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O que Fernando Ulrich vomita pela boca fora, neste momento, já tem em mim o efeito equivalente às novelas da TVI: sei que há,mas opto por nem prestar grande atenção. Relativamente ao BPI já tomei a minha posição na "primeira" utilização do verbo "aguentar" por parte do seu presidente executivo: cancelei a conta, adeus e até ao meu regresso, que provavelmente coincidirá com a partida do Nando. Tomo a liberdade de usar o diminutivo do nome - eu que nem sequer sou dada a diminutivos - por achar que a pessoa em questão não me merece mais do que um diminutivo, já que ele próprio é um tanto "pequenino" e diminuído. Não só de bom senso e de sensibilidade, como também de léxico. Eu percebo que o Nando conheça apenas o verbo "aguentar". Eu olho para ele e penso como é que alguém aguenta o vómito. Eu ouço-o falar e pergunto-me como é que as pessoas aguentam sem lhe ir à tromba. E, obviamente, imagino que, se os outros bancos não aguentaram sem se irem financiar ao Estado, o BPI também não tenha conseguido aguentar sem ir buscar (foram 1,3 mil milhões??) o dinheirinho. E eu percebo a analogia - já que sou muito dada a analogias, algumas delas a roçar o imperceptível - do Nando. Nando sabe bem o que é comportar-se como um sem abrigo, mão estendida à espera da esmola, a necessidade que aguça o enegenho. Uns querem uma moedinha, para comer, outros querem 1,3 mil milhões, para depois poderem sentar-se em frente ao país e atirar à cara do mesmo que tem mais é que aguentar o que aí vier. E vamos lá ser realistas: eu posso ficar sem abrigo, tu - que estás a ler este email - podes ficar sem abrigo, ele - o Nando - pode ficar sem abrigo. Nós todos podemos ficar sem abrigo, vós podeis ficar sem abrigo, eles, os outros, também podem ficar sem abrigo. A constatação não tem nada de errado. Se nós ficarmos sem abrigo, temos de aguentar, pois então. É como se estiver a chover e nós sairmos à rua sem guarda-chuva. Podemos molhar-nos. E o que fazer quanto a isso? Aguentamo-nos, pois então.
O Nando é um homo neanderthalensis. Não é alegadamente um homo neanderthalensis, é mesmo um homo neanderthalensis. Não duvido das capacidades técnicas da criatura, ele há-de ter alguma qualidade, até pode ter meia dúzia de qualidades, mas a eloquência não é uma delas. Eu, por exemplo, canto pior que uma morsa. E gosto de cantar. Como é que eu resolvo isso? Canto quando ninguém está a ouvir. Porque ainda vou tendo (uns dias mais, outros menos, é como tudo) noção do ridículo. Não era tão melhor se o Nando fizesse a mesma coisa?
Já agora, Nando, aguenta lá com algumas sugestões para futuras intervenções:
Sofrer, suportar, resistir, resignar, suster, tolerar, aturar...
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!