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Aquele estranho momento...

por Bad Girl, em 11.01.12

... em que começas o dia de cabeça enfiada na retrete a vomitar e pensas: "ai, f#$%$#-se, será que estou grávida?" para logo a seguir, aliviada, pegares nos dois tampões que separaste para pôr na carteira e dizes, pela primeira vez na vida "graças a Deus que estou com o período! Talvez seja só uma gastroenterite, ou isso...".

 

 

Desta vez foi na aletria.

Se atentarem na imagem há cabeça, há bracinhos, há uma perna direita, há uma perna puxada atrás e há uma bola.

 

A mensagem parece-me óbvia: vamos arrasar no Euro 2012. Caso o universo não considere esta interpretação válida e/ ou discorde de algum ponto desta leitura, queira fazer o favor de mandar mensagens escritas.

 

Caso o universo não esteja a enviar-me mensagens e aquilo seja apenas um bocado de aletria agarrado a uma colher, maluca é o raio, está bem?

Ontem coloquei os discos do fogão na banca. Deixei-os por lá uma meia hora e, quando os fui buscar, os céus tinham decidido mandar-me uma mensagem:

 

Não sei bem se era Jesus se o Michael Jackson. Pelos lábios, ainda podia ser a Angelina Jolie, que de viva já vai tendo pouco. Logo quando ia chamar a TVI veio um senhor com um pano absorvente e limpou a imagem do Messias. A mensagem cá ficou: metes-te nas limpezas, começas a ver coisas. Pelo sim, pelo não, não vou limpar mais nada nos próximos 2 meses. Ainda me aparece o Kim Jong-Il.

 

Lá está, quando não se fala fashion...

por Bad Girl, em 07.11.11

Aborrecida como uma pescada, cansada da lengalenga do trabalho-casa, casa-trabalho, dou por mim a folhear a TimeOut Porto, que estava para ali esquecida, na mesa de café de alguém que, provavelmente, se diverte mais do que eu. E aquilo é tudo novidades: restaurantes novos que eu mal conheço (e só de ouvido), restaurantes novos sobre os quais não sei nada, e bares... bares em zonas que, na altura em que eu saía à noite, eram desertas.  E pronto, dizia eu que folheava a revista, página atrás de página, a lamentar-me da vida pacata que levo quando dou por mim a perceber que, contra todas as minhas expectativas, ainda estou cá para as curvas: afinal, a TimeOut deu duas páginas (seriam três?) ao spot do momento: o Hospital CUF. Oh, meus amigos, e se há pessoa que frequenta esse lugar da moda sou eu: ele é imunoalergologista, ginecologista, dentista, dermatologista,... Nunca fui lá numa de curtir, até porque não sabia que era suposto, mas tenho vacinas para as alergias já no fim do mês, e ninguém pense que saio de lá antes das seis da manhã. Aliás, bem vistas as coisas, faz sentido. Tem movimento. Consumo obrigatório (oh, se tem). Substâncias químicas que podem perfeitamente pôr a pessoa num estado de relaxamento total. Agora não sei se o facto de conhecer lá um médico e duas enfermeiras está ao nível de conhecer o tipo do bar e o porteiro.

Reininho, põe os olhos neste moço

por Bad Girl, em 02.08.11

Este post só serve para quem via o "Último a Sair" (saudade!).

 

A partir do momento em que o Damião bateu com a cabeça, perdeu o sotaque açoriano e começou a balbuciar cenas alucinadas, parecia que os diálogos (?) dele tinham sido escritos pelo tipo que escreve as letras dos GNR.

 

 

 

Espadarte poeta monta-te outra vez na tua mota e regressa para Santarém.

Tenho algum esquentador nos dentes?

Baguete mista de semáforo para levar.

Queres leite? Não posso, porque só calço o 42.

 

Alguém que faça os arranjos, ainda ganhamos um disco de ouro!

Guida, és um monstro, sabes? Teres perdido a virgindade foi a pior coisa que me podia ter acontecido.

Antigamente, se eu visse esta notícia, ficava com uma pontinha de inveja.

Agora, depois de tu teres comparado o pénis que te rebentou com o hímen ao animal mais encantador do mundo, quando leio "Rita Pereira realiza sonho e diverte-se com golfinhos" a única coisa que me passa pela cabeça é: "Olha a ordinária!". Graças a quem? A ti. E ao alegado golfinho que fez o obséquio de te comer. Isto para não falar da figura que fiz quando ouvi um puto cantar no supermercado: "Eu sou o Vicky, o pequeno golfinho, bato com as barbatanas, vem daí amiguinho...". Gostas de bichos, não gostas? Pois olha... cabra!  

Ao que parece, o Guilherme e a Catarina, pensando o pior dos seus convidados, decidiram não arriscar e mandaram um manual de instruções com os convites. O livro, que aparentemente não terá sido escrito por Paula Bobone, dá umas dicas aos plebeus para que estes não façam má figura durante a cerimónia. Eu acho bem. Mas não posso deixar de pensar como seria um convite enviado a um qualquer português:

 

Caro convidado, não querendo ferir susceptibilidades, Carlos, o pai do noivo,  quer deixar-lhe umas recomendações para que não faça figuras tristes durante o casamento do seu filho Guilherme:

1 - Não vamos colocar fitas de tule. Não fique à espera que lhe entreguem uma fita antes, durante ou após a cerimónia religiosa. Guarde a antena do carro para coisas mais importantes.

2 - Há um lado para os convidados da noiva e outro para os convidados do noivo. Não é para ficar no lugar onde o padre não consegue vê-lo a dormir.

3 - Isto é o casamento real. A chamada que tem a tocar polifonicamente no seu telefone não é mais importante.

4 - Não, a noiva não deve chegar atrasada. Você muito menos.

5 - Tal como é suposto você preservar a antena do carro, a buzina também não deve ser usada até à exaustão. Melhor: a buzina não deve ser usada. Ponto.

6 - Branco e preto não são cores para o vestido da sua senhora. Há milhares de outras cores.

7 - Não tire o casaco. Não porque já saiu da igreja, não porque já se sentou, não porque está um calor do caraças, não porque o tinto já lhe está a subir à cabeça. Não.

8 - Não deixe que a sua senhora se atreva a tirar os chinelos do saco plástico. Não consegue dançar de saltos, não levanta o rabo.

9 - Sim, os copos são de cristal. Não precisa de lhes bater com o garfo.

10 - "Beijo, beijo!!".... não me parece.

11 - Guarde as notas. Não vai haver leilão de gravata, não vai haver leilão da liga.

12 - É Inglaterra. Eles não conhecem o "Apita o comboio". Até pode ser giro, mas já viu as horas que era preciso perder para explicar ao Berlusconi que as mãos são para pôr nos ombros, não no rabo (nem nas mamas)? 

 

Ainda assim, não deixa de ter piada imaginar a cena: a Camila de branco, a clamar por atenção. Os Rolls Royce da monarquia a apitar pela MI5, com tules nas antenas. O Carlos a tirar o casaco e a meter a gravata na testa. A Rainha-mãe de chanatas e a crème de la crème do social europeu a fazer comboio. Priceless. 

A analogia das analogias

por Bad Girl, em 11.04.11

Há uma analogia que, a meu ver, é o epítome de todas as analogias que se podem fazer. Que eu posso fazer, pelo menos.

Ora vamos lá a isto: não é por se meter um cartaz a dizer "Hotel de 5 estrelas" à porta de um bordel que o mesmo deixa de ser uma casa de put@s. As coisas não são o que queremos que os outros achem que elas são, mas sim o que são, efectivamente. E, mais cedo ou mais tarde, até os mais incautos irão perceber.

 

E pronto. Este é o zénite das analogias. De aplicabilidade transversal. Experimentem lá.

Dos paralelos (ela tenta, tenta, tenta...)

por Bad Girl, em 24.03.11

Estava aqui a ouvir a brutal banda sonora de "127 Hours" e estabeleci um paralelo que não é só um paralelo. É o príncipe dos paralelos. Claro que se não viram o filme e não sabem a história de Aron Ralston dificilmente acharão alguma graça ao mesmo (paralelo). Ainda que tenham visto, é possível que não achem graça, mas eu não tenho culpa do vosso mau feitio...

 

Adiante, Aron Ralston (Portugal) é um tipo que vive na sua. Não liga a ninguém, não atende o telefone, não tem amigos, não se afeiçoa, quer é arriscar a vida e continuar a olhar para o seu umbigo. Quer dizer, não liga a ninguém, não. Porque quando vê miúdas giras, Aron sai do seu caminho, apenas e só para flirtar com elas. Aron Ralston (Portugal) é irresponsável e, de uma forma muito pouco inconsciente, sabe-o. De tantas vezes Aron foi passear para o deserto, sozinho, egoísta, que um dia havia de acontecer o pior. Caiu no buraco. Ficou com o braço preso numa pedra e com a vida em suspenso. Durante o tempo em que Aron esteve preso,between a rock and a hard place, analisou a sua vida e, algures no meio das 127 horas, chegou à conclusão que toda a sua vida, o seu comportamento, as suas escolhas o levaram exactamente àquele momento. Foi ele que "chamou" aquela pedra. Ainda com o braço preso, Aron sobrevivia, enganado com a "amizade" de um falcão corvo que sobrevoava soberana e indiferentemente o buraco onde Aron estava preso. Ora Aron podia ser irresponsável, mas não era burro. Sabia que, para se safar, precisava de optar pelo "mal menor". Ainda assim, depois de decidir que preferia perder o braço a perder a vida, Aron viu-se à nora. Porquê? Porque se preparou mal para esta viagem e deixou o canivete suíço em casa. Levou o canivete dos chineses, o que estava mais à mão. Essa "balda" quase lhe custou a vida. E assim está Portugal. No buraco, já sem braço, a correr como se não houvesse amanhã para onde acha que deve. O mal está feito. Melhor teria sido que tivesse avisado para onde ia, que se tivesse preparado. Mas nada disso aconteceu. Já está sem braço, sem forças e agarrado a um fio de vida. No final do filme, Aron pede ajuda. Acaba por viver sem o braço, levando uma vida em tudo semelhante à que levava antes deste episódio, mas diferente nos básicos. Diz para onde vai, fica contactável e prepara-se para cada viagem. Ficou responsável. E um braço não é um preço alto a pagar, se a vida estiver no outro prato da balança. 

 

 

 

 

(O vídeo da música que levou a isto foi o melhor que se pode arranjar...)

Explicação da fusão

por Bad Girl, em 20.01.11

De todas as coisas que têm sido escritas sobre o nome (?) da criança da Lucy e do Yannick, há uma dúvida que assola a alma das pessoas e que eu pretendo esclarecer: as pessoas não percebem onde é que está a fusão dos nomes dos pais em "Lyonce".

Tão fácil... eu explico:

L de Luciana

Y de Yannick

Once de "o número de fusões que tivemos que fazer até a Lyonce ser concebida"

 

Fácil, não é?

 

 


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Ao contrário da maior parte das pessoas, não vou pôr-me com falsas modéstias: sou gira, sou inteligente, sou interessante. Mas também sou Má... como todas as mulheres, não é? Como perceberão com as leituras, e como este é um reflexo de mim, naturalmente tenho um blog bipolar!

 

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