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Suponham lá que trabalham numa coisa chamada Porto Menu, cujo financiamento desconheço*, mas que suponho que exista, para tornar possível a sua distribuição gratuita, e que têm de fazer mais uma edição da revista.
Falam com os restaurantes, metem lá a publicidade deles, página sim, página sim, o que se come, onde se come, como se chega lá, quem lá vai e depois metem 60.000 exemplares a circular por sítios como (passo a transcrever):
"Esta edição do PortoMenu pode ser obtida gratuitamente, no Grande Porto, em estabelecimentos hoteleiros, postos de turismo, consulados, teatros, museus, associações culturais, profissionais, comerciais e industriais, acontecimentos e congressos, nas principais embaixadas em Lisboa, nos postos de turismo de Vigo, Pontevedra, Santiago de Compostela e Corunha (Galiza), nas delegações do AICEP de todo o mundo e, ainda, nos estabelecimentos anunciantes. Pode também ser solicitada através de contacto directo com a entidade editora.".
Ora isto é coisa que chega a muita gente, não é? Então o melhor é arranjar uma capa toda catita, certo? De todas as fotografias disponíveis, vamos escolher uma que seja demonstrativa do povo portuense, uma que faça as pessoas que pegam numa destas revistas sentirem a alma das gentes do Norte. E que tal se a fotografia for esta:
Caixotes do lixo cheios e "Rio és um FDP" grafitado na fachada de um prédio.
Porto sem photoshop, sem censura e sem noção. Gosto.
*O que era mesmo engraçado era que a CMP financiasse (parcialmente ou no seu todo) esta revista, não era?
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!