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... a história da amiga que se afastou quase trezentos quilómetros de um divórcio que a deixou de rastos e que nunca entendeu. Para vos falar disso tenho de falar-vos da vontade que ela tinha de afastar a confusão da sua vida. E da inconsolabilidade do seu estado de alma. Mas depois, para vos contar mesmo, vou ter de vos falar do seu envolvimento com um homem casado (descobriu depois, claro, só se descobre depois que eles são casados). E da descoberta da relação ilegítima por parte da legítima. E não vos vou contar de choros, de cenas tristes, de escândalos, de ameaças. Para vos contar tudo, tenho de vos contar a proposta. A proposta que a legítima fez à minha amiga, de serem felizes os três. E talvez ainda vos conte da fuga assustada da minha amiga, após a proposta. E tenho de, não pode faltar esta parte, contar-vos que ela foi parar outra vez aos braços do ex. Para fugir de toda a confusão em trono da sua vida, claro. Mas hoje não me apetece contar-vos nada disto. Porque há coisas que só vistas, contadas ninguém acredita. E preciso de, antes de vos contar tudo isto, preparar uma versão mais trabalhada dos acontecimentos. A realidade tem destas merdas, chega a parecer ficção no seu estado mais absurdo.
(Esta é a história da minha amiga, ou de como algumas pessoas têm propensão para vidas complicadas)
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!