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Se há uma coisa que ainda me deixa com a pulga atrás da orelha é a incapacidade que as pessoas têm de ligar o filtro.
Em Dezembro de 2006 (há mais de 4 anos), passei-me pela primeira vez com o Blogspot e tive um caso (foi mais um fogacho) com o Wordpress. Depressa voltei para o primeiro marido (o Sr. Blogspot), do qual me divorciei mais tarde a fim de viver com o Sr. Sapo, com quem sou feliz até à data.
Estupidamente ainda não percebi porque é que eu não cesso de me surpreender com o facto de, 4 anos depois, ainda receber comentários no dito blogue. Desta vez foram três de seguida, do Quim Costa, personagem com um problema para resolver com as mulheres. Vamos a isto: no dia 12 de Dezembro de dois mil e seis, dizia eu "Entre quinta-feira da semana passada e quarta-feira desta semana, já me ofereceram:
Um cruzeiro no Queen Mary II. Quatro (sim, quatro!) bilhetes para o teatro. Um free pass para um Spa. Eu sei que estamos quase no Natal. Mas se o espírito natalício já está assim ainda o mês esta a começar, é melhor dizer aos meus pais para só deixarem a árvore de Natal da sala, e tirarem todos os móveis, para ver se arranjamos espaço!". Primeiro, deixem-me só fechar os olhos e recordar esta época. Hummm, bom. Agora ouçamos (?) o que o Quim tem para dizer sobre isto: "Quem é o parvinho que ainda oferece presentes a mulheres? Talvez ainda haja um parvo ou outro que ofereça um ramo de flores, depois e leve a jantar fora, para depois se por de joelhos e oferecer um anel ao meio do jantar e dizer aquelas palavras que por vezes se diz apenas por dizer,(meu docinho, meu amor da minha vida, meu coração, casa comigo), e elas pensando para elas (já tenho um otário para casar).". Quim, deixa-me que te diga que, para além de um problema com as mulheres tens um problema com a pontuação. Para a pergunta: "Quem é o parvinho que ainda oferece presentes a mulheres?" eu não tenho resposta. Mas para a pergunta: "Quem é o parvinho que deixa comentários num blogue que está morto há mais de quatro anos?" a resposta parece-me óbvia. E essa coisa de o parvinho se pôr de joelhos a meio do jantar soa-me a recalcamento. Há gente que trata disso, Quim. Mas o Quim pára por aqui? Não. O Quim avança de asneira em asneira até à asneira final. E a isto: "Cada vez mais sou bombardeada por amigos sobre a não existência de mulheres fáceis. A princípio devo admitir que fiquei curiosa. Afinal, com a liberdade sexual que se vive hoje em dia, está bem que as mulheres não são fáceis, mas o acesso a elas é-lhes muito mais facilitado. Mas não, esta filosofia vai mais além. Não há, segundo eles, mulheres fáceis de aturar. E porquê? Muito simples. Porque eles querem o melhor de dois mundos, como se as mulheres fossem utensílios que se ligam e desligam com um simples interruptor. Por muito que não gostem dele, a filosofia que seguem é a do Marco Paulo, quando diz que quer uma Lady na mesa e uma louca na cama. Os homens querem namorar com mulheres selvagens, loucas, desinibidas. Que façam uma festa, que fazem furor sempre que aparecem. Que as amigas gostassem de ser e que os amigos desejem. Que cheguem a casa e façam um striptease, que aproveitem o melhor dos dias e das noites. Mas essas são as namoradas, com o interruptor para cima. Quando casam, já a coisa é diferente. É a mulher DELES (que conceito tão medieval!). E a mulher deles não é desejada pelos outros, porque ele não pode arriscar-se a ser enganado. Não pode ser louca, nem desinibida. A mulher deles (quase de burka), tem de fazer jus à imagem que criaram daquilo que deve ser uma esposa. Para isso, buscam a referência preferida, a mãe (Dos meninos da mamã também havemos de falar). Os homens casam com uma mulher sexy, e tentam transformá-la na mãe. Depois, mais à frente na vida, queixam-se de que a mulher já não é sexy, já não se cuida, já não os excita… Será que são as mulheres que não são fáceis?", o Quim comenta com isto: "Porque será que uma mulher se tinta e se veste toda sexi para ir para o trabalho e quando chega a casa, tira as suas pinturas, tira sua roupa toda sexi e veste um pijama e uns chinelos para estár com o marido? Hummmmmm....". Ora o Quim tem dois problemas, a somar aos já identificados anteriormente: à pontuação junta-se a gramática, ao recalcamento junta-se o meio ambiente. O Quim, afinal, conhece é as mulheres erradas. São mulheres que se tintam, seja isso o que for, e que tiram as pinturas (não é maquilhagem, por isso imagino o Quim a viver numa tribo). O "Hummmmmmmm" final diz-me tudo sobre o tipo de mulheres que o Quim escolheu para o acompanhar nesta vida. Mas como nem no fundo do túnel o Quim decide ver a luz, lá vai ele de comentar isto "Só há dois tipos de mulheres que, depois de experimentarem, dizem que não gostam de sexo: as frígidas, e as mentirosas.", com isto: "As mulheres são um bando de putas, sejem elas de qualquer idade. Para os maridos nunca gostam de sexo, nem o fazem de qualquer maneira, mas quando arranjam um amante fazem tudo e mais alguma coisa e só pensam em sexo.". Juro, não sei o que pensar. Quim, vá lá, senta aí e conta à Bad: tu tens um par de cornos que atravessa a Península Ibérica, não tens? A tua mulher tem um buço que só lhe cresce quando ela passa a porta de casa e olha, não te quer fod£r. E eu, não conhecendo a tua mulher, até compreendo que não seja fácil uma pessoa querer fod£r alguém como tu. É uma batalha perdida. Tu já nasceste fodido. Folgo, contudo, em saber que achas que todas as mulheres são put@as. Porque se são todas, a senhora tua mãe está no lote. E assim sempre posso dizer: Rai's partam este filho da puta deste analfabeto que encontrou um cabrão de um blogue morto onde acha que pode exorcizar as suas frustrações. Agora o que eu não sei, juro que não, é como é que já há símios com computadores ligados à net que deixam comentários em blogues.
Os erros ortográficos acima transcritos são da inteira responsabilidade do símio Quim. A pessoa ao leme deste blogue repudia não só a forma como as palavras foram escritas, mas também a forma como foram conjugadas.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!