por Bad Girl, em 16.12.08
Há uma coisa que mil livros de psicologia nunca me conseguiram explicar. Nem sequer abordam o tema, de tão desinteressante e inócuo que ele aparenta ser.
Na verdade já me tinha apercebido disso nos anos de adolescência. Mas os adolescentes nunca dão muita importância a coisas destas. Voltei a aperceber-me desta tendência num reencontro fugaz com o senhor da
muralha da China. Na altura não lhe dei a devida importância. Mas repetiu-se na semana passada
com um certo J.B. E aí já me pareceu uma coisa digna de nota, de repetitiva que se torna:
Passada a paixão, o encantamento, ou o que lhe quisermos chamar, quando volto a encontrar-me com a pessoa que foi alvo do meu afecto, um fenómeno ocorre: essa pessoa fica mais baixa. Não fica meia leca, nem sequer fica mais baixa do que eu. Apenas mais baixa. Não usando eu saltos mais altos do que os habituais, resta-me debruçar sobre o tema nos 10 segundos do meu tempo que lhe pretendo dedicar, e chegar à seguinte conclusão:
"desturvada" (sim, esta fui eu que inventei) a visão, não são eles que se reduzem aos seus tamanhos de origem (fugi ao cliché do "reduzir à sua insignificância". Porque se fossem insignificantes eu nunca teria olhado para eles...). Sou eu que cresço para eles. Ou para a vida,
for that matter.