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... sorry!
O prémio terá de ser dado aos piratas somalis que assaltaram, nem mais nem menos do que um navio de guerra espanhol.
Melhor do que: "Segundo o meu Franck Muller de € 4.000,00, é uma da manhã. Vou aproveitar e passar ali na Zona J. Passo em casa para deixar os € 8.000,00 que trago no bolso? Nã....", só: "Olha, está ali um navio de guerra totalmente equipado e cheio de militares. Que tal se pegássemos em meia dúzia de espingardas e fossemos lá os seis?"
E dizem vocês: Bad, o prémio é injusto, os piratas não tinham como saber que aquilo era um navio de guerra.
E respondo eu: permito-me discordar, o barco tinha este aspecto:
I rest my case. O prémio está entregue.
Ricardo Quaresma vai a Chelas. Melhor: Ricardo Quaresma vai à Zona J, cenário cinematográfico português, de madrugada. Ricardo Quaresma vai à Zona J, de madrugada, ao volante de um Audi R8 (aposto que é branco), com € 8.000 na carteira (a malta tem de andar com trocos no bolso, não vá querer ir tomar um café ou isso) e jóias tão variadas quanto discretas, no valor de € 44.000. E, pasmem-se!!!!, não é que foi assaltado????????????????????? Que coisa estranha. O tipo até nem levava o néon a dizer "Assaltem-me!". Há coisas que não dá mesmo para entender...
... em que começas o dia de cabeça enfiada na retrete a vomitar e pensas: "ai, f#$%$#-se, será que estou grávida?" para logo a seguir, aliviada, pegares nos dois tampões que separaste para pôr na carteira e dizes, pela primeira vez na vida "graças a Deus que estou com o período! Talvez seja só uma gastroenterite, ou isso...".
Em Dezembro de 2010 a SIC transmitia uma Grande Reportagem com o título "Ensaio sobre o luxo". Para além das ridicularias cuspidas pela pobre da Jô Caneças, que duas vezes por ano tem uma trabalheira terrível a organizar festas lá em casa, aparecia também Carlos Saraiva, apresentado como o maior empresário do segmento de hotelaria de luxo em Portugal. Em Setembro deste ano, já a minha amiga A. tinha visto o subsidío de férias por um canudo e já havia obras CS paradas um pouco por todo o país, a SIC repetiu a reportagem. Carlos Saraiva voltava a aparecer, dono de 2 jactos privados e 14 hotéis de luxo, pessoa que teve a felicidade de poder guardar todos os carros que já teve. Engenheiro de formação, piloto por paixão e empresário por vocação. Palavras do próprio. Vocação estranha esta, que deixa pessoas sem salário durante meses. Quantos são já, A.? Quatro? Cinco? Hoje a mesma SIC, que dedicou 15 minutos de reportagem aos luxos do empresário Carlos Saraiva, lá passou uma discreta reportagem da manifestação dos empregados do grupo CS que estão há meses sem receber, que passam fome e que já não podem pagar a renda. Curioso que ninguém se tenha lembrado de ir buscar esta reportagem, como eu fui.
Mal por mal, antes Jô Caneças. Pode ser uma parolinha vestida com os piores modelos que a alta costura se lembrou de produzir, mas não mente com quantos dentes tem na boca, não finge uma coisa que não é.
"O luxo do superfluo, o luxo do extraordinário, o luxo daquilo que não é necessário hoje não se chama luxo. Chama-se loucura ou chama-se outra coisa qualquer." Palavras do senhor que tem 14 hotéis, 2 jactos privados, todos os carros que comprou até à data e que não paga aos empregados há meses. Para mim também se pode chamar outra coisa qualquer. Amoralidade, por exemplo.
Parece que agora se coloca a hipótese de convidar os detentores de cargos públicos em Portugal a revelarem que pertencem a sociedades secretas. Eu fui apanhada a meio da viagem, já o "trem estava andando" mas, ainda assim, discordo. Até porque, se revelada, a coisa deixa de ser secreta, parece-me. O primeiro tipo que pertence à loja sei lá do quê revela-se e, voilá!, a sociedade deixa de ser secreta e os outros 10 tipos que lá andam já não precisam de comunicar nada a ninguém. E também temos a coisa da relevância. Será assim tão relevante nós sabermos que o deputado "A" é maçom (whatever that is, sei zero sobre o tema) ou que o deputado "B" é do clube da Mônica? Claro que é relevante, e pertinente, saber que Luís Montenegro, pessoa que investigou as fugas de informação das secretas para a Ongoing pertence (pertencia, parece que fechou) à loja Mozart49 que, por coincidência, era também poiso de Jorge Silva Carvalho, ex chefe das secretas e actual quadro da Ongoing e de mais meia dúzia de pessoas que pertencem à Ongoing, ao SIED, ao Governo ou à oposição. Mas não é relevante pela pertença à dita loja, mas sim pelo facto de "jantarem" todos juntos. Se se tivessem encontrado todos numa marisqueira em Matosinhos para trocar cromos também seria relevante. Ou se fossem todos correr juntos para o Parque da Cidade. O importante da notícia do Expresso desta semana não é, a meu ver, o facto de haver maçonaria e de haver deputados e empresários e tudo quanto mexe influências que lá acabam por parar. Parece-me que estamos a desviar a atenção do que realmente importa neste caso e não acho que seja inocente. O que é importante é que estas pessoas se encontraram e mantiveram relações (nada de porcalhices, presumo) durante um período de tempo e que o resultado dessas relações foi, sobretudo, o benefício do próprio bolso de forma desonesta, prejudicando o contribuinte que também sou eu, e é por isso que esta história também me diz respeito. Quanto a revelar a pertença ou não a sociedades secretas, deixo que Brad Pitt explique (só valem as duas primeiras regras).
A Guida andava desaparecida já há muito das mui nobres vistas deste blogue. E a culpa, essa, era unicamente dela. Pois se a Guida deixou de aparecer, deixou de gatafunhar no Correio da Manhã e fechou o clube das virgens por rebentamento voluntário do hímen, que mais poderia a criatura fazer para voltar a merecer a atenção desta que vos escreve? Perdida que estava a virgindade, a Guida não tinha qualquer interesse para o publico em geral e para mim em particular...
NOT! Isso pensava eu! Mas sempre me disse Bad Mum, dona de um mestrado na arte de viver, que não duvidasse nunca da capacidade que os parasitas têm para se regenerarem. Se eu achava que isto era o pior que a Guida conseguiria fazer, nada sei sobre a pobreza humana. Ei-la, mais emputecida do que nunca, trocando impressões com Manuel Luís Goucha no "Você na TV" desta manhã. Para os que querem ser poupados a uns tortuosos mas hilariantes 13 minutos e 35 segundos, passo a resumir:
- Guida vestiu-se de Barbie para ir ao "Você na TV" apresentar as maminhas novas e o seu projecto musical.
- Guida leva consigo um amigo de longa data, finalmente faz-se(-me) luz sobre as razões da tão adiada queca primeira.
A segunda foto é para acrescentar que o projecto musical é infanto-juvenil e que a Guida e o moço das meias cor de rosa são mesmo ridículos e não é um problema de angulo.
A canção diz não sei quê do xixi, e sonhar para depois dormir melhor, e o playback é miseravelmente feito.
Agradeço à Andreia, não só pela óptima companhia hoje ao almoço, mas pela partilha desta notícia, demasiado boa para ficar perdida no universo dos programas da manhã. Mundo, cá está a Guida. Emputecida, como ela gosta.
Ida primeira ao veterinário, onde se descobre que Sô Dona Cadela, vá-se lá saber como, "ganhou" uma gastroenterite e se coloca a possibilidade de ser algo mais sério porque, e passo a citar a veterinária: "estava com muito má cor".
Cadela colocada a soro, pata rapada, sangue tirado, picadela com medicação aqui, outra picadela com medicação ali.
A conta:
Ida segunda ao veterinário, para mais soro, mais picadelas, resultados de análises, ração de dieta (à base de lagosta, aposto).
Diagnóstico: gastroenterite. Pura e simples.
Total da conta:
Tive muito gosto, sim?
Este título não é irónico, lamento. Espera-se que de 2011 se digam cobras e lagartos, se cuspa para o chão e se bata na madeira à simples menção do seu nome. Mas 2011 tratou-me bem. Sei que o não fez à maioria das pessoas, mas eu não tenho razões de queixa. Antes pelo contrário. Claro que chorei em 2011. Mas ri mais. Claro que tive saudades do emprego antigo. Mas só porque tinha um emprego novo. Claro que odiei pessoas e lhes desejei mal. Mas as que amo estão bem. Claro que me faltou dinheiro para fazer tudo o que queria. Mas tive dinheiro para fazer mais do que aquilo que apenas precisava. Claro que houve pessoas que me desiludiram. Mas houve mais pessoas que me fizeram sorrir. Claro que eu podia concentrar-me apenas e só pensar nas vezes que chorei, nas saudades que tive, no ódio que senti, no dinheiro que não chegou e nas desilusões que me ofereceram durante 2011. Mas não. 2011 também me deu isso: a capacidade de procurar a janela quando a porta se fecha.
... mas posso perfeitamente falar-vos sobre as relações erradas, usando Sinéad O'Connor como case study.
Por onde começar?
- Erro 1: Escrever no site pessoal que se está numa "desperate need of a very sweet, sex-starved man" ; "no younger than 44, must not be named Brian or Nigel, must be blind enough to think I’m gorgeous, has to be employed and he has to like his mother.". E não é lá por causa do sex-starved man, que isso parece-me muito bem. Agora "Like his mother"?. Miss Sinéad quer um menino da mamã? Depois venha-se queixar que ele diz que a canja da Sinéad não é má, mas a da mãezinha é que sim senhora.
- Erro 2: Casar ao fim de 4 meses com o tipo que respondeu ao anúncio acima. Filha, há funcionários no MacDonald's da Boavista que levam mais tempo a entregar o CBO. 4 meses?
- Erro 3: Ser-se a Sinéad O'Connor e casar com um conselheiro de drogas. É tipo eu casar com acólito. Ou, pior, com um benfiquista.
- Erro 4: Ser-se a Sinéad O'Coonor, casar com um conselheiro de drogas E ir com ele comprar droga 3 horas depois do casamento.
Em suma, Miss Sinéad queria uma queca doce com um homem selvagem com mais de 44 anos. O que Sinéad arranjou foi um casamento com um menino do coro e da mamã, de apenas 38 anos e com o emprego errado.
Dica da Bad para isto das relações erradas: se sabem o que querem, não se ponham a ceder. Mantenham-se focados no objectivo. O suficiente não chega no que toca à coisa do amor (nem do sexo, já agora).
Mais aqui.
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!