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Há pessoas que escrevem bem, pessoas que misturam as palavras de uma forma quase mágica. Pessoas que nos embriagam de tal forma com o que escrevem que, de um momento para o outro, nos deixam adictos a esses bailados de letras. Há pessoas que escrevem correctamente. Que conjugam os verbos na perfeição. Que sabem as regras linguísticas de cor. Que respeitam as palavras com uma formalidade quase reverencial. Há pessoas que escrevem bem e conhecem a língua de tal forma que, para além de formarem um bailado absolutamente perfeito e brilhante com as letras que combinam, conseguem ter as vírgulas todas no sítio certo, o sujeito vai sempre com o verbo e não há figura de estilo utilizada que não tenha nome. Há, contudo, pessoas que nos contam histórias tão banais de uma forma tão fascinante que pouco nos importa que, uma ou outra vez, tenham um verbo menos bem conjugado ou uma vírgula fora do sítio. E depois há as outras. As puristas. As que se agarram à única coisa que têm, o escrever correctamente, e menosprezam quem escreve bem, apenas e só porque ali, no fim daquela frase, está um ponto e vírgula onde deveria estar um ponto final. O talento não se aprende. Escrever bem não é para todos. Escrever correctamente está ao alcance de todos. E isso, lamentavelmente, faz sofrer muita gente.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!