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... o que raio se passa nas cabeças dos pais portugueses (de alguns, claro), que insistem em espetar o puto do nome da canalha em autocolantes colados no vidro do carro? Mas só eu é que acho que isso é perigoso? Que há pedófilos, raptores e pessoas simplesmente mal intencionadas a esfregar as mãos de contentes com tamanho desbloqueador de conversa? Acho perigoso. E inútil. E estúpido.
Quando a luta é comigo mesma, de que lado é suposto estar a pessoa que eu quero que esteja do meu lado?
The first rule about fight club is you don't talk about fight club.
The second rule about fight club is you don't talk about fight club.
"And the seventh rule," Tyler yells, "is if this is your first night at fight club, you have to fight."
Sábado, dia 14 de Fevereiro, pelas três e qualquer coisa da manhã tive uma branca enquanto conduzia. Não posso dizer que adormeci ao volante, não me lembro de ter fechado os olhos. Não me lembro de ter chegado àquele momento. Ao momento em que "acordei" e meti violentamente o pé ao travão. Não me lembro quantos semáforos verdes (espero!) passei até chegar ali. Não me lembro de ter visto o triângulo invertido a informar-me que me aproximava de uma estrada com prioridade. Não me lembro sequer de ter visto o camião que seguia na sua marcha. Não me lembro do número que marcava o velocímetro do carro na altura em que pus à prova o ABS. Não me lembro de nada até ali. Mas sei que por uma questão de um ou dois segundos isto é um post, e não um obituário. E cada vez que eu passar por ali, vou lembrar-me que uma festa é uma festa. Quando se tem sono talvez não seja má ideia ficar a dormir e esquecer a festa. Quanto ao resto, para mim, é óbvio: tudo aquilo que veio (vem e virá) desde sábado, 14 de Fevereiro, às três e qualquer coisa da manhã, é extra.
... alguém me explica o Twitter?
O mais importante é que me expliquem para que serve (para além de fazer chegar hambúrgueres à Alberta Marques Fernandes).
(badgirlsgoeverywhere@gmail.com)
Grata
... é giro. Foi por isso que troquei o PDA por ele. Não foi porque tem GPS, câmara de 5MP, agenda, rádio, vídeo, MP3, internet, MSN, jogos, e uma panóplia de outras utilidades que eu não saberei usar nem por alturas do meu 50º aniversário (diz que até faz e recebe chamadas, veja-se lá a extravagância)... Comprar coisas porque são giras é bom, se estivermos a falar de roupa, sapatos ou carteiras. Gadgets é diferente. Se não temos pachorra nenhuma para ler livros de instruções, não será pior ideia comprar coisas simples. Giras, mas simples. Não coisas que nos acordem às 7 da manhã a dizer (em inglês!) o tempo que está em Lisboa (could I care less?). Ou que comecem a ler, com sotaque "abifalhado", as mensagens à medida que elas vão chegando, independentemente de quem está a ouvir... Mas como é que se desliga a gaja? É que o meu desejo de ter um tamagotchi é nulo, e ter de andar constantemente a carregar nos botões porque o simpático aparelho se lembra de dizer que não encontra rede WLAN, ou porque está a chover em Lisboa não é uma coisa que faça muito o meu género.
Nota mental: se te parece complicado, é complicado. Não compras, tá?
Já cheguei a achar que o problema era meu. Que a ignorância de imperfeições nos casamentos ideais que me rodeavam não passava de uma abstracção minha às vidas dos meus amigos. Para dizer a verdade, que é um hábito que eu aprecio mas nem sempre pratico, sou um pouco cândida nessa área. Se se derem ao trabalho de fingir que está tudo bem (o que as pessoas têm um talento natural para fazer), eu acredito. Fico contente com as vidas que aparentemente calharam em sorte às pessoas de quem gosto, e não estou à procura de fendas na sua felicidade. Aceito-a como ma apresentam. É por isso que ainda me surpreendem com divórcios repentinos (para mim, que não divido a casa com eles) e me chocam com abruptos desabafos de problemas graves na relação. A diferença entre a surpresa e o choque reside apenas nisto: surpreende-me que se divorciem, porque I didn't see it coming. Choca-me que desabafem problemas graves porque continuam imperturbados e amenos, enfiados numa relação que só os magoa. Ou, pelo menos, é a imagem que passam quando deixam de se esforçar para passar a imagem do made in heaven... Mais de metade dos casamentos a que assisti nos últimos cinco anos acabaram. Alguns estão em crise. Os poucos que restam parecem-me bem.
Mas o que é que eu sei? Vejo-os já a caminho do Round 2 e eu ainda não me atrevi sequer a entrar no ringue para o Round 1...
Talvez por uma simples razão. Que aqui na Invicta, e de forma vernácula, se resume mais ou menos a isto:
Fod@m-me o corpo, mas não me fod@m a alma!
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!