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Claro que quero. Vocês sabem que sim. Enfim, não querendo eu assumir que não quero ser a tal ovelha com ronha (este blog anda um bocadinho dado à vida animal...), cabe-me a mim a desagradável tarefa de vos informar que sim, o ano é novo mas que não, a vida não é nova. Depois de amanhã, ao acordar, é um novo dia. Tal como nos outros dias do ano, um dia sucede ao outro. Mudem-se ou não os calendários, as agendas ou os números que indicam o ano.
Não depositemos na mudança do calendário a esperança de boas novas chegadas do “além”. A vida requer esforço. Um dia atrás do outro.
Não podemos apagar o passado, as coisas que nos pesam nos anos, os dias que nos trouxeram até ao hoje. E não será a mudança do calendário a trazer uma metamorfose à vida. Hoje, amanhã, para o mês que vem... Não vale a pena depositar no tempo a esperança de agarrar a vida. A mudança está cá dentro. Ou se vai a jogo, ou se desiste. Aqui não se faz bluff.
(Hei-de tentar um post menos pensativo e mais emotivo sobre o novo ano)
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!