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Uma ex-colega mandou-me uma mensagem de Natal muitíssimo querida. Foi reencaminhada à pressa e ela não retirou a assinatura da pessoa que lhe mandou a mensagem a ela. Pessoa essa que é uma besta quadrada por quem nutro o mais puro dos desprezos.
Uma das pessoas de quem mais gosto ofereceu-me um livro, com dedicatória e autógrafo do autor. Esse autor é das piores pessoas que tive o (des)prazer de conhecer e o meu estômago revolta-se só de ouvir o nome dele.
Se era uma mensagem que o universo me queria mandar, tipo “esquece o passado”, “deixa de ser rancorosa” ou “dá a outra face”, era bom que tivesse escolhido uma altura em que não se comesse bacalhau e as casas não tresandassem a canela. É que, à partida, eu não sou propriamente uma pessoa que releva o mal que os outros lhe fazem. Quando estou com fome, então...
Bom Natal, e isso...
(ai, que pindérica, ela diz "prendas", não diz "presentes")
(ela por acaso diz das duas maneiras, até porque é o que se pode fazer com sinónimos...)
(sim, mas "prendas" é pindérico!)
(pindérico é o novo-riquismo, que se lembra de ostracizar palavras sem qualquer razão...)
Certamente no meio dos embrulhos houve prendas que vos desapontaram profundamente. Não desesperem. A minha amiga J. aceitou a nomeação pública de parte da lista dos seus presentes de Natal, para que todos possam ver a sorte que têm:
1 Casaco de pura lã virgem que ela conta usar... nunca.
1 par de meias da mesma pura lã virgem que ela está a pensar usar... um dia.
1 gorro de pura lã virgem que ela quer usar... em 2014, de madrugada, para ir pôr o lixo à rua.
1 par de chinelos de pura lã virgem que ela já usou.
1 cachecol (adivinhem lá qual o material de que é feito) que ela quer usar para fazer pendant com o gorro.
La pièce de résistence foi, porém, um belo porta-chaves, feito de um material que vocês nunca poderão imaginar, com a sua inicial. Este foi logo usado para calçar uma mesa que abanava um bocado.
É caso para dizer que, enquanto houver uma feira de artesanato às portas do Natal e mesmo à porta da casa da mãe dela, ou enquanto houver ovelhas "virgens"... ela tá fodid@! Ela e as ovelhas. À conta dos presentes dela há-de andar por aí um rebanho inteiro cheio de frio.
Pussycat dolls e Carmen Electra... parece-me uma bela maneira de desejar Bom Natal a todos!
Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!