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Um dia, há muito tempo, naquilo que podia ter sido outra vida, havia uma cliente que vendeu a um cliente e fez merda. Ora como qualquer intermediário que se preze, a cliente que fez merda tentou simpaticamente deixar o prejuízo para o fornecedor, representado aqui nesta história por esta que vos escreve. Ora a pessoa que vendeu à cliente que fez merda e que era subordinada desta que vos escreve disse à cliente que fez merda por diversas vezes e das mais variadas formas que não havia nada a fazer, que o erro foi dela e que lhe cabia a ela assumi-lo, junto com o prejuízo, mas a cliente insistia e persistia, mesmo depois de a subordinada, autorizada por esta que vos escreve, lhe ter dito que tudo bem, somos amigos e, para que no futuro continuemos a sê-lo, fica ela com metade do prejuízo e nós com a outra metade. Qualquer outra imbecil que tivesse feito merda ia ficar contente, mas não aquela burra, que não queria de todo assumir o seu erro perante quem lhe pagava o salário, digo eu que por não ser o primeiro. Ninguém competente trabalha assim. Ora neste vai mail, vem mail, ela insistia que o prejuízo havia de ser nosso, eu estou em cópia no email, penso em dar-lhe a machadada final e faço "responder" e depois penso que não, não vou ainda rebentar com ela, tenciono mandar um mail para a funcionária que está mais tonta do que uma barata por causa da coisa do empowerment e isso, mas não descarto a resposta e acho que reencaminho, dizendo "esta choradeira já me está a enervar, diz-lhe que esta é a nossa posição final e que já estamos a fazer mais do que devíamos, se ela não está contente podemos sempre voltar ao início." E vai de enviar. Percebo que mandei para ela tarde demais, quando vejo o recibo de leitura. O telefone toca e é a criatura, que junta à incompetência o estado de ofendida, que ai, ai que aquele email é ofensivo, e eu explico que ela pode estar ofendida, que o email não era para ela e era sobre ela, sim senhora, que o tom é informal e interno, que foi para ela por erro, que a forma podia estar errada mas que o conteúdo estava certíssimo. Ela amuou e meteu a viola ao saco, nunca mais se falou no assunto. Às vezes é assim, as pessoas precisam de perceber que quando alguém lhes dá a mão devem ficar satisfeitas e não devem nunca querer agarrar o braço. Odeio gente abusada.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!