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Por aqui vamos assim...

por Bad Girl, em 18.11.14

Não raras vezes e pelas razões mais descabidas do mundo (trabalhar ao fim‑de‑semana, atender chamadas fora de horas, passar uns dias fora de casa), no último mês e pico tenho andado a dizer a MQT "tu é que me obrigaste a aceitar este emprego!". Ele, obviamente, já não me liga nenhuma nestas coisas. Não é uma inverdade, mas ele 'obrigou-me' porque eu precisava muito daquele empurrão. Por uma razão que me ultrapassa (vai-se a ver e é PDI), desenvolvi nos últimos anos uma enorme resistência à mudança. Tanto que, quando me convidaram para fazer parte de um outro projecto, subida hierárquica, mais dinheiro, melhores condições, eu... hesitei. Hesitei mas de um hesitar tão irracional que, quando liguei para o meu actual chefe a informar que aceitava a proposta, suava em bica. Eu não transpiro. No Brasil, no Verão, na sauna. Não transpiro. Quase nunca. Ainda bem que ele me 'obrigou'. Ele, bicho carpinteiro sempre ávido de novos projectos, não conseguia perceber o porquê da hesitação. Não entendia qual era a dúvida. A dúvida, explico-lhe eu, era um enorme buraco negro, cheio de incertezas. A dúvida era o desconhecido. Hoje, um mês e pico depois, agradeço que ele me tenha 'obrigado' a aceitar um desafio que eu, lá num fundinho do meu ser, achei não ser capaz de vencer. E, não fosse ele, talvez eu tivesse transpirado menos, ao dizer 'não'. Hoje quase não me lembro do que deixei para trás há tão pouco tempo. Sou assim, hesito em mudar e depois nem chego a sentir falta. Às vezes tenho saudades de pequenas coisas. Afinal, o meu emprego anterior não me fazia infeliz. Gostava da equipa, de quem me custou separar. Gostava do trabalho, que executei bem. Gostava dos colegas. O salário não era mau. Não pagava o meu trabalho, isso nunca paga, mas não era mau. Contudo, quem se pôs a jeito para receber convites fui eu. Subconscientemente? Inconscientemente? Não sei. Sei que li algures que 85% das pessoas não deixam as empresas, deixam os chefes. E isso há-de ser verdade.



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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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