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Dia do Pai

por Bad Girl, em 19.03.14
Hoje, ao jantar, eu disse que tinha frio nas mãos. O meu pai estendeu-me a mão aberta e disse-me para pousar a minha. Achei estranho, ele não é disso dos carinhos, e eu achei que ele se preparava para me aquecer as mãos. Pousei a mão à confiança. Ele levanta a outra mão e pimba! Grande sapatada! Achou que eu ia tirar a mão, para jogar à sardinha, ou o camandro, também ele à confiança. Eu, drama queen, grito: "a minha mão cheia de veias queimadas!". E ele ficou em choque, lágrimas quase nos olhos, vermelho como um pimento. Lá disse eu que não doía nada, para o acalmar (ai não, não doía). Agora, já em casa e a frio, acho que foi vingança pelo cinzeiro manhoso (feio, mas tão feio) que lhe dei quando andava na terceira classe. A ele, que nunca fumou. É justo. Vou ligar para a minha mãe e dizer-lhe que pode parar de lhe dar na cabeça.

...

por Bad Girl, em 18.03.14
Quando comecei a ver o Lost não imaginava que me podia apaixonar por uma série como nunca me havia apaixonado por uma série, em toda a vida. No dia em que a minha televisão me mostrou aquele avião a bater na ilha, a minha vida mudou. E não estou a exagerar. A vida muda todos os dias, com as mais pequenas coisas. À medida que a série avançava, e apesar de algumas inexplicáveis incongruências, havia algo que me atraia. Esperança. No dia em que aquele avião caiu na ilha, todos os que lá iam (sim, sim, é ficção, já sei) tiveram direito a um novo começo. E eu, cheia de esperança. Numa altura, esperança que todos conseguissem sair da ilha. Depois, esperança que conseguissem voltar. Tudo o que mais tive, durante seis anos, ao ver aquela série, foi esperança. É-me inevitável, carregada que fico de esperança quando metemos aviões e desaparecimentos na mesma frase, olhar para o avião da Malaysian Airlines e estabelecer um paralelo com o Oceanic 815. Pensar que todas aquelas pessoas vão aparecer, sãs e salvas, com inúmeras histórias para contar. Não é possível, claro que não é possível. A realidade não imita a ficção. Os aviões não se escondem assim sem mais nem porquê, guardando as pessoas consigo. Não haverá novos começos. E fico zangada, muito zangada com o Lost. Não porque pôs ursos polares numa ilha tropical ou porque havia um fumo preto a mandar naquilo. Mas porque me ensinou a ter esperança nestas coisas. E eu não consigo olhar para isto e não ter uma esperança pequenina. Sou uma tonta.

Mais três segundos de pensamento...

por Bad Girl, em 14.03.14

Por falar em vidas duplas...

 

Este não era o moço que era casado com uma senhora?

 

Os polícias que se encontram a impedir os manifestantes de hoje de subir a escadaria da Assembleia da República são os mesmos que tentaram subir a escadaria na manifestação dos polícias?

Cocó-menina e as discussões cá em casa

por Bad Girl, em 10.03.14
MQT não gosta de Nuno Markl. Não da pessoa, que não conhece de lado nenhum e que não há-de ser má rês, mas do humorista. MQT não lhe acha gracinha nenhuma o que, estando em causa um humorista, é capaz de ser determinante na coisa do não gostar. Eu... Bem, eu sou uma optimista. E vou mantendo a esperança. Adiante, 'à cause de' uma polémica ocorrida nos últimos dias entre Markl e Facebook (mais aqui, para quem não sabe e quer saber: http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=101053), discutia-se acesamente se o Facebook podia ou não censurar a imagem em questão, eu a achar que não, MQT a achar que sim, que é de mau gosto, eu a dizer que o Facebook não tem de determinar se as coisas são de bom ou mau gosto, que já vi coisas piores, mamas e pipis e pilas, ele a dizer que não, que eu não tinha nada visto o que acabei de dizer, e eu exclamo alto e bom som:
- Ai vi, vi. Até tive uma pila que queria ser minha amiga!
E pronto, ele cuspiu o vinho, eu chorei a rir, e deu-se por terminada a discussão. Somos uns fracos.

Pobre menina rica

por Bad Girl, em 09.03.14
Há coisas que não entendo. Percebo, mas não processo, sei lá. Angelina Jolie corria o risco de vir a ter cancro de mama. Vai daí faz uma masctectomia para prevenir a chegada do cancro. Agora pondera tirar os ovários porque tem 50% de hipóteses de ter cancro nos mesmos (http://caras.sapo.pt/famosos/2014/03/08/angelina-jolie-pondera-submeter-se-a-nova-cirurgia). Queira o universo que estes exames que ela anda a fazer não lhe digam que ela corre o risco de ter cancro de pulmão. Ou no pâncreas. Compreendo que as pessoas queiram fazer tudo para evitar a doença, mantê-la o mais longe possível. O que me parece é que, a cada exame, a cada cirurgia, a pobre Angelina sofre do mesmo stress que eu. A dor, a obsessão parece ser de tal forma contínua, que em nada ganha à dor da doença em si. Direi eu. Que "ganhei" um cancro originado numa gravidez. Parece-me, que nesta lotaria, podes fugir mas não te podes esconder. E acredito que o peso de tentar andar sempre um passo à frente é maior do que o da doença em si. Ainda assim, que lhe corra bem. Que ganhe a luta que ela tanto teme travar.

Parabéns a nós!

por Bad Girl, em 08.03.14
5 anos de MQT na minha vida. E vice-versa. Há homens com muita sorte...

Homens!

por Bad Girl, em 06.03.14
- Ainda bem que estacionamos aqui. É que aquela loja abriu há pouco tempo e eu queria ver o que tem.
- Roupa...
- Isso eu sei. Mas quero ver qual o género de roupa.
- Da de vestir...

Às vezes não há paciência para a falta de sensibilidade das pessoas...

...

por Bad Girl, em 05.03.14
Eu queria que tivesse sido uma separação de namorados. Daquelas separações que acontecem porque já não dá mais, cada um vai para seu lado, não nos vemos por aí. Não foi. Foi um divórcio. Um divórcio daqueles que mete filhos. Vamos continuar a ver-nos, o cancro e eu. Todos os meses lá irei eu, de coração nas mãos, receando que ele me vá invadir a casa outra vez. Se voltamos a viver juntos, numa relação desinteressante e viciada. Nada disso, porém, importa hoje. Hoje foi o dia em que me disseram "vá!". Sem análises. Sem internamento. Sem operações. Sem químicos a correr nas veias. Vá, pura e simplesmente, vá. E, de repente, órfã de cancro, preparada que ia para tomar uma decisão difícil (logo conto), sinto-me leve. Muito leve. E é só isso que importa hoje. Isso e o sol que, depois de tanto tempo escondido, escolheu logo o dia de hoje para aparecer.


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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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