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Por ter sido surpreendida pelo título que anunciava o estado de coma profundo em que se encontra Pôncio Monteiro, entrei na notícia para saber mais. Não conheço a pessoa em questão para além da televisão e uma ou outra ocasião profissional em que nos cruzamos. Tenho para mim que é uma pessoa bem disposta, com um sentido de humor peculiar e - importante - com níveis de educação que ultrapassam a média. Talvez por isso, talvez apenas porque o número de neurónios que habita o meu cérebro seja superior a dois, não consigo conceber que os comentários a esta notícia tenham o teor dos que eu li. Quando a rivalidade desportiva ultrapassa os níveis da decência, quando pessoas que se escudam por detrás da condição clubística se consideram no direito de se regozijarem pelo estado de quase morte de alguém, o mundo está perto de estar perdido. As pessoas vociferam nos fóruns da internet palavras de ordem que declaram a sua satisfação perante esta notícia. O ódio mortal com que brindamos os inimigos. Não é com um simples encolher de ombros e virar de cara que esta gente vê esta notícia. Não. É com deleite. Com desejo de pioras. Com raiva. Do homem que nunca lhes fez nada, a não ser ter escolhido um clube diferente do deles. Se ao menos estas criaturas canalizassem a toda esta energia para trabalhar, certamente a crise não lhes "mordia o rabo" todos os dias.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!