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Programas de sátira política?

por Bad Girl, em 10.12.10

Também já não temos.

 

Foi com alguma tristeza que assisti ao último "episódio" do "Contra-informação".

Calaram-se os bonecos mais inconvenientes de Portugal.

Depois dá nisto

por Bad Girl, em 09.11.10

Neste preciso momento, naquele concurso do Malato, a pergunta é:

"Qual dos seguintes países não tem um regime comunista:"

As respostas possíveis são China, Vietname, Cuba e Portugal.

A Carla passou a resposta à Frederica. A Frederica - valha-nos ao menos isso! - acertou.

A culpa é da Carla? Não. A Carla vê o Hu Jintao ser recebido como se fosse um herói. A Carla vê o Sócrates bajular o Chávez. A Carla conhece o ditado que diz: "diz-me com quem andas...".

 

 

A Frederica, porém, não sabe o que se comemora no dia 1 de Dezembro. 

Para acabar com os programas de televisão

por Bad Girl, em 03.11.10

Gosto de ver o "Biggest Loser". Quando o MQT adormece antes do fim e me pergunta, no dia seguinte, quem saiu, eu respondo sempre: "O gordo". Por falar nisso, a SIC comprou o formato do programa, o que me parece uma bela iniciativa. A não quererem fazer merda como a RTP fez com o "Project Runway", se calhar aceitam as minhas sugestões. Por acaso só tenho uma: Diana Chaves para apresentadora (e não, eu nem sequer gosto muito DA Diana Chaves). Não estou para estar aqui a perder tempo a explicar porquê. A RTP não me ligou nenhuma. Se a SIC quiser saber como tornar este programa num sucesso, que me pergunte. Estas merdas pagam-se e a crise está para todos. Essa é que é essa. 

Presentes do zapping

por Bad Girl, em 18.10.10

O zapping nocturno de ontem deu-me dois presentes, sob a forma de incoerência. Na SIC, o júri do "Ídolos" insulta pessoas. De novo? Nada. Apenas o facto de estas pessoas estarem na segunda (ou terceira, não sei) fase de castings. O júri passou para a fase seguinte concorrentes para depois lhes perguntar o que é que eles estão ali a fazer. Faz sentido? Nem por isso. Mas engorda as audiências.  Aproximadamente à mesma hora, na TVI, na Casa dos Segredos, uma rapariga com ar de rameira lambuzava um rapaz com ar de sou-tão-fixe-com-este-ar-de-arrumador-de-carros-mas-em-formato-beto-que-deu-em-rebelde e jurava-lhe a pés juntos que, se ele saísse, ela havia de ir com ele, porque não suportava a casa sem ele. Casa onde ela entrou sozinha para (parece-me que é o objectivo) ser a última a sair. Se o rapaz saiu ou não, não sei. Mas que aposto que nem meia semana vai passar até a rapariga com ar de rameira se apaixonar de morte outra vez...   

 

Pois, caros leitores, lamento desapontar-vos, mas eu vi a primeira emissão da "Casa dos Segredos". Como vocês não fazem a mais pálida ideia do que é que eu tenho que fazer mensalmente para trazer o soldo para casa, eu podia sair airosamente desta confissão, dizendo que o fiz por motivos profissionais. Ou dar montes de allure a isto, dizendo que estou a desenvolver uma tese sobre o magnetismo dos programas mais trashy de televisão. Mas a verdade é que não. Da mesma maneira que me dá um gozo tremendo ver o Porto Canal, coisas como a "Casa dos Segredos" também me acalentam a alma. Ora (não) explicadas as razões de tamanho chafurdar na lama no serão de Domingo, tenho a dizer-vos que: WTF??? Eu não vi o início e, talvez por isso, não saiba nada sobre as regras. Percebi (OK, aquilo não é Física Nuclear) que os concorrentes têm segredos e que os outros têm que os descobrir. Nós (telespectadores) também sabemos os segredos. Mas não sabemos a quem pertencem. Alguns são um bocadinho parvos. Tipo "Já tive um bar de alterne" ou "Já fui acompanhante de luxo". Para mim 90% das mulheres que entraram naquela casa podiam ter tido um bar de alterne E podiam ter sido acompanhantes. O "de luxo" é que me lixa. Depois há um obsessivo-compulsivo (vai ser o gajo que está constantemente a fechar as gavetas), a que namorou com um jogador da selecção nacional (vai na volta e pode ser de andebol de sub-18...) e o filho da figura pública. Aqui é que a porca torce o rabo. Neste país, dá-se um pontapé numa pedra e sai de lá uma figura pública. Toda a gente aparece nas revistas, na televisão. É porque entrou num "Big Brother", porque apareceu em um episódio dos "Morangos com Açúcar" ou porque apresenta um programa no Porto Canal. Neste país a profissão mais proeminente é "Figura Pública". Esse vai ser o menos fácil de encontrar. Pode ser qualquer um. A ideia gira do programa são uns gémeos que alternam a participação no mesmo. Ora aparece o A na casa, ora aparece o B. Embora ao lado um do outro as diferenças (poucas) sejam óbvias, para mim seria impossível distingui-los. Eu, que namorei com um gémeo e, uma vez, num bar onde estávamos nós, alguns amigos e o irmão dele, eu saí da casa de banho e dei uma palmada no rabo do irmão errado... mais depressa eu achava que o tipo era bipolar.  

 

Aceito que a TV que eu ajudo a pagar passe programas pirosos, que só me incomodam a retina.

Aceito que a TV que eu ajudo a pagar passe programas populares, que só me atingem no bom gosto.

Não aceito que a TV que eu ajudo a pagar enalteça, chamando-lhe espectáculo,uma barbárie que serve meia dúzia de elites amorais que se regozijam e aplaudem uma forma de maus tratos animais.

Eu boicoto a RTP amanhã e sempre que o canal "público" me ofender na moral e nos princípios.

Eu tenho vergonha. Tenham vocês também!

 

Esclarecimento: a iniciativa não é minha; o seu a seu dono, o cartaz que encontram acima está a ser partilhado no Facebook. A indignação neste post, essa, é toda minha.

Já vos falei do Porto Canal?

por Bad Girl, em 04.08.10

Eu vejo o Porto Canal. Verdade. Às vezes, quando estou aborrecida a olhar para a televisão, sou possuída pelo espírito havaiana (vulgarmente conhecido pelo "fugir o pé para o chinelo") e lá mudo eu para o 14, onde encontro coisas como:

Dias Felizes: programa apresentado por uma Barbie com um sotaque medonho, que visita os noivos no dia do casamento. Vai à casa da noiva, à casa do noivo, à igreja e à festa. Não sei se aquela gente ganha mais do que aparecer no programa (deve ser o sonho de uma vida concretizado), mas há poucas coisas piores do que aquilo. E estão todas no Porto Canal.

Apetites: programa apresentado por um cromo com um sotaque medonho, que visita restaurantes da área metropolitana do Porto. Normalmente repete o que os anfitriões dizem, mas sempre cantando um "inho".

Exemplo: "Então, Dona Gertrudes, o que temos aqui no Restaurante Agarra a Burra?",

"Temos bacalhau à Brás"

"Bacalhauzinho à Brás"

"Coelho estufado"

"Coelhinho estufado"

(...)

O Mendonça termina sempre o programa sentado à mesa e com a assinatura (que ele próprio inventou): "Depois não digam que não há profissões mesmo muuuuuito difíceis."

Romaria do meu coração: Nunca vi. Com pena. Parece que acompanha as festas e romarias deste nosso Portugal.

La vie en rose: desconhecidos abrem revistas e falam sobre as vidas dos outros como se eles próprios fossem figuras públicas. Sandra Sá (que se aproveita) faz-se acompanhar de Bebé Moreira (quem?), Cristina Ramirez (quem?) e outra criatura que veio substituir o Tozé Santos e Sá (quem??). Vejam aqui um antigo, se tiverem paciência.

Toca a cantar: Desconheço o local onde decorre a acção deste. O apresentador (que não tem um sotaque medonho) entrevista a custo os "cantores" de karaoke que vão a concurso numa danceteria do Porto.

Há uma razão para eu não saber muito sobre os programas do  Porto Canal: tudo bem que é divertido, mas aquilo é como os choques eléctricos: ao princípio faz cócegas, mas depois incomoda. 

Para terminar, vou abrir-vos o apetite. Cá vai disto:

Foi voçe que pediu um belo canal?

Das coisas complicadas da vida...

por Bad Girl, em 29.07.10

Física quântica? Easy.

Biologia molecular? Canja.

Ciência aeroespacial? Piece of cake.

Histologia animal? De olhos fechados.

Antropologia forense? Para meninos

 

O que me lixa é mesmo o atletismo. Acabo de ouvir um jornalista da SIC dizer: "o tronco de Obikwelo foi o quarto a alcançar o plano vertical da borda, mais próximo da linha de chegada.".

A minha droga

por Bad Girl, em 26.07.10

 

Vocês já sabem o pranto que foi na minha vida o fim do Lost. Zanguei-mechorei, mas lá acabei por me resignar. Numa vida pós-Lost é tudo mais triste, muito mais insonso, chega a ser devastador. A televisão parece emitir imagens em branco, tudo é demasiado simples, tudo é bacoco. Ou melhor, era. Uma vez, em conversa com um amigo (ex) toxicodependente, ele explicava que todas as experiências que fez foi em busca da sensação da primeira vez. Por vezes "tocou-lhe". Hoje, eu, Lostaholic, tive um vislumbre do que é esse toque. De voltar a ficar vidrada no écran. De respirar coordenadamente, de forma a não interromper o raciocínio. De piscar os olhos porque tem que ser. Só mesmo Christopher Nolan para me fazer esquecer a implicação com Leonardo di Caprio. Só mesmo "Inception" para me fazer acreditar que consigo "tocar" novamente a magnífica sensação de ficar absorvida na história.

E afinal...

por Bad Girl, em 25.07.10

... eu tinha razão. Pronto, está dito.

 

Claro que podiam ter feito a coisa bem feita, era só seguirem as minhas directrizes. Mas não, quiseram inventar. Ah, somos tão criativos, vamos fazer da Nayma uma apresentadora. Esqueceram-se daquela coisa que é suposto os apresentadores de televisão terem que é... como é que se chama? Isso, boa dicção. Só vi coisas mais mal apresentadas no Porto Canal. Para não falar do júri. Mas o despontamento é tanto que tenho que digerir melhor, antes de voltar ao assunto.

 

Sugestão (agora que fizeram merd@ vão aceitar o que tenho para vos dizer?): mantenham por aí a "Rojinda". Pode ter um "xotaque " de fugir, mas mais nada vai manter as pessoas a verem esse programa. Que podia ter sido tão bom... 


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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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