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A única pessoa que conheço que foi presa (detida, whatever), foi-o no local de trabalho, a meio do dia, no meio dos colegas. Não corria risco de fuga, aparentemente nem sabia que estava a ser investigada, a polícia sabia onde vivia e os seus hábitos. Não houve flagrante delito, e o crime (apesar de hediondo) não foi de sangue. Nesse dia a notícia foi servida nos telejornais (foi assim que eu soube) e no dia seguinte fazia capa de jornal. Nesse dia, e durante semanas ou meses, pormenores do caso foram expostos, discutidos, revelados. O modus operandi pode não ser o correcto, mas quem está a tentar fazer de Sócrates um mártir ou quem vê por trás da 'humilhante' detenção uma cabala devia mudar o argumentário. Sócrates só não teve tratamento especial. Porque, convenhamos, é um cidadão como outro qualquer. Por outro lado, apraz-me perceber que ninguém (de entre as viúvas e os órfãos do senhor) põe em causa o conteúdo, apenas a forma. Diz-me muito, isso.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!