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Tento sempre lembrar-me que não tenho de gostar das pessoas com quem trabalho. Não tenho. Claro que prefiro trabalhar com pessoas de quem gosto. Se estas forem competentes, claro. Há pessoas com quem trabalho ou trabalhei de quem gosto genuinamente e que reconheço não serem competentes para o lugar que ocupam. Há pessoas que me mexem com as vísceras, cuja voz me revolta estômago, e que nem sequer posso ver à frente mas que cumprem. E eu não tenho de deixar de gostar das primeiras nem passar a gostar das segundas. Tenho de fazer o meu trabalho e deixar que cada uma dessas pessoas faça o seu. Sem afectos nem empatias. Tenho, isso sim, de gostar das pessoas que convido para minha casa. Das pessoas com quem tomo café. Das pessoas com quem passo momentos de lazer. Das pessoas com quem trabalho não tenho de gostar ou deixar de gostar. É sempre muito difícil processar esta informação no nosso cérebro, mas quando esse momento, o do "encaixe" desta convicção (tem de ser uma convicção genuína, não pode ser uma regra, uma imposição) se dá... os dias rendem muito mais.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!