do papel branco. A incapacidade de alinhar palavras, umas atrás das outras, formando textos. O que a mim nada custa, escrever, para a Íris manifestar-se-á como o maior dos dramas. A inveja da vida alheia. Das palavras dos outros. No fundo, são apenas isso: palavras. Que a putéfia da Íris não consegue alinhar com harmonia. Quão desgraçado é preciso ser-se, quão miserável é preciso ser a vida que se leva, para ter de se chegar ao ponto de roubar palavras? De ir à alma de alguém e saquear tudo para si? Quão frustrante será apenas copiar as palavras, sem nunca ter sentido nada daquilo? Precisar de se ser outra pessoa para chegar a outras pessoas, para fazer-se gostar. Se da outra vez me deu a louca, desta vez eu olho para tudo isto de forma diferente: com o mesmo nojo, com o mesmo desprezo, mas com um sentimento novo: o de pena. Pena de uma pessoa cuja vida é tão lastimável, que precisa de viver a minha. Para a Íris, que continua a cá vir, algumas palavras (já que elas me fluem de uma maneira que a putéfia nunca conseguirá imaginar): de vez em quando, não será sempre, lá apanhas um tipo que é mais esperto e que me encontra. Não sei se são os meus textos, que são tão bons que não lhes consegues resistir, ou se é apenas o prazer de roubar. Seja o que for, e por muita pena que me inspires, o que tu fazes não deixa de ser um crime. E lá porque o Diogo Morgado ou a Clara Pinto Correia se safaram, não quer dizer que contigo vá acontecer o mesmo. 

Oh, pá, estes universitários, pá.

Deviam ter vergonha, é o que é.

No meu tempo não era nada disto. Somos todos tecidos no mais fino tear da cultura, a minha geração e as gerações anteriores.

Ainda ontem tive muita vontade de debater este assunto com uma pessoa com quem tive uma reunião. Afinal, era uma pessoa com quem se podia falar sobre estes assuntos. Apresentou-se logo como "Doutora XPTO". É responsável pela área de formação de uma empresa. Terá aí uns 50 anos. E disse "vão haver", "haviam" e "houveram" pelo menos 10 vezes. Talvez soubesse dizer-me quem pintou os tectos da capela Sisitina ou quem escreveu "O Evangelho segundo Jesus Cristo". A meu ver é mais chato que não saiba falar português. E as pessoas que eu tenho visto divulgar o vídeo nas redes sociais, regozijando-se com os absurdos que ali são ditos? Tudo crème de la crème. Se eu acho que o vídeo é mau? Sim. Acho que é muito mau. Se tem o direito de representar uma classe? Nem por sombras. 

Qual é a probabilidade?

por Bad Girl, em 17.11.11

Apresento-vos José António Chocolate Contradanças, arguido no processo "Face Oculta":

 

Agora a sério: qual é a probabilidade da senhora "Maria" Chocolate encontrar e se apaixonar pelo senhor "Manuel" Contradanças? Portugal tem coisas muito giras. É pena que não as valorizemos, por estarmos demasiado focados na coisa das trafulhices, e isso. 

Dasse, Cindy, também tu?

por Bad Girl, em 17.11.11

Cindy,

 

Se eu conheço pessoas que espetaram botox na tromba de forma a ficarem transformadas em peixes balão tu, que te movimentas num meio muito mais dado ao glamour e às aparências, conheces muitas mais. Ainda assim, vais de pegar naquilo que durante anos foi alvo da minha inveja e transformas isso em algo que é, hoje em dia, alvo da minha chacota. Obrigada. Afinal, 18 anos depois, já não quero ser como tu.

 

 

Antes

 

Depois.

 

Ficaste muito bem. Ainda me hás-de dar o número do teu cirurgião.

Ainda assim, melhor tarde do que nunca...

por Bad Girl, em 17.11.11

Eu pertenço ao banco de dadores de medula óssea desde Julho de 2003. Infelizmente, nunca me chamaram para uma doação. Isso mostra-me o quão complicado é encontrar dadores compatíveis. Lamento profundamente que uma criança de 3 anos, como tantas outras - crianças e adultos - de tantas idades, tenha de se deparar com esta situação. Mas lamento quase tanto como lamento esta situação que este país da treta só se lembre doar medula (ou fazer testes) quando o filho de uma figura pública passa por isto. É quase tão triste como a situação em si. Ao Carlos Martins e ao seu filho desejo a melhor das sortes. Como desejo a todos os que passam pela mesma situação ou por situações idênticas. A solidariedade não deveria ser selectiva mas, pelos vistos, é.

Ah, e só para que fique claro...

por Bad Girl, em 15.11.11

Hoje, dia 15 de Novembro de 2011, continuo a não gostar de Paulo Bento.

 

Ah, não sei quê, 6-2 à Bósnia. 

 

Ah, não sei quê, um grande bronco (para não ir mais longe... e havia tanto por onde ir). 

 

Não gosto de bacalhau. Se o bacalhau ganhar o título de "melhor peixe do mundo" eu continuarei a não gostar de bacalhau. 

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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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