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Lá na piscina do condomínio, a vizinha. Uma rapariga de ar banal, com tantos buracos na cara como uma rua de Beirute, fisioterapeuta com discurso de só-não-fui-médica-porque-não-quis fazia-se acompanhar do afilhado, um puto aí com 4 anos, chato como a potassa e com falta de noção do que é o silêncio, e dos pais do mesmo, completamente alheios ao massacre de perguntas infligidas pela melguinha a todos os que se encontravam por lá. Depois de alguns momentos daqueles em que todos admiram e repetem, babados, as "acrobacias" verbais da criança, a mãe sai para ir à casa de banho. Sem perder um segundo, o pai queixa-se entre dentes da mulher. A queixa foi imperceptível aos meus ouvidos, mas mereceu a seguinte resposta da extremosa madrinha: "Ela não está gorda. Está disforme.". Acho muito querido. Haja amizades assim.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!