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Roupas? Tem tudo. Brinquedos? Tem tudo. Conta no banco, libras de ouro, you name it, he has it. Muito do que o dinheiro pode comprar e do que os pais querem dar, ele tem. Mas o que é que ele não tem tinha? Pelas razões óbivas, uma bateria. Bateria de instrumento musical, não bateria de telemóvel, ou isso. E as razões óbvias são: os pais podem comprar uma bateria para o puto, mas obviamente a ideia nunca lhes causou outro sentimento que não medo. E então pronto. Apesar de atrasada lá chegou a madrinha, com o embrulho que iria mudar a vida da criança. Foi vê-lo de baquetas nas mãos a dar por terminados todos os diálogos que estavam a decorrer. E ainda o hei-de ver, quase a entrar para a Universidade, a dizer-me:
- Oh madrinha, eu tenho aqui guardada uma memória que envolve o meu segundo aniversário e uma bateria. Lembro-me que adorei, e que me diverti imenso. Mas depois daquele dia nunca mais a vi. Ela existiu mesmo?
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!