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Para começar, a Margarida é virgem. E por mim, tudo bem, a Margarida lá sabe. Quer dizer, daqui de onde eu estou, estou convencida que a Margarida não sabe nada, ou não seria virgem. Mas isso é lá com ela, os faquires deitam-se em camas de pregos e eu não discuto isso. A Margarida diz que não quer uma relação de uma noite ou um mês. Parece que quer mais. E por mim, tudo bem, a Margarida lá sabe. Quer dizer, a Margarida não sabe nada, ou saberia que a vida inteira começa num dia após o outro, num mês após o outro. Mas pronto, isso também é lá com ela. Agora o que a Margarida não sabe é que já não há príncipes encantados. Porque está à espera do seu, que, pelos vistos, virá num cavalo branco (palavras da própria). E assim sendo não admira que a Margarida esteja a desesperar com a sua falta de sorte aos amores e queira gritar aos quatro ventos que tem um hímen intacto. É que homens em cima de cavalos brancos no meio da cidade só estou a ver os senhores da GNR. E, nesse caso, concordo. Mais vale ser virgem.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!