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Cá vai um post feminista. Ou não. É, no fundo, uma terna constatação do eterno desamor que existe entre os homens e as doenças. Um homem com uma constipação é um ser em sofrimento atroz. Pousa a cabeça na mão, desgraçadamente. Queixa-se muito ou exige que não lhe falem. Com uma afta, vem o infortúnio. Não come. Bebe a custo. Enrola-se no sofá, clamando com o silêncio dos olhos sofridos por um bocadinho de alívio naquela dor lancinante e infinita. São assim quase todos os homens que tive oportunidade de ver com uma enfermidade. O que me leva a achar que sim, são assim quase todos os homens. Por isso não é de estranhar que o jogador de futebol Pepe, com uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito (lembram-se de um igual?) tenha saído em maca e não tenha voltado a jogar depois disso. Há pessoas que esquiaram durante três dias com um desses. E o que é que conseguiram essas pessoas? Isso, fod£r o menisco também (mas equilibrando-se em saltos altos). Ele ficou marcado: "Nunca me esquecerei dessa acção com (David) Villa. Saltei e apoiei a perna sem problemas, mas quando tentei arrancar senti a dor e foi aí que perdi o equilíbrio. Senti uma dor bastante forte e tive consciência de que tinha sido grave". É natural. Eu também. Ele ficou surpreendido: "O médico disse-me que tinha uma rotura de ligamentos. Ainda tinha alguma esperança que não fosse tão grave, mas os piores prognósticos foram confirmados (...). Eu também. Ele chorou: "(...) e não consegui evitar chorar". Eu não, fod@-se. Ele tem cinco meses para recuperar. Eu digo: Boa sorte.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!