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Não há palavras doces no dicionário que sejam suficientes para me permitir uma descrição...
Se há coisa que eu gosto muito é daqueles pais que querem entrar pela escola dentro com o carro, a fim de deixar os seus filhinhos. Coitadinhas das crianças. Têm 10 aninhos, vão agora ter que dar meia dúzia de passos para chegar à escola? E atravessar a rua com 15 anos? Uma irresponsabilidade. Claro que os mais pequeninos também não podem ir pela mão com os pais, tendo eles deixado o carro num lugar decente. Há por aí muita constipação. Mais vale parar em décima nona fila e esperar horas para meter o puto do carro e o puto lá dentro. Os outros? Aqueles que vão trabalhar? Que se fod@m e fiquem à espera. Que vejam o semáforo mudar de cor vinte e três vezes, isso importa pouco. O que importa é que o principezinho ou a princesa não apanhem frio. Ou calor. Ou ar, sequer.
Eu aos 12 anos já ia de autocarro para a escola. Antes disso, ia a pé. Os meus pais deviam achar que eu tinha superpoderes. E que era sobredotada. Ou isso ou não gostavam de mim, certamente.
Cheguei pouco menos que atrasada e tive que estacionar no cu de Judas. É bom que, hoje, não me lixem a paciência.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!